31 de outubro de 2012

E Quem é Ela? Ela é Victória!

E logo hoje!
Ah, e foi hoje?!
Há de ter sido
E não por falta de se saber
Mas por que há de ser
E neste redundante e nada cotidiano dia
Ela há de ter nascido!
Mas que loucura?!
Como pode ter nascido?
Nascido assim?
Nascido como ela!
E quem é ela?
Ela é Victória!
E quem há de ser?
Há de ser a estranha, aliás
A Extranha!
Aquela que Devora,
Que come
E que consome
O saber! Livros?
Histórias? Contos e Encantos?
Tudo isso e Mais um pouco! E por quê?!
Porque ela é Victória!
Com seus cabelos voantes
Com seus degraus insanos
Seu sorriso desengonçado!
Suas histórias cativantes
Suas opiniões de tão sinceras
Quase inconstantes!
Vão caminhando e buscando
Apenas encontrando
Mas quem é ela?!
Ela é Victória!
A arte, a música, o rock!
Ah, ela gosta e como gosta!
E por quê?!
Oras! Ela é Victória!
E quem dera eu, Com tão pobres palavras
Poder descrever
E Por quê?!
Porque ela é Victória!
Mas afinal, o que de fato importa?!
Nada há de importar,
Afinal hoje só temos que comemorar!
E eu?
Meus parabéns a lhe desejar
Mas afinal, por que fazê-lo?
Basta responder:

E quem é ela?
Ela é Victória!

30 de outubro de 2012

Uma Noite Diurna - Por que tudo é tão Cinza?


O Mundo Hoje Parece tão Cinza. Me parece que as cores se esvaíram... Aliás, esta é uma verdade: elas sempre se esvaem. É tão rápido e forte. Tão desajeitado e frio. Às vezes dói, mas às vezes acalma. Eu realmente não sei, mas este mundo ele parece tão cinza.
As cores vêm e voltam, como sempre fizeram, se perdendo e se esvaindo. Há, afirmo-te, é belo! Não que de todo seja ruim, pois não é. Até, muitas vezes, me agrada. Faz-me reflexivo, pinta meu mundo de novas cores. Mas outras, é engraçado, ele me faz triste, depressivo. Mas como um todo: é diferente.
O Mundo Cinza me traz sentimentos diferentes de tudo que já senti, e não é algo habitual, ele apenas surge e quando surge: BAM! Ele me faz ver as coisas de outra forma. É agradável, e muito. É tão profundo... É tão profano... é um sentimento indescritível. Não estou nem bem, nem mal. Nem muito feliz nem muito triste. E muito menos estou normal. Apenas é uma parcela, extranha (sim, com x) parcela de meu eu que busca incessantemente uma introspecção na noite diurna.
É engraçado, e como é, se ver em um humor que lhe é cara e assim sendo não o é. O Mundo Cinza faz de mim sério, reflexivo e compreensível. Ao mesmo tempo em que me retira a graça e aplica a seriedade incaracterística de meu ser. Tudo se resume a uma fase de espírito, há um mundo (mais um deles) onde sou apenas mais um deus pagão, um mundo onde busco a reflexão, a loucura e a perdição. Onde só posso encontrar a razão. Em meio a uma tormenta de paradoxos, de loucuras, insanidades e devaneios. É tão louco, que de louco se torna belo.
E não que a loucura não seja bela, mas apenas sei que quero, mais uma vez, me perder neste mundo sem cores. Onde a luz não tem vez. Quem dera poder, e olhe que haveria de querer, no fim, este nada mais é do que um, dos muitos, inconstantes e devaneantes humores deste infeliz autor.

29 de outubro de 2012

A Profana Lua Que À meus Olhos Alitera

Sob o brilho da Loucura
Profano a Solidão
Não sei mais se posso encontrar a Razão
À Muito me perdi
E por isso me Iludi
Mas que faça do meu mundo a sua perdição!
Oh, Nostalgia do Destino
Irrefutável Noite fúnebre
A Lua me Olha com tão belos olhos
As lágrimas caem
O Desespero grita
É tamanho que nem posso ouvir
Só sei! E como sei!
Que não mais poderei resistir
Ah, a beleza do profano me instiga
É nostálgico, constrangedor e sujo
Torne-me a aliteratura do seu fim!
E que me perdoem o neologismo
A Aliteratura de meu ser, enobre: enegrece: e apodrece o meu querer!
Enfim este foi um fatídico fim.

27 de outubro de 2012

Quando será que Perdi?


À medida que Vivo
Perco os Sentidos
É Engraçado Notar
Friamente Vago
Tortuosamente Ando
Raramente Escuto
Às vezes Enxergo
Nem sempre Falo
Adoraria Cantar
Mas quando Percebo,
Só o que Vejo
É a beleza
A beleza de um Mundo
Que não posso Enxergar
Quem dera eu Pudesse
Quem dera me Permitissem
Quem dera eu Fosse
Quem dera eu Queresse
Apenas Gostaria
Apenas Sonho
E só no sonho Fico
Adoraria
Recuperar meus Sentidos...
(?)

O Ministério - Capítulo 1: Parte 4


Peço que me perdoem pelo tempo sem postar... Acabei cometendo um errinho. Pensei que já estava no final do capítulo por aqui, mas na verdade ainda falta algumas coisas. Duas ou três partes antes de concluir o capítulo 1. Ah, aproveito para notificar que depois que concluir o cap 1 vou dar um tempo nas postagens d'O Ministério, porque estou sem tempo de mexer nele. Enfim, espero que gostem. Boa leitura. =D

Capítulo Um: A Chegada - Parte 4


Ao lado de Gato Negro três pessoas. Dois homens e uma mulher. À sua direita um homem alto com pouco mais de 1,90 metros. Sua pele era morena, seus olhos castanhos claros. Seu cabelo? Um moicano pontiagudo completamente negro, sendo que aquela era a única parte que possuía cabelos naquela cabeça quase completamente careca. Estava sem camisa, com uma calça larga e confortável de cor branca, que assumia uma extensão cônica: nos tornozelos era fina, porém à medida que subia pela canela se tornava larga, até alcançar a cintura, a qual era presa por uma corda. Suas roupas lembravam muito às de um capoeirista, apesar de suas calças serem bem mais largas.
Sob aquela luminescência seus músculos muito bem definidos pareciam ainda mais belos. O abdômen mostrava o resultado de um árduo e trabalhoso treinamento, assim como seus braços, pernas e peitos. Cada centímetro de seu corpo mostrava-se muito bem definidos e trabalhados. Era óbvio o quanto este homem prezava por seu corpo, mas é claro que nem tudo são flores. Havia também cicatrizes, e como havia. Algumas menores, já outras maiores. Mas uma que muito chamava a atenção era um corte horizontal em sua bochecha esquerda. Digamos que era como um “charme a mais” naquele espécime belíssimo e muito bem trabalhado. Falando em charme, não podemos esquecer a esmeralda em formato de losango que jazia em sua orelha direita.
Enquanto na direita de Gato Negro havia um homem alto e corado, à sua esquerda o caso era um pouco diferente, aliás, muito diferente. Havia lá homem um pouco mais baixo, este tinha 1,78 metros e possuía uma pele alvíssima, lembrava até um defunto de tão pálido. Seus olhos eram azuis, azuis como o mar ao receber os raios solares matinais, porém eram calmos como um lago, mas um lago muito, muito, muito parado. Sua face era de uma beleza diferente, ao mesmo tempo em que ele parecia ser triste e melancólica, sua expressão demonstrava um desinteresse extremo no que quer que estivesse a ocorrer ali. Seus cabelos iam até metade de suas orelhas, sendo loiros e extremamente lisos. Tão lisos que desciam até suas orelhas perfeitamente, sem um único fio rebelde. E possuía uma franja de meia lua que cobria toda a sua testa, chegando bem perto de cobrir seus olhos.
Usava uma luva branca e justa, o detalhe que mais chamava atenção era a costura negra que, apesar de estar em sua palma, chamava muita atenção por envolvê-la formando um símbolo. Aquele símbolo estava em suas luvas, capa e túnica. Aquele símbolo parecia ter um valor místico profundo, ou quem sabe era apenas um símbolo particular aquele Ministro, fosse como fosse, aquele símbolo estava claramente estampado nas vestes daquele homem cujos olhos lembravam os de um peixe morto.
O ser pálido desprovido de expressões vestia uma túnica branca e sem detalhes, apenas o símbolo que estava disposto em suas costas. Era folgada e moldava bem em seu corpo, além de parecer um paciente saído de um necrotério com aquelas roupas, ele estava descalço e usando uma capa, que, aparentemente, servia apenas para diminuir o frio, e mesmo assim havia momentos que ele parecia tremer intensamente, ou seria apenas impressão?
De toda forma, sua expressão morta e melancólica unida àquela roupa que descia até seus pés descalços, cobrindo todo o seus pálidos braços que terminavam de encontro com aquelas luvas brancas e grossas muito bem desenhadas, fazendo dele um ser, no mínimo, macabro, afinal um dos Três Ministros Santos ter uma aparecia tão decrepita era um tanto quanto estranho, mas é como dizem: “não se deve julga o livro pela capa”. Se ele estava ali como um dos Três Mais Fortes, motivos haviam, e por mais que não venha a acreditar: recomendo que o faça. Pois aquele era Dark Lucius, o Senhor das Trevas.

26 de outubro de 2012

So Speechless...





Speechless


I can't believe what you said to me
Last night we were alone
You threw your hands up
Baby, you gave up, you gave up
I can't believe how you looked at me
With your James Dean glossy eyes
In your tight jeans with your long hair
And your cigarette stained lies

Could we fix you if you broke?
And is your punch line just a joke?

I'll never talk again
Oh, boy, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless
I'll never love again
Oh, boy, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless

I can't believe how you slurred at me
With your half wired broken jaw
You popped my heart seams
All my bubble dreams, bubble dreams
I can't believe how you looked at me
With your Johnnie Walker eyes
He's gonna get you and after he's through
There's gonna be no love left to rye

And I know that it's complicated
But I'm a loser in love, so baby
Raise a glass to mend all the broken hearts
Of all my wrecked up friends

I'll never talk again
Oh, boy, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless
I'll never love again
Oh, friend, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless

And after all the drinks
And bars that we've been to
Would you give it all up?
Could I give it all up for you?
And after all the boys
And girls who we've been through
Would you give it all up?
Could you give it all up if I promise boy to you

That I'll never talk again
And I'll never love again
I'll never write a song
Won't even sing along
I'll never love again
So speechless...
You left me speechless, so speechless
Why you so speechless, so speechless?

Will you ever talk again?
Oh boy, why you so speechless?
You've left me speechless, so speechless
Some men may follow me
But you choose "death and company"
Why you so speechless? Oh, oh

 

Sem Palavras
Lady GaGa

Não acredito no que você disse pra mim
Noite passada quando estávamos sozinhos
Você jogou as mãos pro alto
Baby, você desistiu, você desistiu
Não acredito no jeito que você olhou pra mim
Com esses seus olhos brilhantes de James Dean
Em seu jeans apertado com seu cabelo comprido
E seu cigarro manchado de mentiras

Podemos te consertar se você quebrar?
E seu slogan é apenas uma piada?

Nunca mais falarei novamente
Oh, garoto, você me deixou sem palavras
Você me deixou sem palavras, tão sem palavras
Nunca mais vou amar de novo
Oh, garoto, você me deixou sem palavras
Você me deixou sem palavras, tão sem palavras

Não posso acreditar como você gaguejou para mim
Com sua conversa fiada
Você estourou as cicatrizes do meu coração
Nos meus sonhos de bolha, sonhos de bolha
Não acredito em como você olhou pra mim
Com seus olhos de Johnnie Walker
Ele vai te pegar e quando conseguir
Não vai haver amor pra semear

E eu sei que isso é complicado
Mas sou um fracasso no amor, então baby
Levante um copo para consertar todos os corações quebrados
Dos meus amigos destruídos

Nunca mais falarei novamente
Oh, garoto, você me deixou sem palavras
Você me deixou sem palavras, tão sem palavras
Nunca mais vou amar de novo
Oh, amigo, você me deixou sem palavras
Você me deixou sem palavras, tão sem palavras

E depois de todos os drinks
E bares que frequentamos
Você desistiria de tudo?
Poderia eu desistir de tudo por você?
E depois de todos os meninos
E meninas por quem passamos
Você desistiria de tudo?
Poderia você desistir de tudo, se eu te prometer, garoto

Que eu nunca mais vou dizer nada
E que nunca vou amar novamente
Que não irei escrever uma música
Sequer cantar
Eu nunca amarei de novo
Tão sem palavras...
Você me deixou sem palavras, tão sem palavras
Porque você está sem palavras, tão sem palavras?

Você algum dia voltará a falar?
Oh, garoto, por que você está tão sem palavras?
Você me deixou sem palavras
Alguns homens podem me seguir
Mas você escolheu "Morte e Cia."
Por que está tão sem palavras? Oh oh oh

 


 


 





Quem Dera Querer



Eu quero...
E como quero!
Mas não sei o que quero.
Apenas quero.
E como quero!
Mas querer o que não existe
O que não tenho
O que não sei
O que querer?
Eu queria querer,
Querer alguma coisa
Queria ter algo querido
Mas que me queresse
É querido, querer querer?
Ah, quem dera
Quem dera querer
Querer o vazio
A solidão
A Luxúria do Saber
Queria querer
Querer o querido
O querido querer.
Mas quem dera eu quisesse
Enfim,
Alguém quis entender?