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23 de março de 2013

O Fim



Haviam, aliás, há em mim tantas memórias vivas
Tantos mares infinitamente densos
Tantas correntes inquebráveis
Tantas palavras poderosas
Tantas máscaras incontáveis e intermináveis
Tantos fatos guardados
Tantos sentimentos trancafiados
Tantas cicatrizes que jamais esquecerei
Tantos momentos de um silêncio tão gritante
Tantas soluções sem aplicações
Tantos momentos acompanhados da solidão
Tantas Verdades falsas, ou falsas verdades
Tantas “palavras” manipuladas pela “verdade”
Tantos erros insana e incessantemente cometidos
Tantos traços de história (ou estórias) jamais vividas
Tanta coerência incoerente, aliás, incoerente coerência
Tantos olhos maliciosos com vozes tão surdas
Tantas Sagas interminadas
Tantos Fins.
Fora um abismo criado por seu Deus (Eu[?]) para trancá-lo pelo tempo infinito em seu paraíso solitário. Havia tanta razão. Tanta coerência. Havia, finalmente, não uma solução, mas sim respostas. Foi de fato necessário trancá-lo no fundo de sua alma. Na maior de suas introspecções. Assim e só assim seria ele capaz de entender o abismo escuro de seu ser. Sua escuridão, seu mal, seu ego. Seu Eu.
Aquele ser, desde sempre, estivera condenado a si mesmo. Condenado ao que era, ao que seria. Ao que foi. Alma. Ele havia se entendido, aos seus mares e marés, abismos, correntes, máscaras, falas, palavras, silêncio.

Finalmente ele estava bem consigo mesmo.

Aquele era Ele.
Aquele era Eu.
Aquele era Você.
Aquele era...

...Victor Said.
Ao Menos,
 Por Algum tempo.



E foi assim, que este Devaneio Inconstante chegou ao Fim.




Victor Said,

Em uma Quinta-Feira qualquer, de um dia qualquer, em uma hora qualquer do dia 07 de Fevereiro de 2013 definiu este Incompleto e Prematuro Fim.

13 de dezembro de 2012

O Devaneio MSV #2



É indiscutível a minha incapacidade quando falamos das artes. Sou, definitivamente um fracasso quando falamos de poemas, textos, esculturas, pinturas e desenhos; Isto é um Fato. Mas apesar de minha incapacidade natural de expressar-me através deste recurso tão belo e diverso, nada me impede de tentar insistentemente até que consiga produzir algo digno. Assim como em tudo o que faço, só me contento ao produzir o máximo que posso dar, e isto ocorreu com: O Devaneio MSV.

Originalmente, eu e meu grupo, Tamires Gregório e Victória Cabral (minhas meninas), iríamos projetar as faces do mundo. As suas belezas e horrores, fossem elas naturais, fossem elas antropogênicas. Porém ao consultarmos o, brilhante, pai de Victória, que é um artista, hã, brilhante(!) ele nos disse que retratar isto em um quadro seria problemático, afinal seria algo, no mínimo, muito complexo.

Porém, apesar dos sábios conselhos de senhor Cabral, optamos por arriscar. E assim foi feito, e posso confessar: valeu à pena termos prosseguido. Apesar de o projeto original ter se sido alterado, o resultado final foi satisfatório. “O Devaneio MSV” tem este nome por motivos bem simples: 1º Devaneio é minha palavra preferida, e as meninas sabendo disso aceitaram por no nome “Devaneio”. 2º MSV é a sigla para Meneses, Said e Victória. Que significam, respectivamente, Divindade Mitológica, Felicidade e Vitória.

Estas siglas juntas compõem então o significado: “A Vitória da Mitologia Feliz”. Que é o nome do nosso grupo, e isto é algo extremamente coeso, afinal nós adoramos transformar o impossível em real, transpor nossas limitações e as limitações impostas fazendo algo diferente e, por que não dizer, inovador.

Dentre todos os nossos trabalhos, talvez tenha sido o Devaneio MSV (Agora pregado na parede de meu quarto) que tenha conseguido nos envolver, cativar e principalmente: ter nos dado mais trabalho. Ora, foram duas semanas de trabalhos intensivos para chegarmos até ele! Começamos expressando nossa ideia a Sr. Cabral que nos apresentou algumas possibilidades e nos levou ao ateliê o qual ele trabalha para começarmos a produzir.

Lá nós  começamos a montar o coração em argila nas proporções que Victória junto com Senhor Cabral já havia projetado. Foi muito engraçado e legal! Fomos amontoando argila e aos poucos dando forma a ela, profundidade e vida. À medida que nossas mãos iam tocando aquela argila e dando forma a mesma, ela ia começava a se mostrar, agora, como um grande coração, tal qual o da Terra por nos receber.

Quando já moldado, foi posta uma camada de "cera", resina de fibra de vidro e cera para, quando solidificada, formasse o coração tridimensional (profundidade, comprimento e altura [três dimensões]). Quando sólido, Vik pintou-o de branco para facilitar o próximo passo: a pintura.
É indiscutível a minha incapacidade quando falamos das artes. Sou, definitivamente um fracasso quando falamos de poemas, textos, esculturas, pinturas e desenhos; Isto é um Fato. Mas apesar de minha incapacidade natural de expressar-me através deste recurso tão belo e diverso, nada me impede de tentar insistentemente até que consiga produzir algo digno. Assim como em tudo o que faço, só me contento ao produzir o máximo que posso dar, e isto ocorreu com: O Devaneio MSV.

Originalmente, eu e meu grupo, Tamires Gregório e Victória Cabral (minhas meninas), iríamos projetar as faces do mundo. As suas belezas e horrores, fossem elas naturais, fossem elas antropogênicas. Porém ao consultarmos o, brilhante, pai de Victória, que é um artista, hã, brilhante(!) ele nos disse que retratar isto em um quadro seria problemático, afinal seria algo, no mínimo, muito complexo.

Porém, apesar dos sábios conselhos de senhor Cabral, optamos por arriscar. E assim foi feito, e posso confessar: valeu à pena termos prosseguido. Apesar de o projeto original ter se sido alterado, o resultado final foi satisfatório. “O Devaneio MSV” tem este nome por motivos bem simples: 1º Devaneio é minha palavra preferida, e as meninas sabendo disso aceitaram por no nome “Devaneio”. 2º MSV é a sigla para Meneses, Said e Victória. Que significam, respectivamente, Divindade Mitológica, Felicidade e Vitória.

Estas siglas juntas compõem então o significado: “A Vitória da Mitologia Feliz”. Que é o nome do nosso grupo, e isto é algo extremamente coeso, afinal nós adoramos transformar o impossível em real, transpor nossas limitações e as limitações impostas fazendo algo diferente e, por que não dizer, inovador.

Dentre todos os nossos trabalhos, talvez tenha sido o Devaneio MSV (Agora pregado na parede de meu quarto) que tenha conseguido nos envolver, cativar e principalmente: ter nos dado mais trabalho. Ora, foram duas semanas de trabalhos intensivos para chegarmos até ele! Começamos expressando nossa ideia a Sr. Cabral que nos apresentou algumas possibilidades e nos levou ao ateliê o qual ele trabalha para começarmos a produzir.

Lá nós  começamos a montar o coração em argila nas proporções que Victória junto com Senhor Cabral já havia projetado. Foi muito engraçado e legal! Fomos amontoando argila e aos poucos dando forma a ela, profundidade e vida. À medida que nossas mãos iam tocando aquela argila e dando forma a mesma, ela ia começava a se mostrar, agora, como um grande coração, tal qual o da Terra por nos receber.

Quando já moldado, foi posta uma camada de "cera", resina de fibra de vidro e cera para, quando solidificada, formasse o coração tridimensional (profundidade, comprimento e altura [três dimensões]). Quando sólido, Vik pintou-o de branco para facilitar o próximo passo: a pintura.
É indiscutível a minha incapacidade quando falamos das artes. Sou, definitivamente um fracasso quando falamos de poemas, textos, esculturas, pinturas e desenhos; Isto é um Fato. Mas apesar de minha incapacidade natural de expressar-me através deste recurso tão belo e diverso, nada me impede de tentar insistentemente até que consiga produzir algo digno. Assim como em tudo o que faço, só me contento ao produzir o máximo que posso dar, e isto ocorreu com: O Devaneio MSV.

Originalmente, eu e meu grupo, Tamires Gregório e Victória Cabral (minhas meninas), iríamos projetar as faces do mundo. As suas belezas e horrores, fossem elas naturais, fossem elas antropogênicas. Porém ao consultarmos o, brilhante, pai de Victória, que é um artista, hã, brilhante(!) ele nos disse que retratar isto em um quadro seria problemático, afinal seria algo, no mínimo, muito complexo.

Porém, apesar dos sábios conselhos de senhor Cabral, optamos por arriscar. E assim foi feito, e posso confessar: valeu à pena termos prosseguido. Apesar de o projeto original ter se sido alterado, o resultado final foi satisfatório. “O Devaneio MSV” tem este nome por motivos bem simples: 1º Devaneio é minha palavra preferida, e as meninas sabendo disso aceitaram por no nome “Devaneio”. 2º MSV é a sigla para Meneses, Said e Victória. Que significam, respectivamente, Divindade Mitológica, Felicidade e Vitória.

Estas siglas juntas compõem então o significado: “A Vitória da Mitologia Feliz”. Que é o nome do nosso grupo, e isto é algo extremamente coeso, afinal nós adoramos transformar o impossível em real, transpor nossas limitações e as limitações impostas fazendo algo diferente e, por que não dizer, inovador.

Dentre todos os nossos trabalhos, talvez tenha sido o Devaneio MSV (Agora pregado na parede de meu quarto) que tenha conseguido nos envolver, cativar e principalmente: ter nos dado mais trabalho. Ora, foram duas semanas de trabalhos intensivos para chegarmos até ele! Começamos expressando nossa ideia a Sr. Cabral que nos apresentou algumas possibilidades e nos levou ao ateliê o qual ele trabalha para começarmos a produzir.

Lá nós  começamos a montar o coração em argila nas proporções que Victória junto com Senhor Cabral já havia projetado. Foi muito engraçado e legal! Fomos amontoando argila e aos poucos dando forma a ela, profundidade e vida. À medida que nossas mãos iam tocando aquela argila e dando forma a mesma, ela ia começava a se mostrar, agora, como um grande coração, tal qual o da Terra por nos receber.

Quando já moldado, foi posta uma camada de "cera", resina de fibra de vidro e cera para, quando solidificada, formasse o coração tridimensional (profundidade, comprimento e altura [três dimensões]). Quando sólido, Vik pintou-o de branco para facilitar o próximo passo: a pintura.


O Processo de pintura do coração foi feito por partes. Primeiro um tom único e uniforme de vermelho, procedido de diversos tons em áreas diferentes para se assemelhar a um coração, afinal este é heterogêneo e não homogêneo. Depois de aplicada as diversas cores ao coração, pudemos deixá-lo "descansando" para que a tinta secasse. Enquanto ele secava iniciamos o processo de fabricação do "mar e dos continentes".

Recortamos a forma dos continentes que retiramos da web e colamos em papelão para dar altura. Feito isso, pegamos uma massa especial e coloramos ela no tom do mar e cobrimos todo o espaço vazio no papelão e nas bordas dos continentes para, assim, projetar o pequeno mar. Daí colamos com cola instantânea na tela do quadro, juntamente com o coração e começamos a preencher os espaços vazios na tela com muita massa, além de preencher as bordas do próprio coração que antes estava secando junto com os continentes.



Quando preenchemos todo o quadro com massa e a borda do coração para ajudar na fixação deste (porque o tamanho e forma dele estava impossibilitando a fixação, apesar de toda a cola instantânea que aplicamos, recobrimos a área ao redor do continente com massa para deixá-los do mesmo tom e com maior volume. Seguiu-se então a inserção da massa especial feita com pó de serra e cola sobre os continentes para dar volume nestes e um tom morto.

Porém apesar da intenção, sem querer Vik pintou um deles de verde então com a ajuda de Tamires seguiu-se toda a pintura dos continentes com a mesma cor. Por fim, inserimos as veias com massa em tom "rosa" e passamos verniz sobre toda a obra para deixá-la luminosa e protegida de intempéries.




E foi desta forma, surgida de uma ideia indefinida que esta singela obra foi feita. E assim nasceu:

O Devaneio MSV







11 de novembro de 2012

O Ministério - Capítulo 1: Parte 6



Victor, Lilith, Ibis. Estes eram os três traidores e os três responsáveis por todo aquele conflito. Um plano. Tudo aquilo se resumia a um plano, um simples plano. Talvez não tão simples assim, porém um plano tão problemático e complexo que mudaria as vertentes daquele Universo.
Ibis, o Braço Esquerdo de Victor, era alto, possuía 1,88 de altura. Era relativamente forte, mas especialmente nos braços possuía músculos bem definidos. Sua pele era branca, mas levemente bronzeada. Sua expressão era quase sempre fechada, mas quando ao lado de pessoas amadas e em condições propícias mostrava-se uma excelente companhia. Adorava escutar história, e ponha adorar nisso. Não se preocupava em pensar, apenas seguia seu instinto, o que o difere muito de seus companheiros.
Por não se preocupar com pensamentos, vive observando as pessoas, este era como um hobby, mas um que ele jamais se cansara de praticar. Mas deixando de lado o seu ser, atentemo-nos a sua aparência. Seus olhos cor de mel estavam muito bem contornados por maquiagens egípcias usadas por faraós. Elas deixavam-no ainda mais belo. Seus cabelos castanhos estavam bagunçados, como sempre. Usava uma fina tiara de ouro maciço em sua cabeça, exatamente no meio da testa havia um pequeno pingente em forma de águia representando a deusa Isis; seu olhar, já costumeiro, estava desleixado. Seu ombro esquerdo carregava a grande alça que prendia a sua, ainda maior, espada.
Cleópatra, este era seu nome. Uma grande espada com bem mais que dois metros, na verdade, ela era tão grande que quase era o dobro de seu dono. Sua lâmina era negra, totalmente trabalhada em detalhes que variavam entre o branco e prata, havia no centro, cortando-a verticalmente, uma grande linha sem bordas definidas e completamente inconstante que variava continuamente. Ora formando ramos que a atravessavam até sua outra face, ora retornando a sua face original, ou ainda se desfazendo por completo e formando os detalhes mais belos que uma espada era capaz de possuir.
Aquele efeito sobreposto à lâmina negra parecia um fluido metálico, e, diga-se de passagem, era um efeito e fluido belíssimos! Cleópatra era uma espada em forma de meia-lua, e para seu tamanho descomunal, sua largura era desproporcional, afinal ela era muito fina (em comparação a seu comprimento), algo entre 10 e 15 centímetros.
Quanto às roupas, eram igualmente egípcias. Havia uma grande túnica que se estendia a suas coxas em um movimento de abertura em “V”, sendo a túnica completamente revestida por dobras; o tecido não era liso, ele era completamente dobrado de forma a dar uma sensação de dualidade de cores. O bege se dispunha em tons claros e escuros.
A túnica, na verdade, não era bem uma túnica. Confesso que descrever tal peça é um tanto quanto problemático. Deixe-me tentar mais uma vez.
Imagine uma jaqueta. Esta jaqueta é bege. Ela não se fecha, deixando assim o peito e pernas expostos. Ela vai até metade da coxa. Seu movimento de crescimento é em “V”, como assim? Imagine que ela é reta até a cintura, mas à medida que desce em direção às pernas para a se estreitar em “V”. Essa “jaqueta” não é bem uma “jaqueta”. Afinal, jaquetas não vão até os joelhos (ao menos eu acho que não).
Tal peça era presa por um largo cinto branco e completamente trabalhada em estampas da mesma cultura, sendo suas bordas douradas. Sobre esta peça há uma, agora, túnica de fio de ouro extremamente leve e fina, que o cobre até os pés. Esta túnica torna sua roupa deveras elegante e bonita. Em seu baço há um bracelete de ouro que contrasta bem com seu tom de pele.
Mas há um detalhe que muito chama a atenção a cada vez que este fala: em sua língua parece haver uma espécie de símbolo. Em sua língua há cravado uma cruz egípcia, a cruz ansata, símbolo egípcio da vida eterna. Como explicarei outrora (ou não) Ibis foi presenteado por Anubis, o Deus da morte, com aquele símbolo no momento de sua morte, a fim de dar-lhes a vida eterna em um pacto de vingança e obediência.
Indiferente a sua história, aquele era Ibis, o braço esquerdo de Victor: o homem que ele mais confiava.

30 de outubro de 2012

Uma Noite Diurna - Por que tudo é tão Cinza?


O Mundo Hoje Parece tão Cinza. Me parece que as cores se esvaíram... Aliás, esta é uma verdade: elas sempre se esvaem. É tão rápido e forte. Tão desajeitado e frio. Às vezes dói, mas às vezes acalma. Eu realmente não sei, mas este mundo ele parece tão cinza.
As cores vêm e voltam, como sempre fizeram, se perdendo e se esvaindo. Há, afirmo-te, é belo! Não que de todo seja ruim, pois não é. Até, muitas vezes, me agrada. Faz-me reflexivo, pinta meu mundo de novas cores. Mas outras, é engraçado, ele me faz triste, depressivo. Mas como um todo: é diferente.
O Mundo Cinza me traz sentimentos diferentes de tudo que já senti, e não é algo habitual, ele apenas surge e quando surge: BAM! Ele me faz ver as coisas de outra forma. É agradável, e muito. É tão profundo... É tão profano... é um sentimento indescritível. Não estou nem bem, nem mal. Nem muito feliz nem muito triste. E muito menos estou normal. Apenas é uma parcela, extranha (sim, com x) parcela de meu eu que busca incessantemente uma introspecção na noite diurna.
É engraçado, e como é, se ver em um humor que lhe é cara e assim sendo não o é. O Mundo Cinza faz de mim sério, reflexivo e compreensível. Ao mesmo tempo em que me retira a graça e aplica a seriedade incaracterística de meu ser. Tudo se resume a uma fase de espírito, há um mundo (mais um deles) onde sou apenas mais um deus pagão, um mundo onde busco a reflexão, a loucura e a perdição. Onde só posso encontrar a razão. Em meio a uma tormenta de paradoxos, de loucuras, insanidades e devaneios. É tão louco, que de louco se torna belo.
E não que a loucura não seja bela, mas apenas sei que quero, mais uma vez, me perder neste mundo sem cores. Onde a luz não tem vez. Quem dera poder, e olhe que haveria de querer, no fim, este nada mais é do que um, dos muitos, inconstantes e devaneantes humores deste infeliz autor.

29 de outubro de 2012

A Profana Lua Que À meus Olhos Alitera

Sob o brilho da Loucura
Profano a Solidão
Não sei mais se posso encontrar a Razão
À Muito me perdi
E por isso me Iludi
Mas que faça do meu mundo a sua perdição!
Oh, Nostalgia do Destino
Irrefutável Noite fúnebre
A Lua me Olha com tão belos olhos
As lágrimas caem
O Desespero grita
É tamanho que nem posso ouvir
Só sei! E como sei!
Que não mais poderei resistir
Ah, a beleza do profano me instiga
É nostálgico, constrangedor e sujo
Torne-me a aliteratura do seu fim!
E que me perdoem o neologismo
A Aliteratura de meu ser, enobre: enegrece: e apodrece o meu querer!
Enfim este foi um fatídico fim.

27 de outubro de 2012

Quando será que Perdi?


À medida que Vivo
Perco os Sentidos
É Engraçado Notar
Friamente Vago
Tortuosamente Ando
Raramente Escuto
Às vezes Enxergo
Nem sempre Falo
Adoraria Cantar
Mas quando Percebo,
Só o que Vejo
É a beleza
A beleza de um Mundo
Que não posso Enxergar
Quem dera eu Pudesse
Quem dera me Permitissem
Quem dera eu Fosse
Quem dera eu Queresse
Apenas Gostaria
Apenas Sonho
E só no sonho Fico
Adoraria
Recuperar meus Sentidos...
(?)

O Ministério - Capítulo 1: Parte 4


Peço que me perdoem pelo tempo sem postar... Acabei cometendo um errinho. Pensei que já estava no final do capítulo por aqui, mas na verdade ainda falta algumas coisas. Duas ou três partes antes de concluir o capítulo 1. Ah, aproveito para notificar que depois que concluir o cap 1 vou dar um tempo nas postagens d'O Ministério, porque estou sem tempo de mexer nele. Enfim, espero que gostem. Boa leitura. =D

Capítulo Um: A Chegada - Parte 4


Ao lado de Gato Negro três pessoas. Dois homens e uma mulher. À sua direita um homem alto com pouco mais de 1,90 metros. Sua pele era morena, seus olhos castanhos claros. Seu cabelo? Um moicano pontiagudo completamente negro, sendo que aquela era a única parte que possuía cabelos naquela cabeça quase completamente careca. Estava sem camisa, com uma calça larga e confortável de cor branca, que assumia uma extensão cônica: nos tornozelos era fina, porém à medida que subia pela canela se tornava larga, até alcançar a cintura, a qual era presa por uma corda. Suas roupas lembravam muito às de um capoeirista, apesar de suas calças serem bem mais largas.
Sob aquela luminescência seus músculos muito bem definidos pareciam ainda mais belos. O abdômen mostrava o resultado de um árduo e trabalhoso treinamento, assim como seus braços, pernas e peitos. Cada centímetro de seu corpo mostrava-se muito bem definidos e trabalhados. Era óbvio o quanto este homem prezava por seu corpo, mas é claro que nem tudo são flores. Havia também cicatrizes, e como havia. Algumas menores, já outras maiores. Mas uma que muito chamava a atenção era um corte horizontal em sua bochecha esquerda. Digamos que era como um “charme a mais” naquele espécime belíssimo e muito bem trabalhado. Falando em charme, não podemos esquecer a esmeralda em formato de losango que jazia em sua orelha direita.
Enquanto na direita de Gato Negro havia um homem alto e corado, à sua esquerda o caso era um pouco diferente, aliás, muito diferente. Havia lá homem um pouco mais baixo, este tinha 1,78 metros e possuía uma pele alvíssima, lembrava até um defunto de tão pálido. Seus olhos eram azuis, azuis como o mar ao receber os raios solares matinais, porém eram calmos como um lago, mas um lago muito, muito, muito parado. Sua face era de uma beleza diferente, ao mesmo tempo em que ele parecia ser triste e melancólica, sua expressão demonstrava um desinteresse extremo no que quer que estivesse a ocorrer ali. Seus cabelos iam até metade de suas orelhas, sendo loiros e extremamente lisos. Tão lisos que desciam até suas orelhas perfeitamente, sem um único fio rebelde. E possuía uma franja de meia lua que cobria toda a sua testa, chegando bem perto de cobrir seus olhos.
Usava uma luva branca e justa, o detalhe que mais chamava atenção era a costura negra que, apesar de estar em sua palma, chamava muita atenção por envolvê-la formando um símbolo. Aquele símbolo estava em suas luvas, capa e túnica. Aquele símbolo parecia ter um valor místico profundo, ou quem sabe era apenas um símbolo particular aquele Ministro, fosse como fosse, aquele símbolo estava claramente estampado nas vestes daquele homem cujos olhos lembravam os de um peixe morto.
O ser pálido desprovido de expressões vestia uma túnica branca e sem detalhes, apenas o símbolo que estava disposto em suas costas. Era folgada e moldava bem em seu corpo, além de parecer um paciente saído de um necrotério com aquelas roupas, ele estava descalço e usando uma capa, que, aparentemente, servia apenas para diminuir o frio, e mesmo assim havia momentos que ele parecia tremer intensamente, ou seria apenas impressão?
De toda forma, sua expressão morta e melancólica unida àquela roupa que descia até seus pés descalços, cobrindo todo o seus pálidos braços que terminavam de encontro com aquelas luvas brancas e grossas muito bem desenhadas, fazendo dele um ser, no mínimo, macabro, afinal um dos Três Ministros Santos ter uma aparecia tão decrepita era um tanto quanto estranho, mas é como dizem: “não se deve julga o livro pela capa”. Se ele estava ali como um dos Três Mais Fortes, motivos haviam, e por mais que não venha a acreditar: recomendo que o faça. Pois aquele era Dark Lucius, o Senhor das Trevas.

26 de outubro de 2012

Quem Dera Querer



Eu quero...
E como quero!
Mas não sei o que quero.
Apenas quero.
E como quero!
Mas querer o que não existe
O que não tenho
O que não sei
O que querer?
Eu queria querer,
Querer alguma coisa
Queria ter algo querido
Mas que me queresse
É querido, querer querer?
Ah, quem dera
Quem dera querer
Querer o vazio
A solidão
A Luxúria do Saber
Queria querer
Querer o querido
O querido querer.
Mas quem dera eu quisesse
Enfim,
Alguém quis entender?

25 de outubro de 2012

Palavras Verídicas de uma Crônica Aleatória

Era Inegável aquele ser sua falta de beleza. Seus olhos transpareciam uma calma, um poder, gentileza e paz. Mas em seu íntimo carregavam um mal tão grande que poderiam, com um simples olhar, repelir toda a luz, e que me perdoem a colocação, seu poder de repelir a luz era quase assustador. Por mais que parecesse um espécime de perfeita bondade, um homem ético e digno, seus amigos, que é que poder-se-ia chamar aqueles seres de “amigos”, eram tão obscuros quanto ele. Mas claro, tudo expresso na mais profunda ilusão de um ser bondoso.
Era igualmente inegável a força com que tornavam as ilusões e mentiras que construía nas mais absolutas e inquestionáveis verdades. Ele era capaz, e como era, de distorcer a tudo e a todos. A realidade para ele era como uma massa de modelar, poderia (e deveria!) ser moldada a sua maneira. Moldada aos seus olhos, aos seus obscuros olhos. O mundo parecia ser o parque de diversões que ele, em seu íntimo explícito, sempre desejara brincar.
E por mais que seus pacíficos e tenebrosos olhos fossem de um castanho escuro único, seu corpo não transparecia a imensidão de seu espírito, ou talvez, ele quisera assim. Desde sua infância. Ele planejou tudo, desde seu jeito não tão comum de se expressar e de agir, à forma como seu corpo se movia, que seus olhos, nariz, orelhas e boca se agitavam em um complexo imperfeito; até mesmo sua voz estranha e desagradável. Ele projetou seu corpo de forma a mostra-se um tolo, um idiota, um ser detestável, para que assim as pessoas não percebessem o seu real eu.
E esta não foi sua única preposição, ele se projetou desde o início para que as pessoas não vissem, para que as pessoas não compreendessem a Verdade ali escondida. Naquele ser de extrema estranheza, de palavras gentis e gestos bondosos, unidos a uma educação quase única faziam daquele ser um espécime humano notável. Seu excesso de Humanidade esconderia a loucura que ali estava, que há muito Jazia.
E não que não pudesse, como em um devaneio insano, dominar o mundo: ele poderia. Mas é que ele não queria. Bastava para ele saber e sentir, saborear e se divertir com tudo aquilo. Ele apenas desejava sentir os sabores que aquele mundo aparentemente normal, mas, que na mais profunda verdade, era distorcido e manipulado, poderia lhe oferecer. O Sabor? O melhor de todos. Era agridoce, era diferente de tudo que ele já provara: era bom. E aquele era um sabor que ele não gostaria de abandonar, ainda não.
Mas como ele já cansara de repetir, no dia que se tornar chato, habitual e aqueles sabores se perderem: ele iria, sem pensar duas vezes, abandonar aquele mundo. Viver novas experiências, provar novos sabores. Contudo até lá, só restava a ele se divertir e saborear, juntos com aqueles “amigos” previamente e seletamente escolhidos. Aqueles que seriam tudo o que ele queria, aqueles que cresceriam em sua escuridão, aqueles seus amigos.
E o mais engraçado naquele ser, era o fato de saber o seu poder. Até onde poderia chegar, escondido em um falto altruísmo, em uma falsa humildade, assim como em uma falsa arrogância, ele se permitia deleitar-se sobre aquela realidade manipulada. E o que mais lhe agradava, era o fato de ninguém se quer imaginar tudo aquilo que se passava.
Aquele ser, cujos olhos transpareciam o mais profundo mal, jamais seria percebido. Ele fazia de sua verdade algo inconsequente algo que jamais poderia e seria notado. Não sem que ele interferisse, não sem ele se definir, sem ele explicar e sem ele demonstrar. Mas o que ele realmente adorava era o fato de poder se mostrar, e mesmo assim não ser notado. Ele praticamente gritava, e as pessoas não percebiam. Seja por não querer entender, seja por serem incapazes de entender. No fim, aquele ser apenas sabia: aquele mundo à ele nada interessava e logo, logo estaria acabado.

Afinal, em breve tudo estaria concluído.

11 de outubro de 2012

O Sexo, O Dinheiro e o Álcool: Os três “Prazeres” e Eu




Acredito que seja do conhecimento de alguns que sou Celibato e Casto. Antes de mais nada, explico brevemente o que é ser “celibato e casto”. Em minha concepção, e apego-me a minha exclusivamente e não a de ninguém, ser Celibato é privar-se de qualquer tipo de relacionamento sexual, assim como manter-se solteiro. Já no caso da castidade, isto reforça esta concepção, porém com a ideia de que devo manter-me Virgem. Ou seja, indiferente a minha opção sexual, na prática sou Assexuado.
Obviamente, não é lá muito comum (ao menos eu acho que não) ver pessoas que se abstêm de relações sexuais em plena juventude, especialmente quando os jovens/crianças de hoje tem uma sexualidade excepcionalmente ativa. Com base neste mesmo pensamento chega-se a conclusão mais óbvia possível: por que você decidiu se tornar celibato e casto?
Essa é uma pergunta muito interessante, e que só me foi feita duas vezes, e por coincidência nos últimos 15 dias. Geralmente, as pessoas simplesmente aceitam, mas não buscam entender. Mas devido a essas dúvidas incomuns decidi fazer este post.
Veja bem, em sou quase literalmente uma oposição natural aos denominados três “prazeres” ou os três “Pecados”, como preferir chamar. Sou uma oposição natural ao Sexo, Álcool e Dinheiro. Esses três elementos seja individualmente ou em conjunto tem o dom de rebaixar o Ser Humano. Eles são capazes de mostrar o pior de nós, o pior de nossa natureza. Eles são capazes de mostrar o nosso Mal.
E por mais que pareçam conclusões óbvias (e são!) a medida que fui crescendo fui cada vez mais e mais observando a escuridão destas coisas, e o quão sórdidas elas podem ser. Fui presenciando de diversas formas o quão destrutivas podem ser, o quão assustadoras e Dominadoras elas são. A medida que via, me enojava cada vez mais e mais delas, mas não apenas delas! Me enojava também de quem as consumia, de quem as utilizava. De quem, se perdia.
Com o tempo, passei a rejeitá-las, a Odiá-las, tanto as pessoas, quanto os prazeres. Com o tempo, optei por me privar dessas coisas. Optei por viver uma vida sem elas. Optei por Viver uma vida sem:

“Nunca Beber. Jamais Viver por Dinheiro. E onde Sexo seria Apenas Por Amor”.

Minha aversão a estes “pecados” foi a cada dia aumentando. Ver pessoas se perderem em meio a elementos que compõem a vida é realmente problemático. O Dinheiro deveria lhe ajudar a viver, mas as pessoas vivem por ele. Sexo deveria ser sinônimo de amor, confiança e coisas assim, e que me perdoe o excesso de “cafonice”, mas hoje em dia sexo é sinônimo de tudo, menos de amor. A bebida então?! Destrói lares, destrói a razão e faz com que as pessoas vivam baseadas em um vício.
Com o tempo, é claro, minha visão de mundo foi mudando. Antes de julgar precipitadamente eu tentei, de certa forma, ter contato com estes no intuito de achar uma “razão” por trás deles. E sinceramente, há. Porém, ainda assim, não se justifica. É perfeitamente cabível e compreensível utilizar um desses três elementos como fuga da nossa infeliz realidade a qual vivemos, mas em algum momento devemos retornar a ela, por pior que seja.
E reforço: eu passei a entender essas pessoas, eu passei a entendê-las sinceramente. Porém ainda assim, não acho que justifique. Contudo, cheguei a conclusão que se por algum eventual motivo eu quebrasse minha promessa eu estaria bem comigo mesmo. Afinal eu entendia aquilo. Eu sabia o porquê das pessoas se perderem naquele mundo de prazeres e diversão.
Mas mesmo assim, não vejo nenhuma situação por mais equivocada e estranha que possa parecer em que eu rompa minha promessa. É justamente o contrário, a cada dia minha fé em minha promessa só aumenta. Eu vou amando mais e mais meu estilo de vida. Mas amo acima de tudo os meus três ideais básicos:

Viver pelo Conhecimento. Tonar das existências “Fracas” Fortes. E principalmente, Trazer Ordem a Partir do Caos.

Basicamente é isso. A forma que eu encontro de Viver é buscando meu conhecimento, meus amigos, meus amores, meus ideais. Vivendo em prol do que amo e da forma como escolhi viver. E não é como se minha vida fosse perfeita. Ela não é. Não venho família rica, como você pode pensar erroneamente, venho de família pobre. Tenho milhões de problemas como todas as pessoas. Então não quero me fazer de superior ou o certo, ou qualquer merda assim. Da mesma forma que não gosto da humildade, detesto a arrogância. Entende?
Então eu meio que vivo. Tudo o que passei e que passo, e acredite, não é pouca coisa: fazem-me assim. Me dão a força necessária para manter e lutar pelos meus Ideais. A força necessária para ajudar a mudar esse mundo, por mais insignificante que seja. E meio que isso sou “eu”.

Só tento viver à minha maneira distorcida, a maneira à lá Victor Said. Apenas tento Viver. Apenas isso.

29 de setembro de 2012

Devaneios...? Inconstantes...?


Devaneio? Inconstante? Afinal, o que é um devaneio? E por que diabos ele é inconstante?
Estes são, provavelmente, questionamentos naturais ao adentrar neste blog, afinal este é o seu título. Entender o que são devaneios, talvez seja algo indispensável, pois esse é o tema do blog. Sendo assim hoje, caro leitor, estas dúvidas chegarão ao fim! Pois você irá entender o porquê de tal título e o que são esses tais “Devaneios Inconstantes”.
Inicialmente valho-me de duas definições: devaneio e inconstante. Segundo o Dicionário Online de Português, encontrado no endereço www.dicio.com.br, o Devaneio é “Ausência de razão; Estado de espírito de quem se deixa levar por lembranças, sonhos e imagens; Resultado de sonhos, quimeras, fantasias, ficções”. Enquanto a mesma fonte esclarece que inconstante é algo “Volúvel, pronto a mudar: ser inconstante nas suas resoluções; Mudável, instável; Pessoa que muda de opinião ou de gostos com frequência”.
Pois então, já que devaneio é sinônimo de Sonho, Fantasias, Quimeras e Ficções, então este pode ser interpretado como sendo a Loucura humana, sendo loucura não uma ofensa, mas sim, um elogio. Como assim, Victor? Como podes dizer que loucura é um elogio? Observe que é inegável a natureza louca da nossa raça, e se alguém ousar dizer o contrário: és tu tão ou mais louco que um louco de fato.
 Afinal, a “loucura” se apresenta das mais diversas formas, através de um mero pensamento, das expectativas, das crenças, da fantasia, do amor, do próprio Devaneio. Quando observamos os “planos para o futuro” que sempre nos atemos a fazer, perceberemos isso. Como podemos nós, antes mesmo de acontecer, resolver prever o futuro e designar como as coisas podem acontecer? Como podemos simplesmente dizer que será assim e não daquele outro jeito, sem se quer pensar na relatividade e inconstância das situações.
Ora, neste mundo instável possibilidades não faltam, e para arruinar nossos tão idealizados planos é daqui para ali, mas ainda assim, quando tudo falha nos sentimos frutados, depressivos, tristes se não coisa pior. E se o senhor(a) vier me dizer que isso não é loucura, então meu car@ eu desconheço, então, o que seja tão falada Loucura.
Porém, deixando de lados tais explicações, atentemo-nos aos Devaneios Inconstantes. Pois então, além de ser minha palavra preferida, o Devaneio irá representar toda essência fantástica da natureza humana, e neste caso, estará sendo representado pela diversidade e inconstância que esta mesma natureza é capaz de assumir.
Inegavelmente nossos Devaneios, além de loucos, são inconstantes. Afinal eles podem assumir diversas facetas, diversas expressões, diversos sentidos, mas tudo isso de um momento para o outro. Sem jamais se manter contínuo. Da mesma forma que posso estar idealizando um ser amado agora, logo após posso idealizar a sua morte por não me retribuir o amor (e é assim que as coisas funcionam na prática).
É justamente sobre essa diversidade, essa inconstância, essa capacidade de mudar, remudar e mudar mais uma vez que refiro-me ao Devanear de Forma Inconstante. É sobre todas estas faces e todos esses sentidos. Sobre todos estes sonhos e todas as suas prerrogativas. É sobre um mundo que não assume uma única face. É sobre um mundo que assume Todas as Faces. Isso é Devaneios Inconstantes. Isto é este blog.


Isto Sou Eu. E esta é Minha Essência.