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29 de agosto de 2012

O Ministério: O Prólogo




Olá, Pessoal! Boa noite, passando apenas para deixar mais um capítulo de meu livro: O Ministério. Espero que se divirtam e apreciem ele! Boa Leitura.


Era noite, o Pelourinho estava iluminado e, como sempre, estava festejando. Difícil era saber o que era festejado, mas se havia um motivo aquele povo iria festejar, afinal aquela era a sua fama: os festeiros (e preguiçosos). Talvez por inveja, ou sabe-se lá o motivo, o povo daquela região foi apelidado daquela forma, mas no fim das contas um daqueles adjetivos era verdade: eles eram festeiros, e como eram! Porém não eram nada preguiçosos. A verdade seja dita: se possível eles evitavam trabalhar, mas jamais deixariam de fazê-lo quando necessário, pois bem sabiam a vida que levariam e a que poderiam levar caso não trabalhassem.
Mas pouco importa o que dizem, no fim das contas, eles sabem o quão trabalhadores são, pois são eles os pais e mães de família que acordam antes do Sol raiar para poder batalhar para que nada falte a sua família, e são justamente esses pais e mães de família que agora estavam a festejar, pois como já dito: tudo é motivo de festa para os baianos.
Apesar, que desta vez, há um motivo para toda essa comemoração. E se há. Acabara de nascer o tão esperado filho de uma de suas mais queridas amigas, a mulher mais querida da região, acabará de nascer o filho de Carmem, acabara de nascer: Victor, o Vitorioso, como dizia a origem de seu nome em latim. Carmem via em seu filho, antes mesmo de seu nascimento, a luz que faltava aquela terra cheia de corrupção. Afinal, por mais que houvesse um povo trabalhador ali, também havia os governantes, como quase todos, corruptos.
Aquele, sem sombra de dúvidas, foi um dos dias mais festivos de todos os tempos, pois a festa perdurou por três dias e três noites, sem jamais parar. Carmem viu o quão querida era por seus amigos e familiares, mas viu principalmente nos olhos daquela criança o poder para Mudar o Mundo.