Mostrando postagens com marcador Amigos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Amigos. Mostrar todas as postagens

23 de março de 2013

O Fim



Haviam, aliás, há em mim tantas memórias vivas
Tantos mares infinitamente densos
Tantas correntes inquebráveis
Tantas palavras poderosas
Tantas máscaras incontáveis e intermináveis
Tantos fatos guardados
Tantos sentimentos trancafiados
Tantas cicatrizes que jamais esquecerei
Tantos momentos de um silêncio tão gritante
Tantas soluções sem aplicações
Tantos momentos acompanhados da solidão
Tantas Verdades falsas, ou falsas verdades
Tantas “palavras” manipuladas pela “verdade”
Tantos erros insana e incessantemente cometidos
Tantos traços de história (ou estórias) jamais vividas
Tanta coerência incoerente, aliás, incoerente coerência
Tantos olhos maliciosos com vozes tão surdas
Tantas Sagas interminadas
Tantos Fins.
Fora um abismo criado por seu Deus (Eu[?]) para trancá-lo pelo tempo infinito em seu paraíso solitário. Havia tanta razão. Tanta coerência. Havia, finalmente, não uma solução, mas sim respostas. Foi de fato necessário trancá-lo no fundo de sua alma. Na maior de suas introspecções. Assim e só assim seria ele capaz de entender o abismo escuro de seu ser. Sua escuridão, seu mal, seu ego. Seu Eu.
Aquele ser, desde sempre, estivera condenado a si mesmo. Condenado ao que era, ao que seria. Ao que foi. Alma. Ele havia se entendido, aos seus mares e marés, abismos, correntes, máscaras, falas, palavras, silêncio.

Finalmente ele estava bem consigo mesmo.

Aquele era Ele.
Aquele era Eu.
Aquele era Você.
Aquele era...

...Victor Said.
Ao Menos,
 Por Algum tempo.



E foi assim, que este Devaneio Inconstante chegou ao Fim.




Victor Said,

Em uma Quinta-Feira qualquer, de um dia qualquer, em uma hora qualquer do dia 07 de Fevereiro de 2013 definiu este Incompleto e Prematuro Fim.

13 de dezembro de 2012

O Devaneio MSV #2



É indiscutível a minha incapacidade quando falamos das artes. Sou, definitivamente um fracasso quando falamos de poemas, textos, esculturas, pinturas e desenhos; Isto é um Fato. Mas apesar de minha incapacidade natural de expressar-me através deste recurso tão belo e diverso, nada me impede de tentar insistentemente até que consiga produzir algo digno. Assim como em tudo o que faço, só me contento ao produzir o máximo que posso dar, e isto ocorreu com: O Devaneio MSV.

Originalmente, eu e meu grupo, Tamires Gregório e Victória Cabral (minhas meninas), iríamos projetar as faces do mundo. As suas belezas e horrores, fossem elas naturais, fossem elas antropogênicas. Porém ao consultarmos o, brilhante, pai de Victória, que é um artista, hã, brilhante(!) ele nos disse que retratar isto em um quadro seria problemático, afinal seria algo, no mínimo, muito complexo.

Porém, apesar dos sábios conselhos de senhor Cabral, optamos por arriscar. E assim foi feito, e posso confessar: valeu à pena termos prosseguido. Apesar de o projeto original ter se sido alterado, o resultado final foi satisfatório. “O Devaneio MSV” tem este nome por motivos bem simples: 1º Devaneio é minha palavra preferida, e as meninas sabendo disso aceitaram por no nome “Devaneio”. 2º MSV é a sigla para Meneses, Said e Victória. Que significam, respectivamente, Divindade Mitológica, Felicidade e Vitória.

Estas siglas juntas compõem então o significado: “A Vitória da Mitologia Feliz”. Que é o nome do nosso grupo, e isto é algo extremamente coeso, afinal nós adoramos transformar o impossível em real, transpor nossas limitações e as limitações impostas fazendo algo diferente e, por que não dizer, inovador.

Dentre todos os nossos trabalhos, talvez tenha sido o Devaneio MSV (Agora pregado na parede de meu quarto) que tenha conseguido nos envolver, cativar e principalmente: ter nos dado mais trabalho. Ora, foram duas semanas de trabalhos intensivos para chegarmos até ele! Começamos expressando nossa ideia a Sr. Cabral que nos apresentou algumas possibilidades e nos levou ao ateliê o qual ele trabalha para começarmos a produzir.

Lá nós  começamos a montar o coração em argila nas proporções que Victória junto com Senhor Cabral já havia projetado. Foi muito engraçado e legal! Fomos amontoando argila e aos poucos dando forma a ela, profundidade e vida. À medida que nossas mãos iam tocando aquela argila e dando forma a mesma, ela ia começava a se mostrar, agora, como um grande coração, tal qual o da Terra por nos receber.

Quando já moldado, foi posta uma camada de "cera", resina de fibra de vidro e cera para, quando solidificada, formasse o coração tridimensional (profundidade, comprimento e altura [três dimensões]). Quando sólido, Vik pintou-o de branco para facilitar o próximo passo: a pintura.
É indiscutível a minha incapacidade quando falamos das artes. Sou, definitivamente um fracasso quando falamos de poemas, textos, esculturas, pinturas e desenhos; Isto é um Fato. Mas apesar de minha incapacidade natural de expressar-me através deste recurso tão belo e diverso, nada me impede de tentar insistentemente até que consiga produzir algo digno. Assim como em tudo o que faço, só me contento ao produzir o máximo que posso dar, e isto ocorreu com: O Devaneio MSV.

Originalmente, eu e meu grupo, Tamires Gregório e Victória Cabral (minhas meninas), iríamos projetar as faces do mundo. As suas belezas e horrores, fossem elas naturais, fossem elas antropogênicas. Porém ao consultarmos o, brilhante, pai de Victória, que é um artista, hã, brilhante(!) ele nos disse que retratar isto em um quadro seria problemático, afinal seria algo, no mínimo, muito complexo.

Porém, apesar dos sábios conselhos de senhor Cabral, optamos por arriscar. E assim foi feito, e posso confessar: valeu à pena termos prosseguido. Apesar de o projeto original ter se sido alterado, o resultado final foi satisfatório. “O Devaneio MSV” tem este nome por motivos bem simples: 1º Devaneio é minha palavra preferida, e as meninas sabendo disso aceitaram por no nome “Devaneio”. 2º MSV é a sigla para Meneses, Said e Victória. Que significam, respectivamente, Divindade Mitológica, Felicidade e Vitória.

Estas siglas juntas compõem então o significado: “A Vitória da Mitologia Feliz”. Que é o nome do nosso grupo, e isto é algo extremamente coeso, afinal nós adoramos transformar o impossível em real, transpor nossas limitações e as limitações impostas fazendo algo diferente e, por que não dizer, inovador.

Dentre todos os nossos trabalhos, talvez tenha sido o Devaneio MSV (Agora pregado na parede de meu quarto) que tenha conseguido nos envolver, cativar e principalmente: ter nos dado mais trabalho. Ora, foram duas semanas de trabalhos intensivos para chegarmos até ele! Começamos expressando nossa ideia a Sr. Cabral que nos apresentou algumas possibilidades e nos levou ao ateliê o qual ele trabalha para começarmos a produzir.

Lá nós  começamos a montar o coração em argila nas proporções que Victória junto com Senhor Cabral já havia projetado. Foi muito engraçado e legal! Fomos amontoando argila e aos poucos dando forma a ela, profundidade e vida. À medida que nossas mãos iam tocando aquela argila e dando forma a mesma, ela ia começava a se mostrar, agora, como um grande coração, tal qual o da Terra por nos receber.

Quando já moldado, foi posta uma camada de "cera", resina de fibra de vidro e cera para, quando solidificada, formasse o coração tridimensional (profundidade, comprimento e altura [três dimensões]). Quando sólido, Vik pintou-o de branco para facilitar o próximo passo: a pintura.
É indiscutível a minha incapacidade quando falamos das artes. Sou, definitivamente um fracasso quando falamos de poemas, textos, esculturas, pinturas e desenhos; Isto é um Fato. Mas apesar de minha incapacidade natural de expressar-me através deste recurso tão belo e diverso, nada me impede de tentar insistentemente até que consiga produzir algo digno. Assim como em tudo o que faço, só me contento ao produzir o máximo que posso dar, e isto ocorreu com: O Devaneio MSV.

Originalmente, eu e meu grupo, Tamires Gregório e Victória Cabral (minhas meninas), iríamos projetar as faces do mundo. As suas belezas e horrores, fossem elas naturais, fossem elas antropogênicas. Porém ao consultarmos o, brilhante, pai de Victória, que é um artista, hã, brilhante(!) ele nos disse que retratar isto em um quadro seria problemático, afinal seria algo, no mínimo, muito complexo.

Porém, apesar dos sábios conselhos de senhor Cabral, optamos por arriscar. E assim foi feito, e posso confessar: valeu à pena termos prosseguido. Apesar de o projeto original ter se sido alterado, o resultado final foi satisfatório. “O Devaneio MSV” tem este nome por motivos bem simples: 1º Devaneio é minha palavra preferida, e as meninas sabendo disso aceitaram por no nome “Devaneio”. 2º MSV é a sigla para Meneses, Said e Victória. Que significam, respectivamente, Divindade Mitológica, Felicidade e Vitória.

Estas siglas juntas compõem então o significado: “A Vitória da Mitologia Feliz”. Que é o nome do nosso grupo, e isto é algo extremamente coeso, afinal nós adoramos transformar o impossível em real, transpor nossas limitações e as limitações impostas fazendo algo diferente e, por que não dizer, inovador.

Dentre todos os nossos trabalhos, talvez tenha sido o Devaneio MSV (Agora pregado na parede de meu quarto) que tenha conseguido nos envolver, cativar e principalmente: ter nos dado mais trabalho. Ora, foram duas semanas de trabalhos intensivos para chegarmos até ele! Começamos expressando nossa ideia a Sr. Cabral que nos apresentou algumas possibilidades e nos levou ao ateliê o qual ele trabalha para começarmos a produzir.

Lá nós  começamos a montar o coração em argila nas proporções que Victória junto com Senhor Cabral já havia projetado. Foi muito engraçado e legal! Fomos amontoando argila e aos poucos dando forma a ela, profundidade e vida. À medida que nossas mãos iam tocando aquela argila e dando forma a mesma, ela ia começava a se mostrar, agora, como um grande coração, tal qual o da Terra por nos receber.

Quando já moldado, foi posta uma camada de "cera", resina de fibra de vidro e cera para, quando solidificada, formasse o coração tridimensional (profundidade, comprimento e altura [três dimensões]). Quando sólido, Vik pintou-o de branco para facilitar o próximo passo: a pintura.


O Processo de pintura do coração foi feito por partes. Primeiro um tom único e uniforme de vermelho, procedido de diversos tons em áreas diferentes para se assemelhar a um coração, afinal este é heterogêneo e não homogêneo. Depois de aplicada as diversas cores ao coração, pudemos deixá-lo "descansando" para que a tinta secasse. Enquanto ele secava iniciamos o processo de fabricação do "mar e dos continentes".

Recortamos a forma dos continentes que retiramos da web e colamos em papelão para dar altura. Feito isso, pegamos uma massa especial e coloramos ela no tom do mar e cobrimos todo o espaço vazio no papelão e nas bordas dos continentes para, assim, projetar o pequeno mar. Daí colamos com cola instantânea na tela do quadro, juntamente com o coração e começamos a preencher os espaços vazios na tela com muita massa, além de preencher as bordas do próprio coração que antes estava secando junto com os continentes.



Quando preenchemos todo o quadro com massa e a borda do coração para ajudar na fixação deste (porque o tamanho e forma dele estava impossibilitando a fixação, apesar de toda a cola instantânea que aplicamos, recobrimos a área ao redor do continente com massa para deixá-los do mesmo tom e com maior volume. Seguiu-se então a inserção da massa especial feita com pó de serra e cola sobre os continentes para dar volume nestes e um tom morto.

Porém apesar da intenção, sem querer Vik pintou um deles de verde então com a ajuda de Tamires seguiu-se toda a pintura dos continentes com a mesma cor. Por fim, inserimos as veias com massa em tom "rosa" e passamos verniz sobre toda a obra para deixá-la luminosa e protegida de intempéries.




E foi desta forma, surgida de uma ideia indefinida que esta singela obra foi feita. E assim nasceu:

O Devaneio MSV







20 de novembro de 2012

O Devaneio MSV # 1


O Planeta Vivo
O Planeta Terra, aliás, o Planeta Vivo é, até o momento, o único planeta no universo capaz de suportar vida. Sua estrutura, desde a angulação em nosso sistema solar, às condições de sua atmosfera é propícia à vida. O planeta e seus elementos funcionam como um grande organismo vivo, em que cada elemento depende do outro para existir. E são justamente estas características que fazem deste planeta, não o planeta Terra, mas sim o planeta Vivo, o Planeta Vida.
Quando observado a complexidade e singularidade do comportamento deste “organismo” não vivo, percebe-se do que se retrata aqui, e principalmente na singela imagem avaliada. Diria que não há forma mais completa e ao mesmo tempo incompleta de representar esta grandiosidade. Quando observa-se o grande azul do mar em contraste à finita faixa verde, que neste caso, infelizmente, encontra-se em um tom morto, algo entre um marrom e vermelho, vê-se isto.
É inegável sua beleza, assim como sua vida. A terra assemelha-se ao um grande coração, só que ao invés do habitual vermelho sangue, está o belíssimo azul mar, mas um azul composto por tons diversos, assim como um coração, a cada novo músculo um tom, mas não apenas isso! Este belo planeta está coberto por nuvens, que neste caso, são como veias, veias que transportam o sangue para todo o corpo.
Porém os grandes e principais músculos deste coração estão apodrecendo, estão tornando-se cancerígenos, os continentes acabam por, a cada momento, espalhar mais e mais o seu câncer, e este acabará se espalhando por todo o coração. E é justamente isso que esta bela imagem retrata.
A imagem com maior definição do planeta Terra possui 121 megapixels e foi tirada pelo satélite russo Elektro-L. E as características aqui esplanadas estão bem claras nela. Os tons de verde do planeta, estão agora quase extintos. Suas veias estão secando e seu mar, está a cada momento mais negro. O coração está preste a morrer, o câncer contraído está prestes a se disseminar por todo ele, será este o Fim?


8 de novembro de 2012

As Confissões de Um Deus Pagão


É engraçado, sinto-me tão triste, vazio e desconfortável. É como se este corpo, esta vida, esta pessoa não mais fizessem sentido. Como se tudo que sou e fui não tivessem tido um objetivo. Sinto meu mundo desabar sobre mim, vejo tudo que construí ruir bem em frente aos meus olhos e sinceramente não tenho vontade alguma de impedir.

Ao mesmo tempo em que dói tanto, dá-me um sentimento de fraqueza, um sentimento de impotência de um Victor Said falso e incapaz. Um simples pirralho incapaz de seguir em frente. Que não tem força. Que está Cansado. Que está Desolado. Mas ainda assim, e mesmo assim, Vazio.

É tão triste e fúnebre. Meus sentimentos mais se confundem com  a perda de alguém do que a tristeza rotineira, é tão assustador. Meu corpo não demonstra a menor vontade e desejo de superar, enquanto minha mente tenta, esforçadamente me levantar, mas minha alma derramas lágrimas, lágrimas que caem incessantemente. Que não me deixam em paz. Que apenas fazem-me sentir mais e mais mal.

E isso tudo é tão engraçado... Engraçado não por ser divertido, mas por tão trágico ser. Sinto tudo em mim ruir. Ruir de uma maneira como nunca antes aconteceu. Estes sentimentos tão confusos, tão tristes, tão inerentes e paradoxais preenchem minha alma até a última gota e lutam insanamente para tomar o controle, mas por mais que persistentes minha razão se ergue em flagelo singelo buscando reconstruir o que um dia já fui. Tentando loucamente me dar forças.

Mas meus pobres sentimentos se limitam a dor, a dor de perder tudo. A dor de não querer nada e de não lutar por nada. Simplesmente o brilho habitual e que até, literalmente, ontem estava em mim se esvaiu e de uma forma que não sei se sou capaz de recuperar. Dói tanto...

Não consigo enxergar, por mais que olhe e reolhe, resquícios de amizade verdadeiras. E que perdoem meus amigos, não estou dizendo que não o são, estou dizendo que apenas, agora, não sou capaz de enxergar. Mas ao mesmo tempo não posso negar a natureza de sua amizade, porém, ainda assim, sinto-me tão só, tão solitário, tão vazio: como se nunca tivesse tido amigos, como se não tivesse amigos. Infelizmente, é assim que me sinto.

Quando olho para o que sou... Ah, o que sou... A figura me desagrada profundamente. Vejo um Victor tão alheio a si mesmo. Tão perdido e instável, um Victor que está longe de ser o que sou. Mas tão perto do que um dia já fui...

O Paradoxo corrompe esta pobre existência. Parece que meu mundo, este singelo mundo habitado por um Deus Pagão, se foi. Aliás, se vai; e se esvai. E mesmo que ele possa ver, e ele vê, ele é incapaz de impedir, ele se quer quer impedir. Gostaria tanto de poder fazer com que tudo fosse como era antes, gostaria tanto que tudo voltasse ao normal.

Gostaria Tanto De Voltar a Ser Eu...
 Apenas Mais um Deus Pagão Imerso em Seu Pequeno Mundinho.

Enfim, mais uma vez, o Fim



Às vezes dói tanto
Que sou obrigado a me confessar
Realmente me sufoca
Me estoura
Me desgasta
Me faz sofrer
Jamais chorar
Porém dói
E como dói
Queria saber quando nos tornamos tão frios
É mais uma confissão
E não um belo poema
É difícil admitir
Muito, diria até
Mas me dói
No mais profundo da alma
E como me dói
Mas não por amar,
Mas sim, por ter de deixar de amar
Estava feliz, sempre estive
Apenas com o ideal do seu amor
Em poder direcioná-lo a você
Até que tudo se acabou
E este foi o fim
E não mais tenho forças para tentar
Eu realmente já não sei mais como
Ou por que tentaria
São tantas cicatrizes
Tanto sofrimento
Não consigo continuar
Todo o amor, tudo o que me fez continuar
À essa altura, já se foi.
Só me restou a dor,
Além das cicatrizes, é claro
Este foi o derradeiro momento
O que minha alma se dilacerou
Eu peço que me perdoe
Mas desta vez, talvez,
Tenha chegado ao fim
Todo o meu amor.

31 de agosto de 2012

Júnior Leão - Meu Aniki



Juh, Juh, Juh!


Não é que hoje é seu aniversário? Pois que é, e eu em minha falta de tempo (como sempre) não pude ir aí. Mas de que importa? Tenho certeza que haverão pessoas que lhe ama e que  querem o seu bem o suficiente ao seu lado, e que farão com que nem se lembre de mim. Mas de toda forma, estou aqui para lhe desejar parabéns, e não para falar sobre o que quer que seja.

Mais clichê do que te desejar as felicitações, é fazer isso pelo método tradicional, então, devido a isso façamos de forma diferente, façamos em meu novo blog!
Pois então, não é tão simples quanto parece falar de você, afinal é você (ignorando a existência de Felipe e Carlos) meu amigo mais velho, não é mesmo? Quantos anos de amizade já são? Quantos anos distantes vieram? E quantas outras brigas houveram, mas ainda assim continuamos juntos. Não sei, definitivamente, descrever em míseras palavras todo o meu amor pelo senhorito, afinal és tu um ser de infinito valor. Mas sei dizer, e com precisão, aquela velha frase e que de minha boca tantas vezes já ouviu soar: Eu Te Amo.


O Menino de Múltiplas Faces - Aquele que vai do angelical ao infernal


E são essas, como bem sabe, palavras verdadeiras. Infelizmente, diferentes de muitas que já escutou. Mas não é, ainda assim, sobre a veracidade de meu amor que quero falar, pois este lhe deixo julgar. É sobre a nossa amizade que hoje quero falar, mas sem jamais separar, ou ignorar o que hei de pronunciar, e como já relatado, porém ainda não falado: seu aniversário.

Mas deixemos, mais uma vez, tudo isso de lado. Apenas falemos do nosso passado. E deste,  o "nosso" se aplica, e como se aplica. Fomos quase criado juntos, apesar de todos os prós e contras, nos amamos e fomos amados. E a verdade seja dita: brigas não faltaram. E isso posso afirmar: Não Faltaram MESMO! Foram tantas e por motivos tão fúteis, ou assim me parece hoje, que até muitos deles esqueci. Xingamentos, silêncios, abraços, lágrimas, carinhos, ingenuidades, ofensas, segredos, brincadeiras, lutas, aventuras e, mais uma vez, brigas.

Foi tão diferente de tudo que já houve, talvez pela excessiva complexidade das crianças, ou pelo excesso de simplicidade que  nos tornamos tão amigos e, ao mesmo tempo, inimigos. É inquestionável a diversidade de momentos que nós passamos juntos, e os pontos em que nossa amizade foram postas a prova, e ainda está sendo, diga-se de passagem. Mas apesar deste turbilhão de emoções, nos mantivemos juntos.

É difícil, como disse, falar de nossa história. De nossa amizade. De nossa irmandade. De nosso amor. Falar de tudo o que já nos envolveu, de nossos sonhos e devaneios. Falar de aventuras e desventuras. Falar de tudo que já veio e que há por vir, sem no mínimo, deixar escorrer por estes olhos marejados, e frios, uma veste ou outra de, revoltada, emoção... É complexo. Muito complexo. Diria até muito difícil, que seja.

Apenas quero que saiba, e como sabe, que independente de tudo que possa vir e que já veio que eu Sempre, mas sempre MESMO, estarei aqui para você! SEMPRE. Jamais, e falo sério, questione meu amor e minha amizade por você. Afinal, é ela, a nossa amizade, que nos mantem e nos manteve unidos por tantos anos. Pois saiba que te amo.

Feliz Aniversário, 

Minha Jujuba! <3