O Planeta Vivo
O
Planeta Terra, aliás, o Planeta Vivo é, até o momento, o único planeta no
universo capaz de suportar vida. Sua estrutura, desde a angulação em nosso
sistema solar, às condições de sua atmosfera é propícia à vida. O planeta e
seus elementos funcionam como um grande organismo vivo, em que cada elemento
depende do outro para existir. E são justamente estas características que fazem
deste planeta, não o planeta Terra, mas sim o planeta Vivo, o Planeta Vida.
Quando
observado a complexidade e singularidade do comportamento deste “organismo” não
vivo, percebe-se do que se retrata aqui, e principalmente na singela imagem
avaliada. Diria que não há forma mais completa e ao mesmo tempo incompleta de
representar esta grandiosidade. Quando observa-se o grande azul do mar em
contraste à finita faixa verde, que neste caso, infelizmente, encontra-se em um
tom morto, algo entre um marrom e vermelho, vê-se isto.
É
inegável sua beleza, assim como sua vida. A terra assemelha-se ao um grande
coração, só que ao invés do habitual vermelho sangue, está o belíssimo azul
mar, mas um azul composto por tons diversos, assim como um coração, a cada novo
músculo um tom, mas não apenas isso! Este belo planeta está coberto por nuvens,
que neste caso, são como veias, veias que transportam o sangue para todo o
corpo.
Porém
os grandes e principais músculos deste coração estão apodrecendo, estão
tornando-se cancerígenos, os continentes acabam por, a cada momento, espalhar
mais e mais o seu câncer, e este acabará se espalhando por todo o coração. E é
justamente isso que esta bela imagem retrata.
A
imagem com maior definição do planeta Terra possui 121 megapixels e foi tirada
pelo satélite russo Elektro-L. E as características aqui esplanadas estão bem
claras nela. Os tons de verde do planeta, estão agora quase extintos. Suas
veias estão secando e seu mar, está a cada momento mais negro. O coração está
preste a morrer, o câncer contraído está prestes a se disseminar por todo ele,
será este o Fim?