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23 de março de 2013

O Fim



Haviam, aliás, há em mim tantas memórias vivas
Tantos mares infinitamente densos
Tantas correntes inquebráveis
Tantas palavras poderosas
Tantas máscaras incontáveis e intermináveis
Tantos fatos guardados
Tantos sentimentos trancafiados
Tantas cicatrizes que jamais esquecerei
Tantos momentos de um silêncio tão gritante
Tantas soluções sem aplicações
Tantos momentos acompanhados da solidão
Tantas Verdades falsas, ou falsas verdades
Tantas “palavras” manipuladas pela “verdade”
Tantos erros insana e incessantemente cometidos
Tantos traços de história (ou estórias) jamais vividas
Tanta coerência incoerente, aliás, incoerente coerência
Tantos olhos maliciosos com vozes tão surdas
Tantas Sagas interminadas
Tantos Fins.
Fora um abismo criado por seu Deus (Eu[?]) para trancá-lo pelo tempo infinito em seu paraíso solitário. Havia tanta razão. Tanta coerência. Havia, finalmente, não uma solução, mas sim respostas. Foi de fato necessário trancá-lo no fundo de sua alma. Na maior de suas introspecções. Assim e só assim seria ele capaz de entender o abismo escuro de seu ser. Sua escuridão, seu mal, seu ego. Seu Eu.
Aquele ser, desde sempre, estivera condenado a si mesmo. Condenado ao que era, ao que seria. Ao que foi. Alma. Ele havia se entendido, aos seus mares e marés, abismos, correntes, máscaras, falas, palavras, silêncio.

Finalmente ele estava bem consigo mesmo.

Aquele era Ele.
Aquele era Eu.
Aquele era Você.
Aquele era...

...Victor Said.
Ao Menos,
 Por Algum tempo.



E foi assim, que este Devaneio Inconstante chegou ao Fim.




Victor Said,

Em uma Quinta-Feira qualquer, de um dia qualquer, em uma hora qualquer do dia 07 de Fevereiro de 2013 definiu este Incompleto e Prematuro Fim.

31 de dezembro de 2012

O Tempo



E o tempo, o que é? Ah, é mesmo. Ele não existe, ou será que existe? Eu diria que o tempo é uma questão individual e pessoal. Algo que vai e volta de acordo, unicamente, com nossa vontade. E isto, porque, as lembranças são vivas. O Passado é Presente. O Futuro é Previsto. O amanhã pode ser Planejado. O Hoje, ah, o Hoje este é Vivido intensamente. O momento Presente é Presenciado. E por isto que o tempo existe para alguns. E não existe para outros. Alguns optam por viver no passado, em um saudosismo quase fúnebre, talvez, por muitas vezes, o estado fúnebre está próximo do seu eu. E o Hoje não merece tanta atenção, e o amanhã nada de bom é esperado. E aqueles que vivem sem o tempo, ah, estes são abençoados! Abençoados por serem capazes de viver cada dia sem se preocupar nem com o ontem, nem com o amanhã e muito menos com o hoje. Apenas se vive. Como se essas limitações impostas fossem realmente irrelevantes. Talvez sejam, mas esta é uma questão individual. Muitas vezes não. Mas talvez sim.

20 de novembro de 2012

O Devaneio MSV # 1


O Planeta Vivo
O Planeta Terra, aliás, o Planeta Vivo é, até o momento, o único planeta no universo capaz de suportar vida. Sua estrutura, desde a angulação em nosso sistema solar, às condições de sua atmosfera é propícia à vida. O planeta e seus elementos funcionam como um grande organismo vivo, em que cada elemento depende do outro para existir. E são justamente estas características que fazem deste planeta, não o planeta Terra, mas sim o planeta Vivo, o Planeta Vida.
Quando observado a complexidade e singularidade do comportamento deste “organismo” não vivo, percebe-se do que se retrata aqui, e principalmente na singela imagem avaliada. Diria que não há forma mais completa e ao mesmo tempo incompleta de representar esta grandiosidade. Quando observa-se o grande azul do mar em contraste à finita faixa verde, que neste caso, infelizmente, encontra-se em um tom morto, algo entre um marrom e vermelho, vê-se isto.
É inegável sua beleza, assim como sua vida. A terra assemelha-se ao um grande coração, só que ao invés do habitual vermelho sangue, está o belíssimo azul mar, mas um azul composto por tons diversos, assim como um coração, a cada novo músculo um tom, mas não apenas isso! Este belo planeta está coberto por nuvens, que neste caso, são como veias, veias que transportam o sangue para todo o corpo.
Porém os grandes e principais músculos deste coração estão apodrecendo, estão tornando-se cancerígenos, os continentes acabam por, a cada momento, espalhar mais e mais o seu câncer, e este acabará se espalhando por todo o coração. E é justamente isso que esta bela imagem retrata.
A imagem com maior definição do planeta Terra possui 121 megapixels e foi tirada pelo satélite russo Elektro-L. E as características aqui esplanadas estão bem claras nela. Os tons de verde do planeta, estão agora quase extintos. Suas veias estão secando e seu mar, está a cada momento mais negro. O coração está preste a morrer, o câncer contraído está prestes a se disseminar por todo ele, será este o Fim?


Palavras em Crônica


O Medo
A Verdade
A Vida
O Fluxo
Em tormento sincero observo
Uma vez mais
O caminho de seus olhos.
É inerente e consequente.
Inerente e consequente?
Sendo paradoxo e paz.
Com faces Múltiplas?
4.
Caminho de Luz?
Reino de Trevas
Apenas ódio?
Talvez amor.
Indiferença?
O Contrário: Atenção.
Muita?
Infinita.
É amor?!
Talvez.
Talvez?
Sem certeza.
E por quê?
Porque não deveria ser.
E por quem?
Por ninguém.
E é verdade?
Há de Ser: Tem de ser.
E como pode?
Aprendendo a ser.
Você ama...(?)
Prove.
E tem como?
Não sei.
Como pode não saber?
Tudo bem, eu amo.
Disso eu já sei!
E o que quereis saber?
Oras! Já não disse? Quem é.
E que diferença faz? Já está morto mesmo.
Morto?
Sim.
E desde quando?
Há pouco tempo.
E como morreu?
Eu o matei.

8 de novembro de 2012

As Confissões de Um Deus Pagão


É engraçado, sinto-me tão triste, vazio e desconfortável. É como se este corpo, esta vida, esta pessoa não mais fizessem sentido. Como se tudo que sou e fui não tivessem tido um objetivo. Sinto meu mundo desabar sobre mim, vejo tudo que construí ruir bem em frente aos meus olhos e sinceramente não tenho vontade alguma de impedir.

Ao mesmo tempo em que dói tanto, dá-me um sentimento de fraqueza, um sentimento de impotência de um Victor Said falso e incapaz. Um simples pirralho incapaz de seguir em frente. Que não tem força. Que está Cansado. Que está Desolado. Mas ainda assim, e mesmo assim, Vazio.

É tão triste e fúnebre. Meus sentimentos mais se confundem com  a perda de alguém do que a tristeza rotineira, é tão assustador. Meu corpo não demonstra a menor vontade e desejo de superar, enquanto minha mente tenta, esforçadamente me levantar, mas minha alma derramas lágrimas, lágrimas que caem incessantemente. Que não me deixam em paz. Que apenas fazem-me sentir mais e mais mal.

E isso tudo é tão engraçado... Engraçado não por ser divertido, mas por tão trágico ser. Sinto tudo em mim ruir. Ruir de uma maneira como nunca antes aconteceu. Estes sentimentos tão confusos, tão tristes, tão inerentes e paradoxais preenchem minha alma até a última gota e lutam insanamente para tomar o controle, mas por mais que persistentes minha razão se ergue em flagelo singelo buscando reconstruir o que um dia já fui. Tentando loucamente me dar forças.

Mas meus pobres sentimentos se limitam a dor, a dor de perder tudo. A dor de não querer nada e de não lutar por nada. Simplesmente o brilho habitual e que até, literalmente, ontem estava em mim se esvaiu e de uma forma que não sei se sou capaz de recuperar. Dói tanto...

Não consigo enxergar, por mais que olhe e reolhe, resquícios de amizade verdadeiras. E que perdoem meus amigos, não estou dizendo que não o são, estou dizendo que apenas, agora, não sou capaz de enxergar. Mas ao mesmo tempo não posso negar a natureza de sua amizade, porém, ainda assim, sinto-me tão só, tão solitário, tão vazio: como se nunca tivesse tido amigos, como se não tivesse amigos. Infelizmente, é assim que me sinto.

Quando olho para o que sou... Ah, o que sou... A figura me desagrada profundamente. Vejo um Victor tão alheio a si mesmo. Tão perdido e instável, um Victor que está longe de ser o que sou. Mas tão perto do que um dia já fui...

O Paradoxo corrompe esta pobre existência. Parece que meu mundo, este singelo mundo habitado por um Deus Pagão, se foi. Aliás, se vai; e se esvai. E mesmo que ele possa ver, e ele vê, ele é incapaz de impedir, ele se quer quer impedir. Gostaria tanto de poder fazer com que tudo fosse como era antes, gostaria tanto que tudo voltasse ao normal.

Gostaria Tanto De Voltar a Ser Eu...
 Apenas Mais um Deus Pagão Imerso em Seu Pequeno Mundinho.

30 de outubro de 2012

Uma Noite Diurna - Por que tudo é tão Cinza?


O Mundo Hoje Parece tão Cinza. Me parece que as cores se esvaíram... Aliás, esta é uma verdade: elas sempre se esvaem. É tão rápido e forte. Tão desajeitado e frio. Às vezes dói, mas às vezes acalma. Eu realmente não sei, mas este mundo ele parece tão cinza.
As cores vêm e voltam, como sempre fizeram, se perdendo e se esvaindo. Há, afirmo-te, é belo! Não que de todo seja ruim, pois não é. Até, muitas vezes, me agrada. Faz-me reflexivo, pinta meu mundo de novas cores. Mas outras, é engraçado, ele me faz triste, depressivo. Mas como um todo: é diferente.
O Mundo Cinza me traz sentimentos diferentes de tudo que já senti, e não é algo habitual, ele apenas surge e quando surge: BAM! Ele me faz ver as coisas de outra forma. É agradável, e muito. É tão profundo... É tão profano... é um sentimento indescritível. Não estou nem bem, nem mal. Nem muito feliz nem muito triste. E muito menos estou normal. Apenas é uma parcela, extranha (sim, com x) parcela de meu eu que busca incessantemente uma introspecção na noite diurna.
É engraçado, e como é, se ver em um humor que lhe é cara e assim sendo não o é. O Mundo Cinza faz de mim sério, reflexivo e compreensível. Ao mesmo tempo em que me retira a graça e aplica a seriedade incaracterística de meu ser. Tudo se resume a uma fase de espírito, há um mundo (mais um deles) onde sou apenas mais um deus pagão, um mundo onde busco a reflexão, a loucura e a perdição. Onde só posso encontrar a razão. Em meio a uma tormenta de paradoxos, de loucuras, insanidades e devaneios. É tão louco, que de louco se torna belo.
E não que a loucura não seja bela, mas apenas sei que quero, mais uma vez, me perder neste mundo sem cores. Onde a luz não tem vez. Quem dera poder, e olhe que haveria de querer, no fim, este nada mais é do que um, dos muitos, inconstantes e devaneantes humores deste infeliz autor.

25 de outubro de 2012

Palavras Verídicas de uma Crônica Aleatória

Era Inegável aquele ser sua falta de beleza. Seus olhos transpareciam uma calma, um poder, gentileza e paz. Mas em seu íntimo carregavam um mal tão grande que poderiam, com um simples olhar, repelir toda a luz, e que me perdoem a colocação, seu poder de repelir a luz era quase assustador. Por mais que parecesse um espécime de perfeita bondade, um homem ético e digno, seus amigos, que é que poder-se-ia chamar aqueles seres de “amigos”, eram tão obscuros quanto ele. Mas claro, tudo expresso na mais profunda ilusão de um ser bondoso.
Era igualmente inegável a força com que tornavam as ilusões e mentiras que construía nas mais absolutas e inquestionáveis verdades. Ele era capaz, e como era, de distorcer a tudo e a todos. A realidade para ele era como uma massa de modelar, poderia (e deveria!) ser moldada a sua maneira. Moldada aos seus olhos, aos seus obscuros olhos. O mundo parecia ser o parque de diversões que ele, em seu íntimo explícito, sempre desejara brincar.
E por mais que seus pacíficos e tenebrosos olhos fossem de um castanho escuro único, seu corpo não transparecia a imensidão de seu espírito, ou talvez, ele quisera assim. Desde sua infância. Ele planejou tudo, desde seu jeito não tão comum de se expressar e de agir, à forma como seu corpo se movia, que seus olhos, nariz, orelhas e boca se agitavam em um complexo imperfeito; até mesmo sua voz estranha e desagradável. Ele projetou seu corpo de forma a mostra-se um tolo, um idiota, um ser detestável, para que assim as pessoas não percebessem o seu real eu.
E esta não foi sua única preposição, ele se projetou desde o início para que as pessoas não vissem, para que as pessoas não compreendessem a Verdade ali escondida. Naquele ser de extrema estranheza, de palavras gentis e gestos bondosos, unidos a uma educação quase única faziam daquele ser um espécime humano notável. Seu excesso de Humanidade esconderia a loucura que ali estava, que há muito Jazia.
E não que não pudesse, como em um devaneio insano, dominar o mundo: ele poderia. Mas é que ele não queria. Bastava para ele saber e sentir, saborear e se divertir com tudo aquilo. Ele apenas desejava sentir os sabores que aquele mundo aparentemente normal, mas, que na mais profunda verdade, era distorcido e manipulado, poderia lhe oferecer. O Sabor? O melhor de todos. Era agridoce, era diferente de tudo que ele já provara: era bom. E aquele era um sabor que ele não gostaria de abandonar, ainda não.
Mas como ele já cansara de repetir, no dia que se tornar chato, habitual e aqueles sabores se perderem: ele iria, sem pensar duas vezes, abandonar aquele mundo. Viver novas experiências, provar novos sabores. Contudo até lá, só restava a ele se divertir e saborear, juntos com aqueles “amigos” previamente e seletamente escolhidos. Aqueles que seriam tudo o que ele queria, aqueles que cresceriam em sua escuridão, aqueles seus amigos.
E o mais engraçado naquele ser, era o fato de saber o seu poder. Até onde poderia chegar, escondido em um falto altruísmo, em uma falsa humildade, assim como em uma falsa arrogância, ele se permitia deleitar-se sobre aquela realidade manipulada. E o que mais lhe agradava, era o fato de ninguém se quer imaginar tudo aquilo que se passava.
Aquele ser, cujos olhos transpareciam o mais profundo mal, jamais seria percebido. Ele fazia de sua verdade algo inconsequente algo que jamais poderia e seria notado. Não sem que ele interferisse, não sem ele se definir, sem ele explicar e sem ele demonstrar. Mas o que ele realmente adorava era o fato de poder se mostrar, e mesmo assim não ser notado. Ele praticamente gritava, e as pessoas não percebiam. Seja por não querer entender, seja por serem incapazes de entender. No fim, aquele ser apenas sabia: aquele mundo à ele nada interessava e logo, logo estaria acabado.

Afinal, em breve tudo estaria concluído.

11 de outubro de 2012

O Sexo, O Dinheiro e o Álcool: Os três “Prazeres” e Eu




Acredito que seja do conhecimento de alguns que sou Celibato e Casto. Antes de mais nada, explico brevemente o que é ser “celibato e casto”. Em minha concepção, e apego-me a minha exclusivamente e não a de ninguém, ser Celibato é privar-se de qualquer tipo de relacionamento sexual, assim como manter-se solteiro. Já no caso da castidade, isto reforça esta concepção, porém com a ideia de que devo manter-me Virgem. Ou seja, indiferente a minha opção sexual, na prática sou Assexuado.
Obviamente, não é lá muito comum (ao menos eu acho que não) ver pessoas que se abstêm de relações sexuais em plena juventude, especialmente quando os jovens/crianças de hoje tem uma sexualidade excepcionalmente ativa. Com base neste mesmo pensamento chega-se a conclusão mais óbvia possível: por que você decidiu se tornar celibato e casto?
Essa é uma pergunta muito interessante, e que só me foi feita duas vezes, e por coincidência nos últimos 15 dias. Geralmente, as pessoas simplesmente aceitam, mas não buscam entender. Mas devido a essas dúvidas incomuns decidi fazer este post.
Veja bem, em sou quase literalmente uma oposição natural aos denominados três “prazeres” ou os três “Pecados”, como preferir chamar. Sou uma oposição natural ao Sexo, Álcool e Dinheiro. Esses três elementos seja individualmente ou em conjunto tem o dom de rebaixar o Ser Humano. Eles são capazes de mostrar o pior de nós, o pior de nossa natureza. Eles são capazes de mostrar o nosso Mal.
E por mais que pareçam conclusões óbvias (e são!) a medida que fui crescendo fui cada vez mais e mais observando a escuridão destas coisas, e o quão sórdidas elas podem ser. Fui presenciando de diversas formas o quão destrutivas podem ser, o quão assustadoras e Dominadoras elas são. A medida que via, me enojava cada vez mais e mais delas, mas não apenas delas! Me enojava também de quem as consumia, de quem as utilizava. De quem, se perdia.
Com o tempo, passei a rejeitá-las, a Odiá-las, tanto as pessoas, quanto os prazeres. Com o tempo, optei por me privar dessas coisas. Optei por viver uma vida sem elas. Optei por Viver uma vida sem:

“Nunca Beber. Jamais Viver por Dinheiro. E onde Sexo seria Apenas Por Amor”.

Minha aversão a estes “pecados” foi a cada dia aumentando. Ver pessoas se perderem em meio a elementos que compõem a vida é realmente problemático. O Dinheiro deveria lhe ajudar a viver, mas as pessoas vivem por ele. Sexo deveria ser sinônimo de amor, confiança e coisas assim, e que me perdoe o excesso de “cafonice”, mas hoje em dia sexo é sinônimo de tudo, menos de amor. A bebida então?! Destrói lares, destrói a razão e faz com que as pessoas vivam baseadas em um vício.
Com o tempo, é claro, minha visão de mundo foi mudando. Antes de julgar precipitadamente eu tentei, de certa forma, ter contato com estes no intuito de achar uma “razão” por trás deles. E sinceramente, há. Porém, ainda assim, não se justifica. É perfeitamente cabível e compreensível utilizar um desses três elementos como fuga da nossa infeliz realidade a qual vivemos, mas em algum momento devemos retornar a ela, por pior que seja.
E reforço: eu passei a entender essas pessoas, eu passei a entendê-las sinceramente. Porém ainda assim, não acho que justifique. Contudo, cheguei a conclusão que se por algum eventual motivo eu quebrasse minha promessa eu estaria bem comigo mesmo. Afinal eu entendia aquilo. Eu sabia o porquê das pessoas se perderem naquele mundo de prazeres e diversão.
Mas mesmo assim, não vejo nenhuma situação por mais equivocada e estranha que possa parecer em que eu rompa minha promessa. É justamente o contrário, a cada dia minha fé em minha promessa só aumenta. Eu vou amando mais e mais meu estilo de vida. Mas amo acima de tudo os meus três ideais básicos:

Viver pelo Conhecimento. Tonar das existências “Fracas” Fortes. E principalmente, Trazer Ordem a Partir do Caos.

Basicamente é isso. A forma que eu encontro de Viver é buscando meu conhecimento, meus amigos, meus amores, meus ideais. Vivendo em prol do que amo e da forma como escolhi viver. E não é como se minha vida fosse perfeita. Ela não é. Não venho família rica, como você pode pensar erroneamente, venho de família pobre. Tenho milhões de problemas como todas as pessoas. Então não quero me fazer de superior ou o certo, ou qualquer merda assim. Da mesma forma que não gosto da humildade, detesto a arrogância. Entende?
Então eu meio que vivo. Tudo o que passei e que passo, e acredite, não é pouca coisa: fazem-me assim. Me dão a força necessária para manter e lutar pelos meus Ideais. A força necessária para ajudar a mudar esse mundo, por mais insignificante que seja. E meio que isso sou “eu”.

Só tento viver à minha maneira distorcida, a maneira à lá Victor Said. Apenas tento Viver. Apenas isso.

29 de setembro de 2012

Devaneios...? Inconstantes...?


Devaneio? Inconstante? Afinal, o que é um devaneio? E por que diabos ele é inconstante?
Estes são, provavelmente, questionamentos naturais ao adentrar neste blog, afinal este é o seu título. Entender o que são devaneios, talvez seja algo indispensável, pois esse é o tema do blog. Sendo assim hoje, caro leitor, estas dúvidas chegarão ao fim! Pois você irá entender o porquê de tal título e o que são esses tais “Devaneios Inconstantes”.
Inicialmente valho-me de duas definições: devaneio e inconstante. Segundo o Dicionário Online de Português, encontrado no endereço www.dicio.com.br, o Devaneio é “Ausência de razão; Estado de espírito de quem se deixa levar por lembranças, sonhos e imagens; Resultado de sonhos, quimeras, fantasias, ficções”. Enquanto a mesma fonte esclarece que inconstante é algo “Volúvel, pronto a mudar: ser inconstante nas suas resoluções; Mudável, instável; Pessoa que muda de opinião ou de gostos com frequência”.
Pois então, já que devaneio é sinônimo de Sonho, Fantasias, Quimeras e Ficções, então este pode ser interpretado como sendo a Loucura humana, sendo loucura não uma ofensa, mas sim, um elogio. Como assim, Victor? Como podes dizer que loucura é um elogio? Observe que é inegável a natureza louca da nossa raça, e se alguém ousar dizer o contrário: és tu tão ou mais louco que um louco de fato.
 Afinal, a “loucura” se apresenta das mais diversas formas, através de um mero pensamento, das expectativas, das crenças, da fantasia, do amor, do próprio Devaneio. Quando observamos os “planos para o futuro” que sempre nos atemos a fazer, perceberemos isso. Como podemos nós, antes mesmo de acontecer, resolver prever o futuro e designar como as coisas podem acontecer? Como podemos simplesmente dizer que será assim e não daquele outro jeito, sem se quer pensar na relatividade e inconstância das situações.
Ora, neste mundo instável possibilidades não faltam, e para arruinar nossos tão idealizados planos é daqui para ali, mas ainda assim, quando tudo falha nos sentimos frutados, depressivos, tristes se não coisa pior. E se o senhor(a) vier me dizer que isso não é loucura, então meu car@ eu desconheço, então, o que seja tão falada Loucura.
Porém, deixando de lados tais explicações, atentemo-nos aos Devaneios Inconstantes. Pois então, além de ser minha palavra preferida, o Devaneio irá representar toda essência fantástica da natureza humana, e neste caso, estará sendo representado pela diversidade e inconstância que esta mesma natureza é capaz de assumir.
Inegavelmente nossos Devaneios, além de loucos, são inconstantes. Afinal eles podem assumir diversas facetas, diversas expressões, diversos sentidos, mas tudo isso de um momento para o outro. Sem jamais se manter contínuo. Da mesma forma que posso estar idealizando um ser amado agora, logo após posso idealizar a sua morte por não me retribuir o amor (e é assim que as coisas funcionam na prática).
É justamente sobre essa diversidade, essa inconstância, essa capacidade de mudar, remudar e mudar mais uma vez que refiro-me ao Devanear de Forma Inconstante. É sobre todas estas faces e todos esses sentidos. Sobre todos estes sonhos e todas as suas prerrogativas. É sobre um mundo que não assume uma única face. É sobre um mundo que assume Todas as Faces. Isso é Devaneios Inconstantes. Isto é este blog.


Isto Sou Eu. E esta é Minha Essência.



25 de setembro de 2012

A Filosofia da Educação

Quando observado a estrutura da disciplina "Filosofia" ensinada nas escolas atualmente, em minha concepção, percebe-se graves falhas em sua estrutura metodológica. Para explanar tais falhas, Inicialmente valho-me do objetivo principal desta disciplina: "Ensinar os Alunos Brasileiros (e me apego ao conceito de alunos enquanto seres sem luz) a pensar (se é que é possível ensinar um ser humano a pensar)". Aliás, segundo esta disciplina e sua colega sociologia seus objetivos são fazê-los (os alunos) aprenderem a pensar de forma crítica.
Pois então, valho-me do óbvio: como pode um ser/instituição intitular a outra pessoa como O "Sábio" e forçar (sim a palavra é essa) pessoas a aceitarem aquela ideia como a certa? Será que um indivíduo pode mesmo arbitrar o que é ser sábio? O que é correto? O que devemos aprender? Me pergunto como pode um indivíduo ser arrogante a tal ponto.
Mas sabe o que mais impressiona? O fato das instituições/indivíduos renegarem o direito individual de cada um impondo o que é certo, sem se quer se importar com o que o outro pensa sobre esse "certo e errado", sem levar em consideração o que ELE considera certo e errado. Simplesmente apresenta um conceito pré-definido, um conceito PRONTO e quer que ele assuma como verdade?!
Sinceramente eu não compreendo. E não que eu esteja tentando desmerecer tal disciplina de altíssimo valor antropogênico, não! Eu não estou fazendo isto. O que eu estou fazendo é uma crítica a forma como esta disciplina é abordada. Será que estes professores que tanto falam de Sócrates nada aprenderam com este?
Será que o indivíduo através de já tão consagrada Maiêutica não poderia chegar as suas próprias conclusões? Sejam elas filosóficas e/ou ideológicas? Será que não são capazes de efetuar um julgamento? De definir, em suas concepções, o que é certo e errado?
Me parece que a sede por "filosofar" fez dos nossos filósofos sofistas denominados "professores" desaprenderem o verdadeiro conceito de Filosofia. O Verdadeiro conceito de Filosofar. Me parece até que eles esqueceram o conceito de Ensinar.

Infelizmente, Me parece que Sim.



22 de setembro de 2012

Caminhos...?


(Foto roubada de Júnior Leão)

As vezes é necessário percorremos caminhos diferentes dos que foram escolhidos inicialmente. Crescer, Viver, Aprender, Amadurecer. Estes não são processos simples, pelo contrário, são processos que requerem tempo, dedicação e esforço, diria que até um pouco de Fé. Mas são processos, por mais que tortuosos, necessários para o meu crescimento enquanto Ser Humano. E é justamente isto que busco.
Busco um amadurecimento tanto físico, quanto psicológico, mas especialmente espiritual. Busco ser o máximo do meu "eu". Mas quero MUITO abandonar esta casca física, transcender o Infinito que minha mente possibilita alcançar, quero apenas sonhar, quero apenas caminhar, mas ainda assim, quero Crescer.
E é justamente este crescimento que me assola. É este crescimento que me motiva e que me faz refletir todas as manhãs se está de fato foi a escolha certa. Se isto é realmente o que busco, se é realmente meu caminho para a felicidade, mas, sabe, não é como se eu tivesse dúvidas. Sou feliz nesta minha instabilidade, o que de fato me preocupa, o que verdadeiramente me preocupa, não é o agora, mas sim o Amanhã.
O Caminho que trilharei para encontrar este tal "amadurecimento" será de fato o correto, estas dúvidas me atormentam, mas ainda assim, é o que quero, é o que sou, é o que quero ser, porque este sou eu. Este é Victor Said. E estas são as Minhas Escolhas.

Mesmo estando em um Mundo De Dúvidas...