Olá, Pessoal! Boa noite,
passando apenas para deixar mais um capítulo de meu livro: O Ministério. Espero
que se divirtam e apreciem ele! Boa Leitura.
Era noite, o Pelourinho estava iluminado e, como sempre,
estava festejando. Difícil era saber o que era festejado, mas se havia um
motivo aquele povo iria festejar, afinal aquela era a sua fama: os festeiros (e
preguiçosos). Talvez por inveja, ou sabe-se lá o motivo, o povo daquela região
foi apelidado daquela forma, mas no fim das contas um daqueles adjetivos era
verdade: eles eram festeiros, e como eram! Porém não eram nada preguiçosos. A
verdade seja dita: se possível eles evitavam trabalhar, mas jamais deixariam de
fazê-lo quando necessário, pois bem sabiam a vida que levariam e a que poderiam
levar caso não trabalhassem.
Apesar, que desta vez, há um motivo para toda
essa comemoração. E se há. Acabara de nascer o tão esperado filho de uma de
suas mais queridas amigas, a mulher mais querida da região, acabará de nascer o
filho de Carmem, acabara de nascer: Victor, o Vitorioso, como dizia a origem de
seu nome em
latim. Carmem via
em seu filho, antes mesmo de seu nascimento, a luz que faltava aquela terra
cheia de corrupção. Afinal, por mais que houvesse um povo trabalhador ali,
também havia os governantes, como quase todos, corruptos.
Aquele, sem sombra de dúvidas, foi um dos
dias mais festivos de todos os tempos, pois a festa perdurou por três dias e
três noites, sem jamais parar. Carmem viu o quão querida era por seus amigos e
familiares, mas viu principalmente nos olhos daquela criança o poder
para Mudar o Mundo.