Peço que me perdoem pelo tempo sem postar... Acabei cometendo um errinho. Pensei que já estava no final do capítulo por aqui, mas na verdade ainda falta algumas coisas. Duas ou três partes antes de concluir o capítulo 1. Ah, aproveito para notificar que depois que concluir o cap 1 vou dar um tempo nas postagens d'O Ministério, porque estou sem tempo de mexer nele. Enfim, espero que gostem. Boa leitura. =D
Capítulo Um: A
Chegada - Parte 4
Ao
lado de Gato Negro três pessoas. Dois homens e uma mulher. À sua direita um
homem alto com pouco mais de 1,90 metros. Sua pele era morena, seus olhos
castanhos claros. Seu cabelo? Um moicano pontiagudo completamente negro, sendo
que aquela era a única parte que possuía cabelos naquela cabeça quase
completamente careca. Estava sem camisa, com uma calça larga e confortável de
cor branca, que assumia uma extensão cônica: nos tornozelos era fina, porém à
medida que subia pela canela se tornava larga, até alcançar a cintura, a qual
era presa por uma corda. Suas roupas lembravam muito às de um capoeirista,
apesar de suas calças serem bem mais largas.
Sob
aquela luminescência seus músculos muito bem definidos pareciam ainda mais
belos. O abdômen mostrava o resultado de um árduo e trabalhoso treinamento,
assim como seus braços, pernas e peitos. Cada centímetro de seu corpo
mostrava-se muito bem definidos e trabalhados. Era óbvio o quanto este homem
prezava por seu corpo, mas é claro que nem tudo são flores. Havia também cicatrizes,
e como havia. Algumas menores, já outras maiores. Mas uma que muito chamava a
atenção era um corte horizontal em sua bochecha esquerda. Digamos que era como
um “charme a mais” naquele espécime belíssimo e muito bem trabalhado. Falando
em charme, não podemos esquecer a esmeralda em formato de losango que jazia em
sua orelha direita.
Enquanto
na direita de Gato Negro havia um homem alto e corado, à sua esquerda o caso
era um pouco diferente, aliás, muito diferente. Havia lá homem um pouco mais
baixo, este tinha 1,78 metros e possuía uma pele alvíssima, lembrava até um
defunto de tão pálido. Seus olhos eram azuis, azuis como o mar ao receber os
raios solares matinais, porém eram calmos como um lago, mas um lago muito,
muito, muito parado. Sua face era de uma beleza diferente, ao mesmo tempo em
que ele parecia ser triste e melancólica, sua expressão demonstrava um
desinteresse extremo no que quer que estivesse a ocorrer ali. Seus cabelos iam
até metade de suas orelhas, sendo loiros e extremamente lisos. Tão lisos que
desciam até suas orelhas perfeitamente, sem um único fio rebelde. E possuía uma
franja de meia lua que cobria toda a sua testa, chegando bem perto de cobrir
seus olhos.
Usava
uma luva branca e justa, o detalhe que mais chamava atenção era a costura negra
que, apesar de estar em sua palma, chamava muita atenção por envolvê-la
formando um símbolo. Aquele símbolo estava em suas luvas, capa e túnica. Aquele
símbolo parecia ter um valor místico profundo, ou quem sabe era apenas um
símbolo particular aquele Ministro, fosse como fosse, aquele símbolo estava
claramente estampado nas vestes daquele homem cujos olhos lembravam os de um
peixe morto.
O
ser pálido desprovido de expressões vestia uma túnica branca e sem detalhes,
apenas o símbolo que estava disposto em suas costas. Era folgada e moldava bem em
seu corpo, além de parecer um paciente saído de um necrotério com aquelas
roupas, ele estava descalço e usando uma capa, que, aparentemente, servia apenas
para diminuir o frio, e mesmo assim havia momentos que ele parecia tremer
intensamente, ou seria apenas impressão?
De
toda forma, sua expressão morta e melancólica unida àquela roupa que descia até
seus pés descalços, cobrindo todo o seus pálidos braços que terminavam de
encontro com aquelas luvas brancas e grossas muito bem desenhadas, fazendo dele
um ser, no mínimo, macabro, afinal um dos Três Ministros Santos ter uma
aparecia tão decrepita era um tanto quanto estranho, mas é como dizem: “não se
deve julga o livro pela capa”. Se ele estava ali como um dos Três Mais Fortes,
motivos haviam, e por mais que não venha a acreditar: recomendo que o faça.
Pois aquele era Dark Lucius, o Senhor das Trevas.