5 de dezembro de 2012

À Luz Que Há de Chegar

Eu não tenho medo.
Não temo o que possa chegar.
É engraçado, a escuridão está à chegar.
Mas mesmo assim, aqui estou eu a esperar.
Que venha, e venha com tudo!
Eu sei, eu sei que vou lutar.
É engraçado, eu sei, mas não vou deixar você escapar.
Eu vou, eu vou lutar.
Não sei, não sei até onde posso chegar.
Mas sabe, pouco me importa, só sei que vou ganhar.
Não me venha, não! Com este olhos rasos.
Não me procure, não! Com a sua loucura.
Não me Venha, não! Não com seu ódio.
Só me procure, sim! Quando seus olhos brilharem.
Só me venha, sim! Quando sua loucura, devaneio se tornar.
Eu só quero, sim! Só te quero, quando você chegar.
E pouco importa se essa luz não há de chegar.
Ah, pouco importa se tudo se acabar.
Eu serei a luz, a luz que você precisa encontrar.
Serei  a beleza que você está a procurar.
Serei o sol que necessita brilhar.
E acima de tudo: serei a Vitória, que necessita chegar.
Pois que venha e desta vez, tudo há de se acabar.
Ou talvez, Recomeçar?