19 de janeiro de 2013

Coerente Incoerência


A incoesão, de tão coerente se faz coesa
É razão, de tão fantasiosa se faz lógica
O sentimento, de tão intenso se faz sentido
Oh destino, de tão fúnebre se faz vivo
AH vida, de tão curta se faz infinita
Os caminhos da ilusão fazem-se sentir
Através do mais puro brilho viril
Da estrela decadente, que vai e que decai
É inconsequente e inerente.
De tantos olhos que encaram a verdade se desampara
Os espelhos refletem o ar da graça
Da Alma
Da fala
Da vida
E da desgraça
É bonito, feio, paradoxo e antítese
Antônimo perfeito, decadência e abismo
Luz em meio as trevas do abismo da mais pura escuridão
As palavras que rogam em pleno dia noturno
Que faz alvorecer, dez de oito sentenças
Que encanta e canta os olhos, ouvidos e sentidos
É esta a incoesão, que de tão coerente se faz inerente
É consequente.
A descrição da lua, sob o brilho profano
O amor é tão insano
As faces das máscaras
Dos quatro
Dos milhares e milhões
As projeções.
Faz sentido por sentir, mas não pela razão
Existe no íntimo.
Ela cai
A Alma.
Não.
A Máscara.
Pureza inerente do castigo eloquente.
Vem e volta, vai e vem. Perda e luz. Caminho sem volta. Mal incidente?
Sim. Verdade: Verdade inconsequente.
Caminhos da destruição.