A incoesão, de tão coerente se
faz coesa
É razão,
de tão fantasiosa se faz lógica
O
sentimento, de tão intenso se faz sentido
Oh
destino, de tão fúnebre se faz vivo
AH vida,
de tão curta se faz infinita
Os
caminhos da ilusão fazem-se sentir
Através do
mais puro brilho viril
Da estrela
decadente, que vai e que decai
É
inconsequente e inerente.
De tantos
olhos que encaram a verdade se desampara
Os
espelhos refletem o ar da graça
Da Alma
Da fala
Da vida
E da
desgraça
É bonito,
feio, paradoxo e antítese
Antônimo
perfeito, decadência e abismo
Luz em
meio as trevas do abismo da mais pura escuridão
As
palavras que rogam em pleno dia noturno
Que faz
alvorecer, dez de oito sentenças
Que
encanta e canta os olhos, ouvidos e sentidos
É esta a
incoesão, que de tão coerente se faz inerente
É
consequente.
A
descrição da lua, sob o brilho profano
O amor é
tão insano
As faces
das máscaras
Dos quatro
Dos
milhares e milhões
As
projeções.
Faz
sentido por sentir, mas não pela razão
Existe no
íntimo.
Ela cai
A Alma.
Não.
A Máscara.
Pureza
inerente do castigo eloquente.
Vem e
volta, vai e vem. Perda e luz. Caminho sem volta. Mal incidente?
Sim.
Verdade: Verdade inconsequente.
Caminhos
da destruição.