Speechless
I can't believe what you said to me
Last night we were alone
You threw your hands up
Baby, you gave up, you gave up
I can't believe how you looked at me
With your James Dean glossy eyes
In your tight jeans with your long hair
And your cigarette stained lies
Could we fix you if you broke?
And is your punch line just a joke?
I'll never talk again
Oh, boy, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless
I'll never love again
Oh, boy, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless
I can't believe how you slurred at me
With your half wired broken jaw
You popped my heart seams
All my bubble dreams, bubble dreams
I can't believe how you looked at me
With your Johnnie Walker eyes
He's gonna get you and after he's through
There's gonna be no love left to rye
And I know that it's complicated
But I'm a loser in love, so baby
Raise a glass to mend all the broken hearts
Of all my wrecked up friends
I'll never talk again
Oh, boy, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless
I'll never love again
Oh, friend, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless
And after all the drinks
And bars that we've been to
Would you give it all up?
Could I give it all up for you?
And after all the boys
And girls who we've been through
Would you give it all up?
Could you give it all up if I promise boy to you
That I'll never talk again
And I'll never love again
I'll never write a song
Won't even sing along
I'll never love again
So speechless...
You left me speechless, so speechless
Why you so speechless, so speechless?
Will you ever talk again?
Oh boy, why you so speechless?
You've left me speechless, so speechless
Some men may follow me
But you choose "death and company"
Why you so speechless? Oh, oh
|
Sem Palavras
Lady GaGa
Não acredito no que
você disse pra mim
Noite passada quando
estávamos sozinhos
Você jogou as mãos
pro alto
Baby, você desistiu,
você desistiu
Não acredito no jeito
que você olhou pra mim
Com esses seus olhos
brilhantes de James Dean
Em seu jeans apertado
com seu cabelo comprido
E seu cigarro
manchado de mentiras
Podemos te consertar
se você quebrar?
E seu slogan é apenas
uma piada?
Nunca mais falarei
novamente
Oh, garoto, você me
deixou sem palavras
Você me deixou sem
palavras, tão sem palavras
Nunca mais vou amar
de novo
Oh, garoto, você me
deixou sem palavras
Você me deixou sem
palavras, tão sem palavras
Não posso acreditar
como você gaguejou para mim
Com sua conversa
fiada
Você estourou as
cicatrizes do meu coração
Nos meus sonhos de
bolha, sonhos de bolha
Não acredito em como
você olhou pra mim
Com seus olhos de
Johnnie Walker
Ele vai te pegar e
quando conseguir
Não vai haver amor
pra semear
E eu sei que isso é
complicado
Mas sou um fracasso
no amor, então baby
Levante um copo para
consertar todos os corações quebrados
Dos meus amigos
destruídos
Nunca mais falarei
novamente
Oh, garoto, você me
deixou sem palavras
Você me deixou sem
palavras, tão sem palavras
Nunca mais vou amar
de novo
Oh, amigo, você me
deixou sem palavras
Você me deixou sem
palavras, tão sem palavras
E depois de todos os
drinks
E bares que
frequentamos
Você desistiria de
tudo?
Poderia eu desistir
de tudo por você?
E depois de todos os
meninos
E meninas por quem
passamos
Você desistiria de
tudo?
Poderia você desistir
de tudo, se eu te prometer, garoto
Que eu nunca mais vou
dizer nada
E que nunca vou amar
novamente
Que não irei escrever
uma música
Sequer cantar
Eu nunca amarei de
novo
Tão sem palavras...
Você me deixou sem
palavras, tão sem palavras
Porque você está sem
palavras, tão sem palavras?
Você algum dia
voltará a falar?
Oh, garoto, por que
você está tão sem palavras?
Você me deixou sem
palavras
Alguns homens podem
me seguir
Mas você escolheu
"Morte e Cia."
Por que está tão sem
palavras? Oh oh oh
|
26 de outubro de 2012
So Speechless...
Por:
Victor Said
Quem Dera Querer
Por:
Victor Said
Eu quero...
E como quero!
Mas não sei o que quero.
Apenas quero.
E como quero!
Mas querer o que não existe
O que não tenho
O que não sei
O que querer?
Eu queria querer,
Querer alguma coisa
Queria ter algo querido
Mas que me queresse
É querido, querer querer?
Ah, quem dera
Quem dera querer
Querer o vazio
A solidão
A Luxúria do Saber
Queria querer
Querer o querido
O querido querer.
Mas quem dera eu quisesse
Enfim,
Alguém quis entender?
25 de outubro de 2012
Palavras Verídicas de uma Crônica Aleatória
Por:
Victor Said
Era
Inegável aquele ser sua falta de beleza. Seus olhos transpareciam uma calma, um
poder, gentileza e paz. Mas em seu íntimo carregavam um mal tão grande que
poderiam, com um simples olhar, repelir toda a luz, e que me perdoem a colocação,
seu poder de repelir a luz era quase assustador. Por mais que parecesse um
espécime de perfeita bondade, um homem ético e digno, seus amigos, que é que poder-se-ia
chamar aqueles seres de “amigos”, eram tão obscuros quanto ele. Mas claro, tudo
expresso na mais profunda ilusão de um ser bondoso.
Era
igualmente inegável a força com que tornavam as ilusões e mentiras que construía
nas mais absolutas e inquestionáveis verdades. Ele era capaz, e como era, de distorcer
a tudo e a todos. A realidade para ele era como uma massa de modelar, poderia (e
deveria!) ser moldada a sua maneira. Moldada aos seus olhos, aos seus obscuros
olhos. O mundo parecia ser o parque de diversões que ele, em seu íntimo
explícito, sempre desejara brincar.
E
por mais que seus pacíficos e tenebrosos olhos fossem de um castanho escuro
único, seu corpo não transparecia a imensidão de seu espírito, ou talvez, ele
quisera assim. Desde sua infância. Ele planejou tudo, desde seu jeito não tão
comum de se expressar e de agir, à forma como seu corpo se movia, que seus
olhos, nariz, orelhas e boca se agitavam em um complexo imperfeito; até mesmo
sua voz estranha e desagradável. Ele projetou seu corpo de forma a mostra-se um
tolo, um idiota, um ser detestável, para que assim as pessoas não percebessem o
seu real eu.
E
esta não foi sua única preposição, ele se projetou desde o início para que as
pessoas não vissem, para que as pessoas não compreendessem a Verdade ali
escondida. Naquele ser de extrema estranheza, de palavras gentis e gestos
bondosos, unidos a uma educação quase única faziam daquele ser um espécime humano
notável. Seu excesso de Humanidade esconderia a loucura que ali estava, que há
muito Jazia.
E
não que não pudesse, como em um devaneio insano, dominar o mundo: ele poderia.
Mas é que ele não queria. Bastava para ele saber e sentir, saborear e se
divertir com tudo aquilo. Ele apenas desejava sentir os sabores que aquele
mundo aparentemente normal, mas, que na mais profunda verdade, era distorcido e
manipulado, poderia lhe oferecer. O Sabor? O melhor de todos. Era agridoce, era
diferente de tudo que ele já provara: era bom. E aquele era um sabor que ele
não gostaria de abandonar, ainda não.
Mas
como ele já cansara de repetir, no dia que se tornar chato, habitual e aqueles
sabores se perderem: ele iria, sem pensar duas vezes, abandonar aquele mundo.
Viver novas experiências, provar novos sabores. Contudo até lá, só restava a
ele se divertir e saborear, juntos com aqueles “amigos” previamente e
seletamente escolhidos. Aqueles que seriam tudo o que ele queria, aqueles que
cresceriam em sua escuridão, aqueles seus amigos.
E
o mais engraçado naquele ser, era o fato de saber o seu poder. Até onde poderia
chegar, escondido em um falto altruísmo, em uma falsa humildade, assim como em
uma falsa arrogância, ele se permitia deleitar-se sobre aquela realidade
manipulada. E o que mais lhe agradava, era o fato de ninguém se quer imaginar
tudo aquilo que se passava.
Aquele
ser, cujos olhos transpareciam o mais profundo mal, jamais seria percebido. Ele
fazia de sua verdade algo inconsequente algo que jamais poderia e seria notado.
Não sem que ele interferisse, não sem ele se definir, sem ele explicar e sem
ele demonstrar. Mas o que ele realmente adorava era o fato de poder se mostrar,
e mesmo assim não ser notado. Ele praticamente gritava, e as pessoas não
percebiam. Seja por não querer entender, seja por serem incapazes de entender.
No fim, aquele ser apenas sabia: aquele mundo à ele nada interessava e logo,
logo estaria acabado.
Afinal, em breve tudo estaria concluído.
11 de outubro de 2012
Poesia Repentinamente Perdida
Por:
Victor Said
E
como foi belo!
Ah,
como foi!
Pude
sentir,
Pude
saborear
Pude
Ver
Puder
Ouvir
Mas
também pude me iludir.
Ah!
Foi belo.
Ah!
Foi insano.
Ah!
E como foi.
E o
que Quero!?
Apenas
Sentir,
Apenas
me Iludir,
Apenas
saborear.
Tudo
o que quero
Já
tenho aqui!
Onde foi que Perdi?
Quando
foi que Esqueci?
Apenas
gostaria
Apenas
sonharia
Apenas
Queria
Poder
me lembrar
Ah,
onde será?!
Onde será que Perdi?
O Sexo, O Dinheiro e o Álcool: Os três “Prazeres” e Eu
Por:
Victor Said
Acredito
que seja do conhecimento de alguns que sou Celibato e Casto. Antes de mais
nada, explico brevemente o que é ser “celibato e casto”. Em minha concepção, e
apego-me a minha exclusivamente e não a de ninguém, ser Celibato é privar-se de
qualquer tipo de relacionamento sexual, assim como manter-se solteiro. Já no
caso da castidade, isto reforça esta concepção, porém com a ideia de que devo
manter-me Virgem. Ou seja, indiferente a minha opção sexual, na prática sou
Assexuado.
Obviamente,
não é lá muito comum (ao menos eu acho que não) ver pessoas que se abstêm de
relações sexuais em plena juventude, especialmente quando os jovens/crianças de
hoje tem uma sexualidade excepcionalmente ativa. Com base neste mesmo
pensamento chega-se a conclusão mais óbvia possível: por que você decidiu se
tornar celibato e casto?
Essa
é uma pergunta muito interessante, e que só me foi feita duas vezes, e por
coincidência nos últimos 15 dias. Geralmente, as pessoas simplesmente aceitam,
mas não buscam entender. Mas devido a essas dúvidas incomuns decidi fazer este
post.
Veja
bem, em sou quase literalmente uma oposição natural aos denominados três
“prazeres” ou os três “Pecados”, como preferir chamar. Sou uma oposição natural
ao Sexo, Álcool e Dinheiro. Esses três elementos seja individualmente ou em
conjunto tem o dom de rebaixar o Ser Humano. Eles são capazes de mostrar o pior
de nós, o pior de nossa natureza. Eles são capazes de mostrar o nosso Mal.
E
por mais que pareçam conclusões óbvias (e são!) a medida que fui crescendo fui
cada vez mais e mais observando a escuridão destas coisas, e o quão sórdidas
elas podem ser. Fui presenciando de diversas formas o quão destrutivas podem
ser, o quão assustadoras e Dominadoras elas são. A medida que via, me enojava
cada vez mais e mais delas, mas não apenas delas! Me enojava também de quem as
consumia, de quem as utilizava. De quem, se perdia.
Com
o tempo, passei a rejeitá-las, a Odiá-las, tanto as pessoas, quanto os
prazeres. Com o tempo, optei por me privar dessas coisas. Optei por viver uma
vida sem elas. Optei por Viver uma vida sem:
“Nunca
Beber. Jamais Viver por Dinheiro. E onde Sexo seria Apenas Por Amor”.
Minha
aversão a estes “pecados” foi a cada dia aumentando. Ver pessoas se perderem em
meio a elementos que compõem a vida é realmente problemático. O Dinheiro
deveria lhe ajudar a viver, mas as pessoas vivem por ele. Sexo deveria ser
sinônimo de amor, confiança e coisas assim, e que me perdoe o excesso de
“cafonice”, mas hoje em dia sexo é sinônimo de tudo, menos de amor. A bebida
então?! Destrói lares, destrói a razão e faz com que as pessoas vivam baseadas
em um vício.
Com
o tempo, é claro, minha visão de mundo foi mudando. Antes de julgar
precipitadamente eu tentei, de certa forma, ter contato com estes no intuito de
achar uma “razão” por trás deles. E sinceramente, há. Porém, ainda assim, não
se justifica. É perfeitamente cabível e compreensível utilizar um desses três
elementos como fuga da nossa infeliz realidade a qual vivemos, mas em algum momento
devemos retornar a ela, por pior que seja.
E
reforço: eu passei a entender essas pessoas, eu passei a entendê-las
sinceramente. Porém ainda assim, não acho que justifique. Contudo, cheguei a
conclusão que se por algum eventual motivo eu quebrasse minha promessa eu
estaria bem comigo mesmo. Afinal eu entendia aquilo. Eu sabia o porquê das
pessoas se perderem naquele mundo de prazeres e diversão.
Mas
mesmo assim, não vejo nenhuma situação por mais equivocada e estranha que possa
parecer em que eu rompa minha promessa. É justamente o contrário, a cada dia
minha fé em minha promessa só aumenta. Eu vou amando mais e mais meu estilo de
vida. Mas amo acima de tudo os meus três ideais básicos:
Viver
pelo Conhecimento. Tonar das existências “Fracas” Fortes. E principalmente,
Trazer Ordem a Partir do Caos.
Basicamente
é isso. A forma que eu encontro de Viver é buscando meu conhecimento, meus
amigos, meus amores, meus ideais. Vivendo em prol do que amo e da forma como
escolhi viver. E não é como se minha vida fosse perfeita. Ela não é. Não venho
família rica, como você pode pensar erroneamente, venho de família pobre. Tenho
milhões de problemas como todas as pessoas. Então não quero me fazer de
superior ou o certo, ou qualquer merda assim. Da mesma forma que não gosto da
humildade, detesto a arrogância. Entende?
Então
eu meio que vivo. Tudo o que passei e que passo, e acredite, não é pouca coisa:
fazem-me assim. Me dão a força necessária para manter e lutar pelos meus
Ideais. A força necessária para ajudar a mudar esse mundo, por mais
insignificante que seja. E meio que isso sou “eu”.
Só
tento viver à minha maneira distorcida, a maneira à lá Victor Said. Apenas
tento Viver. Apenas isso.
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