26 de outubro de 2012

So Speechless...





Speechless


I can't believe what you said to me
Last night we were alone
You threw your hands up
Baby, you gave up, you gave up
I can't believe how you looked at me
With your James Dean glossy eyes
In your tight jeans with your long hair
And your cigarette stained lies

Could we fix you if you broke?
And is your punch line just a joke?

I'll never talk again
Oh, boy, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless
I'll never love again
Oh, boy, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless

I can't believe how you slurred at me
With your half wired broken jaw
You popped my heart seams
All my bubble dreams, bubble dreams
I can't believe how you looked at me
With your Johnnie Walker eyes
He's gonna get you and after he's through
There's gonna be no love left to rye

And I know that it's complicated
But I'm a loser in love, so baby
Raise a glass to mend all the broken hearts
Of all my wrecked up friends

I'll never talk again
Oh, boy, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless
I'll never love again
Oh, friend, you've left me speechless
You've left me speechless, so speechless

And after all the drinks
And bars that we've been to
Would you give it all up?
Could I give it all up for you?
And after all the boys
And girls who we've been through
Would you give it all up?
Could you give it all up if I promise boy to you

That I'll never talk again
And I'll never love again
I'll never write a song
Won't even sing along
I'll never love again
So speechless...
You left me speechless, so speechless
Why you so speechless, so speechless?

Will you ever talk again?
Oh boy, why you so speechless?
You've left me speechless, so speechless
Some men may follow me
But you choose "death and company"
Why you so speechless? Oh, oh

 

Sem Palavras
Lady GaGa

Não acredito no que você disse pra mim
Noite passada quando estávamos sozinhos
Você jogou as mãos pro alto
Baby, você desistiu, você desistiu
Não acredito no jeito que você olhou pra mim
Com esses seus olhos brilhantes de James Dean
Em seu jeans apertado com seu cabelo comprido
E seu cigarro manchado de mentiras

Podemos te consertar se você quebrar?
E seu slogan é apenas uma piada?

Nunca mais falarei novamente
Oh, garoto, você me deixou sem palavras
Você me deixou sem palavras, tão sem palavras
Nunca mais vou amar de novo
Oh, garoto, você me deixou sem palavras
Você me deixou sem palavras, tão sem palavras

Não posso acreditar como você gaguejou para mim
Com sua conversa fiada
Você estourou as cicatrizes do meu coração
Nos meus sonhos de bolha, sonhos de bolha
Não acredito em como você olhou pra mim
Com seus olhos de Johnnie Walker
Ele vai te pegar e quando conseguir
Não vai haver amor pra semear

E eu sei que isso é complicado
Mas sou um fracasso no amor, então baby
Levante um copo para consertar todos os corações quebrados
Dos meus amigos destruídos

Nunca mais falarei novamente
Oh, garoto, você me deixou sem palavras
Você me deixou sem palavras, tão sem palavras
Nunca mais vou amar de novo
Oh, amigo, você me deixou sem palavras
Você me deixou sem palavras, tão sem palavras

E depois de todos os drinks
E bares que frequentamos
Você desistiria de tudo?
Poderia eu desistir de tudo por você?
E depois de todos os meninos
E meninas por quem passamos
Você desistiria de tudo?
Poderia você desistir de tudo, se eu te prometer, garoto

Que eu nunca mais vou dizer nada
E que nunca vou amar novamente
Que não irei escrever uma música
Sequer cantar
Eu nunca amarei de novo
Tão sem palavras...
Você me deixou sem palavras, tão sem palavras
Porque você está sem palavras, tão sem palavras?

Você algum dia voltará a falar?
Oh, garoto, por que você está tão sem palavras?
Você me deixou sem palavras
Alguns homens podem me seguir
Mas você escolheu "Morte e Cia."
Por que está tão sem palavras? Oh oh oh

 


 


 





Quem Dera Querer



Eu quero...
E como quero!
Mas não sei o que quero.
Apenas quero.
E como quero!
Mas querer o que não existe
O que não tenho
O que não sei
O que querer?
Eu queria querer,
Querer alguma coisa
Queria ter algo querido
Mas que me queresse
É querido, querer querer?
Ah, quem dera
Quem dera querer
Querer o vazio
A solidão
A Luxúria do Saber
Queria querer
Querer o querido
O querido querer.
Mas quem dera eu quisesse
Enfim,
Alguém quis entender?

25 de outubro de 2012

Palavras Verídicas de uma Crônica Aleatória

Era Inegável aquele ser sua falta de beleza. Seus olhos transpareciam uma calma, um poder, gentileza e paz. Mas em seu íntimo carregavam um mal tão grande que poderiam, com um simples olhar, repelir toda a luz, e que me perdoem a colocação, seu poder de repelir a luz era quase assustador. Por mais que parecesse um espécime de perfeita bondade, um homem ético e digno, seus amigos, que é que poder-se-ia chamar aqueles seres de “amigos”, eram tão obscuros quanto ele. Mas claro, tudo expresso na mais profunda ilusão de um ser bondoso.
Era igualmente inegável a força com que tornavam as ilusões e mentiras que construía nas mais absolutas e inquestionáveis verdades. Ele era capaz, e como era, de distorcer a tudo e a todos. A realidade para ele era como uma massa de modelar, poderia (e deveria!) ser moldada a sua maneira. Moldada aos seus olhos, aos seus obscuros olhos. O mundo parecia ser o parque de diversões que ele, em seu íntimo explícito, sempre desejara brincar.
E por mais que seus pacíficos e tenebrosos olhos fossem de um castanho escuro único, seu corpo não transparecia a imensidão de seu espírito, ou talvez, ele quisera assim. Desde sua infância. Ele planejou tudo, desde seu jeito não tão comum de se expressar e de agir, à forma como seu corpo se movia, que seus olhos, nariz, orelhas e boca se agitavam em um complexo imperfeito; até mesmo sua voz estranha e desagradável. Ele projetou seu corpo de forma a mostra-se um tolo, um idiota, um ser detestável, para que assim as pessoas não percebessem o seu real eu.
E esta não foi sua única preposição, ele se projetou desde o início para que as pessoas não vissem, para que as pessoas não compreendessem a Verdade ali escondida. Naquele ser de extrema estranheza, de palavras gentis e gestos bondosos, unidos a uma educação quase única faziam daquele ser um espécime humano notável. Seu excesso de Humanidade esconderia a loucura que ali estava, que há muito Jazia.
E não que não pudesse, como em um devaneio insano, dominar o mundo: ele poderia. Mas é que ele não queria. Bastava para ele saber e sentir, saborear e se divertir com tudo aquilo. Ele apenas desejava sentir os sabores que aquele mundo aparentemente normal, mas, que na mais profunda verdade, era distorcido e manipulado, poderia lhe oferecer. O Sabor? O melhor de todos. Era agridoce, era diferente de tudo que ele já provara: era bom. E aquele era um sabor que ele não gostaria de abandonar, ainda não.
Mas como ele já cansara de repetir, no dia que se tornar chato, habitual e aqueles sabores se perderem: ele iria, sem pensar duas vezes, abandonar aquele mundo. Viver novas experiências, provar novos sabores. Contudo até lá, só restava a ele se divertir e saborear, juntos com aqueles “amigos” previamente e seletamente escolhidos. Aqueles que seriam tudo o que ele queria, aqueles que cresceriam em sua escuridão, aqueles seus amigos.
E o mais engraçado naquele ser, era o fato de saber o seu poder. Até onde poderia chegar, escondido em um falto altruísmo, em uma falsa humildade, assim como em uma falsa arrogância, ele se permitia deleitar-se sobre aquela realidade manipulada. E o que mais lhe agradava, era o fato de ninguém se quer imaginar tudo aquilo que se passava.
Aquele ser, cujos olhos transpareciam o mais profundo mal, jamais seria percebido. Ele fazia de sua verdade algo inconsequente algo que jamais poderia e seria notado. Não sem que ele interferisse, não sem ele se definir, sem ele explicar e sem ele demonstrar. Mas o que ele realmente adorava era o fato de poder se mostrar, e mesmo assim não ser notado. Ele praticamente gritava, e as pessoas não percebiam. Seja por não querer entender, seja por serem incapazes de entender. No fim, aquele ser apenas sabia: aquele mundo à ele nada interessava e logo, logo estaria acabado.

Afinal, em breve tudo estaria concluído.

11 de outubro de 2012

Poesia Repentinamente Perdida


E como foi belo!
Ah, como foi!
Pude sentir,
Pude saborear
Pude Ver
Puder Ouvir
Mas também pude me iludir.
Ah! Foi belo.
Ah! Foi insano.
Ah! E como foi.
E o que Quero!?
Apenas Sentir,
Apenas me Iludir,
Apenas saborear.
Tudo o que quero
Já tenho aqui!

Onde foi que Perdi?

Quando foi que Esqueci?
Apenas gostaria
Apenas sonharia
Apenas Queria
Poder me lembrar
Ah, onde será?!

Onde será que Perdi?


O Sexo, O Dinheiro e o Álcool: Os três “Prazeres” e Eu




Acredito que seja do conhecimento de alguns que sou Celibato e Casto. Antes de mais nada, explico brevemente o que é ser “celibato e casto”. Em minha concepção, e apego-me a minha exclusivamente e não a de ninguém, ser Celibato é privar-se de qualquer tipo de relacionamento sexual, assim como manter-se solteiro. Já no caso da castidade, isto reforça esta concepção, porém com a ideia de que devo manter-me Virgem. Ou seja, indiferente a minha opção sexual, na prática sou Assexuado.
Obviamente, não é lá muito comum (ao menos eu acho que não) ver pessoas que se abstêm de relações sexuais em plena juventude, especialmente quando os jovens/crianças de hoje tem uma sexualidade excepcionalmente ativa. Com base neste mesmo pensamento chega-se a conclusão mais óbvia possível: por que você decidiu se tornar celibato e casto?
Essa é uma pergunta muito interessante, e que só me foi feita duas vezes, e por coincidência nos últimos 15 dias. Geralmente, as pessoas simplesmente aceitam, mas não buscam entender. Mas devido a essas dúvidas incomuns decidi fazer este post.
Veja bem, em sou quase literalmente uma oposição natural aos denominados três “prazeres” ou os três “Pecados”, como preferir chamar. Sou uma oposição natural ao Sexo, Álcool e Dinheiro. Esses três elementos seja individualmente ou em conjunto tem o dom de rebaixar o Ser Humano. Eles são capazes de mostrar o pior de nós, o pior de nossa natureza. Eles são capazes de mostrar o nosso Mal.
E por mais que pareçam conclusões óbvias (e são!) a medida que fui crescendo fui cada vez mais e mais observando a escuridão destas coisas, e o quão sórdidas elas podem ser. Fui presenciando de diversas formas o quão destrutivas podem ser, o quão assustadoras e Dominadoras elas são. A medida que via, me enojava cada vez mais e mais delas, mas não apenas delas! Me enojava também de quem as consumia, de quem as utilizava. De quem, se perdia.
Com o tempo, passei a rejeitá-las, a Odiá-las, tanto as pessoas, quanto os prazeres. Com o tempo, optei por me privar dessas coisas. Optei por viver uma vida sem elas. Optei por Viver uma vida sem:

“Nunca Beber. Jamais Viver por Dinheiro. E onde Sexo seria Apenas Por Amor”.

Minha aversão a estes “pecados” foi a cada dia aumentando. Ver pessoas se perderem em meio a elementos que compõem a vida é realmente problemático. O Dinheiro deveria lhe ajudar a viver, mas as pessoas vivem por ele. Sexo deveria ser sinônimo de amor, confiança e coisas assim, e que me perdoe o excesso de “cafonice”, mas hoje em dia sexo é sinônimo de tudo, menos de amor. A bebida então?! Destrói lares, destrói a razão e faz com que as pessoas vivam baseadas em um vício.
Com o tempo, é claro, minha visão de mundo foi mudando. Antes de julgar precipitadamente eu tentei, de certa forma, ter contato com estes no intuito de achar uma “razão” por trás deles. E sinceramente, há. Porém, ainda assim, não se justifica. É perfeitamente cabível e compreensível utilizar um desses três elementos como fuga da nossa infeliz realidade a qual vivemos, mas em algum momento devemos retornar a ela, por pior que seja.
E reforço: eu passei a entender essas pessoas, eu passei a entendê-las sinceramente. Porém ainda assim, não acho que justifique. Contudo, cheguei a conclusão que se por algum eventual motivo eu quebrasse minha promessa eu estaria bem comigo mesmo. Afinal eu entendia aquilo. Eu sabia o porquê das pessoas se perderem naquele mundo de prazeres e diversão.
Mas mesmo assim, não vejo nenhuma situação por mais equivocada e estranha que possa parecer em que eu rompa minha promessa. É justamente o contrário, a cada dia minha fé em minha promessa só aumenta. Eu vou amando mais e mais meu estilo de vida. Mas amo acima de tudo os meus três ideais básicos:

Viver pelo Conhecimento. Tonar das existências “Fracas” Fortes. E principalmente, Trazer Ordem a Partir do Caos.

Basicamente é isso. A forma que eu encontro de Viver é buscando meu conhecimento, meus amigos, meus amores, meus ideais. Vivendo em prol do que amo e da forma como escolhi viver. E não é como se minha vida fosse perfeita. Ela não é. Não venho família rica, como você pode pensar erroneamente, venho de família pobre. Tenho milhões de problemas como todas as pessoas. Então não quero me fazer de superior ou o certo, ou qualquer merda assim. Da mesma forma que não gosto da humildade, detesto a arrogância. Entende?
Então eu meio que vivo. Tudo o que passei e que passo, e acredite, não é pouca coisa: fazem-me assim. Me dão a força necessária para manter e lutar pelos meus Ideais. A força necessária para ajudar a mudar esse mundo, por mais insignificante que seja. E meio que isso sou “eu”.

Só tento viver à minha maneira distorcida, a maneira à lá Victor Said. Apenas tento Viver. Apenas isso.