30 de setembro de 2012

O Ministério - Capítulo 1: Parte 3



Três dos treze triângulos estouraram ao meio, porém os círculos mantiveram-se intactos. Victor olhou atônito àquela cena. Ele acabará de usar um poderoso encantamento. Por mais que não parecesse, aquela magia de libertação era capaz de estraçalhar quaisquer que fosse o selamento, mas aquele era diferente: ele manteve-se. Ou será que não? Aguçando seus olhos em meio à escuridão ele visualizou uma pequena rachadura nos três círculos, isso foi o suficiente para que ele conjur...
-     Scorpion. Dark Lucius. Elizabeth. – Não! Não foi o suficiente. Gato Negro havia previsto aquele movimento! Enquanto Victor se preocupava em destruir o contrato ele já havia efetuado a invocação de três de seus Ministros Santos. E não eram quaisquer Ministros. Eles eram os três Ministros mais fortes. Eles eram superiores de outros seis Ministros. Eles eram conhecidos como a Elite de Guerra do Ministério. Eles eram a Guarda Pessoal de Gato Negro.
E por mais que soe como uma loucura: Victor não deixou de conjurar seu encantamento. Pelo contrário! Ele continuou com a maior calma do mundo. Parecia até que tudo até ali fora uma muito bem pensada armação. Sua antiga face desesperada, agora estava calma, aliás, calma não é o adjetivo correto. Correto seria dizer que sua face transparecia a segurança e determinação do mais convicto dos humanos. O baiano sabia que agora seu mais ousado devaneio poderia tornar-se verdade. E por mais que ele soubesse que as chances de dar certo eram quase nulas: ele iria prosseguir. Não importava o sacrifício necessário, fosse sua vida ou de sua Guarda, seu plano deveria se concretizar.
-     A Quebra. A Troca. A Razão. Os conceitos outrora desvendados se tornam enigmáticos. Como em um devaneio: eu inverto, eu troco, eu oponho. Desequilíbrio Celeste! Venha minha Guarda Pessoal: LILITH! IBIS! Eu os invoco!
-     Em pensar que você usaria uma invocação completa para chamar sua Guarda Pessoal. Parece que ainda não há uma ligação forte o suficiente entre vocês. Invocação Total. – A elegância na voz de Gato Negro era notável, mas a sua calma era o que mais chamava a atenção. Ao término de sua frase aconteceram diversas coisas no mesmo instante. Naquele instante seguiram-se os seguintes fatos:
A Lua se mostrou e esta estava cheia. E como estava! Parecia que ela sabia daquele evento sobrenatural, aquele evento que mudaria as vertentes daquele Universo, se não do Todo. Seu brilho irradiou Gato Negro e Victor, mas não apenas estes. Ao lado de Gato Negro haviam três, enquanto ao lado de Victor haviam dois. Sob o brilho de tamanha lua cheia aquele momento pareceu único, todos os seis estavam agora iluminados por aquela belíssima luz prateada.
Victor agora em pé sobre o Elevador Lacerda era iluminado de forma majestosa, ao seu lado direito estava Lilith, enquanto do lado esquerdo estava Ibis. Os três de pé sobre o grande elevador observando seus inimigos suspensos no ar. A Cidade Baixa agora estava tão movimentada, pessoas e mais pessoas seguindo seu rumo. A grande maioria voltando para casa, enquanto uma pequena parcela ia aos seus trabalhos, mas ambas sem saber o que estava acontecendo naquele momento. As vertentes do Universo estavam prestes a mudar, e eles lá, apenas seguindo seus rumos preocupados apenas com seus pequenos problemas.
A natureza estava decidida a colaborar com aquele evento, tudo naquela noite estava girando ao redor daquele momento único: sincronismo. Essa era a palavra, parece que o dia, a hora e o local fora agendado não entre os Ministros e Ex-Ministros, mas sim com a natureza, que hoje decidirá ser a grande responsável pelos efeitos sonoros visuais. A Lua agora ainda maior iluminou com força o ambiente, enquanto o vento rugia violentamente fazendo cabelos voarem.
Eles finalmente se encararam.

Palavras Aleatórias de uma Crônica Verídica



Ah, que nostálgico fim. Esperava mais. Muito mais. Venha, vamos, volte, surja, ressurja, brinque. Volte! Ah, eu quero. Ah, eu sei. Ah, eu vou. Ah, eu fui. Oh, que Trágico. Inverossímil? Inconstante. Indiretas? Diretas. Fatos? Verdade.s; Verdade.s? Assim. O que fazer? Viver.
O que querer? Morrer.
Eis o Fim? Nostálgico Fim.
Até onde? Até quando.
Hoje? Sempre.
Quereis? Sonho.
Vive? Existo(?).
Fale? Grite.
Viva? Descanse.
Verdade? Mentira. Dor. Ilusão? Conceito. Retorno? Dança. Louca? Ah. Que fim?
Recomeço? Começo.

Na Inconstância? Do Viver.

29 de setembro de 2012

Devaneios...? Inconstantes...?


Devaneio? Inconstante? Afinal, o que é um devaneio? E por que diabos ele é inconstante?
Estes são, provavelmente, questionamentos naturais ao adentrar neste blog, afinal este é o seu título. Entender o que são devaneios, talvez seja algo indispensável, pois esse é o tema do blog. Sendo assim hoje, caro leitor, estas dúvidas chegarão ao fim! Pois você irá entender o porquê de tal título e o que são esses tais “Devaneios Inconstantes”.
Inicialmente valho-me de duas definições: devaneio e inconstante. Segundo o Dicionário Online de Português, encontrado no endereço www.dicio.com.br, o Devaneio é “Ausência de razão; Estado de espírito de quem se deixa levar por lembranças, sonhos e imagens; Resultado de sonhos, quimeras, fantasias, ficções”. Enquanto a mesma fonte esclarece que inconstante é algo “Volúvel, pronto a mudar: ser inconstante nas suas resoluções; Mudável, instável; Pessoa que muda de opinião ou de gostos com frequência”.
Pois então, já que devaneio é sinônimo de Sonho, Fantasias, Quimeras e Ficções, então este pode ser interpretado como sendo a Loucura humana, sendo loucura não uma ofensa, mas sim, um elogio. Como assim, Victor? Como podes dizer que loucura é um elogio? Observe que é inegável a natureza louca da nossa raça, e se alguém ousar dizer o contrário: és tu tão ou mais louco que um louco de fato.
 Afinal, a “loucura” se apresenta das mais diversas formas, através de um mero pensamento, das expectativas, das crenças, da fantasia, do amor, do próprio Devaneio. Quando observamos os “planos para o futuro” que sempre nos atemos a fazer, perceberemos isso. Como podemos nós, antes mesmo de acontecer, resolver prever o futuro e designar como as coisas podem acontecer? Como podemos simplesmente dizer que será assim e não daquele outro jeito, sem se quer pensar na relatividade e inconstância das situações.
Ora, neste mundo instável possibilidades não faltam, e para arruinar nossos tão idealizados planos é daqui para ali, mas ainda assim, quando tudo falha nos sentimos frutados, depressivos, tristes se não coisa pior. E se o senhor(a) vier me dizer que isso não é loucura, então meu car@ eu desconheço, então, o que seja tão falada Loucura.
Porém, deixando de lados tais explicações, atentemo-nos aos Devaneios Inconstantes. Pois então, além de ser minha palavra preferida, o Devaneio irá representar toda essência fantástica da natureza humana, e neste caso, estará sendo representado pela diversidade e inconstância que esta mesma natureza é capaz de assumir.
Inegavelmente nossos Devaneios, além de loucos, são inconstantes. Afinal eles podem assumir diversas facetas, diversas expressões, diversos sentidos, mas tudo isso de um momento para o outro. Sem jamais se manter contínuo. Da mesma forma que posso estar idealizando um ser amado agora, logo após posso idealizar a sua morte por não me retribuir o amor (e é assim que as coisas funcionam na prática).
É justamente sobre essa diversidade, essa inconstância, essa capacidade de mudar, remudar e mudar mais uma vez que refiro-me ao Devanear de Forma Inconstante. É sobre todas estas faces e todos esses sentidos. Sobre todos estes sonhos e todas as suas prerrogativas. É sobre um mundo que não assume uma única face. É sobre um mundo que assume Todas as Faces. Isso é Devaneios Inconstantes. Isto é este blog.


Isto Sou Eu. E esta é Minha Essência.



25 de setembro de 2012

A Filosofia da Educação

Quando observado a estrutura da disciplina "Filosofia" ensinada nas escolas atualmente, em minha concepção, percebe-se graves falhas em sua estrutura metodológica. Para explanar tais falhas, Inicialmente valho-me do objetivo principal desta disciplina: "Ensinar os Alunos Brasileiros (e me apego ao conceito de alunos enquanto seres sem luz) a pensar (se é que é possível ensinar um ser humano a pensar)". Aliás, segundo esta disciplina e sua colega sociologia seus objetivos são fazê-los (os alunos) aprenderem a pensar de forma crítica.
Pois então, valho-me do óbvio: como pode um ser/instituição intitular a outra pessoa como O "Sábio" e forçar (sim a palavra é essa) pessoas a aceitarem aquela ideia como a certa? Será que um indivíduo pode mesmo arbitrar o que é ser sábio? O que é correto? O que devemos aprender? Me pergunto como pode um indivíduo ser arrogante a tal ponto.
Mas sabe o que mais impressiona? O fato das instituições/indivíduos renegarem o direito individual de cada um impondo o que é certo, sem se quer se importar com o que o outro pensa sobre esse "certo e errado", sem levar em consideração o que ELE considera certo e errado. Simplesmente apresenta um conceito pré-definido, um conceito PRONTO e quer que ele assuma como verdade?!
Sinceramente eu não compreendo. E não que eu esteja tentando desmerecer tal disciplina de altíssimo valor antropogênico, não! Eu não estou fazendo isto. O que eu estou fazendo é uma crítica a forma como esta disciplina é abordada. Será que estes professores que tanto falam de Sócrates nada aprenderam com este?
Será que o indivíduo através de já tão consagrada Maiêutica não poderia chegar as suas próprias conclusões? Sejam elas filosóficas e/ou ideológicas? Será que não são capazes de efetuar um julgamento? De definir, em suas concepções, o que é certo e errado?
Me parece que a sede por "filosofar" fez dos nossos filósofos sofistas denominados "professores" desaprenderem o verdadeiro conceito de Filosofia. O Verdadeiro conceito de Filosofar. Me parece até que eles esqueceram o conceito de Ensinar.

Infelizmente, Me parece que Sim.



23 de setembro de 2012

...

Me faça Sangrar
Me faça sentir uma vez mais, a Dor
Quero que me faça derramar,
Derramar lágrimas, Lágrimas de Sangue
Lágrimas de dor
Lágrimas de um sentimento já há muito esquecido está,
Porém que nunca Perdido esteve
Quero derramar meu sangue
Quero fazer da minha insanidade a Sua Loucura
Quero, apenas quero, que você Morra
E com sua morte, leve tudo o que me deixou
Renego o seu legado
Renego sua existência
Apenas quero Sentir
Sentir a Dor que me faz Chorar
Que me faz Sangrar
E as lágrimas de Sangue
Ah, as Lágrimas de Sangue
Só as quero uma vez mais
Só quero sentir, uma última vez
Só quero que me faça Sangrar...



Apenas Sonho, Sonho todas as noites...?
Ou Sonho com os Amores?