11 de outubro de 2012

O Sexo, O Dinheiro e o Álcool: Os três “Prazeres” e Eu




Acredito que seja do conhecimento de alguns que sou Celibato e Casto. Antes de mais nada, explico brevemente o que é ser “celibato e casto”. Em minha concepção, e apego-me a minha exclusivamente e não a de ninguém, ser Celibato é privar-se de qualquer tipo de relacionamento sexual, assim como manter-se solteiro. Já no caso da castidade, isto reforça esta concepção, porém com a ideia de que devo manter-me Virgem. Ou seja, indiferente a minha opção sexual, na prática sou Assexuado.
Obviamente, não é lá muito comum (ao menos eu acho que não) ver pessoas que se abstêm de relações sexuais em plena juventude, especialmente quando os jovens/crianças de hoje tem uma sexualidade excepcionalmente ativa. Com base neste mesmo pensamento chega-se a conclusão mais óbvia possível: por que você decidiu se tornar celibato e casto?
Essa é uma pergunta muito interessante, e que só me foi feita duas vezes, e por coincidência nos últimos 15 dias. Geralmente, as pessoas simplesmente aceitam, mas não buscam entender. Mas devido a essas dúvidas incomuns decidi fazer este post.
Veja bem, em sou quase literalmente uma oposição natural aos denominados três “prazeres” ou os três “Pecados”, como preferir chamar. Sou uma oposição natural ao Sexo, Álcool e Dinheiro. Esses três elementos seja individualmente ou em conjunto tem o dom de rebaixar o Ser Humano. Eles são capazes de mostrar o pior de nós, o pior de nossa natureza. Eles são capazes de mostrar o nosso Mal.
E por mais que pareçam conclusões óbvias (e são!) a medida que fui crescendo fui cada vez mais e mais observando a escuridão destas coisas, e o quão sórdidas elas podem ser. Fui presenciando de diversas formas o quão destrutivas podem ser, o quão assustadoras e Dominadoras elas são. A medida que via, me enojava cada vez mais e mais delas, mas não apenas delas! Me enojava também de quem as consumia, de quem as utilizava. De quem, se perdia.
Com o tempo, passei a rejeitá-las, a Odiá-las, tanto as pessoas, quanto os prazeres. Com o tempo, optei por me privar dessas coisas. Optei por viver uma vida sem elas. Optei por Viver uma vida sem:

“Nunca Beber. Jamais Viver por Dinheiro. E onde Sexo seria Apenas Por Amor”.

Minha aversão a estes “pecados” foi a cada dia aumentando. Ver pessoas se perderem em meio a elementos que compõem a vida é realmente problemático. O Dinheiro deveria lhe ajudar a viver, mas as pessoas vivem por ele. Sexo deveria ser sinônimo de amor, confiança e coisas assim, e que me perdoe o excesso de “cafonice”, mas hoje em dia sexo é sinônimo de tudo, menos de amor. A bebida então?! Destrói lares, destrói a razão e faz com que as pessoas vivam baseadas em um vício.
Com o tempo, é claro, minha visão de mundo foi mudando. Antes de julgar precipitadamente eu tentei, de certa forma, ter contato com estes no intuito de achar uma “razão” por trás deles. E sinceramente, há. Porém, ainda assim, não se justifica. É perfeitamente cabível e compreensível utilizar um desses três elementos como fuga da nossa infeliz realidade a qual vivemos, mas em algum momento devemos retornar a ela, por pior que seja.
E reforço: eu passei a entender essas pessoas, eu passei a entendê-las sinceramente. Porém ainda assim, não acho que justifique. Contudo, cheguei a conclusão que se por algum eventual motivo eu quebrasse minha promessa eu estaria bem comigo mesmo. Afinal eu entendia aquilo. Eu sabia o porquê das pessoas se perderem naquele mundo de prazeres e diversão.
Mas mesmo assim, não vejo nenhuma situação por mais equivocada e estranha que possa parecer em que eu rompa minha promessa. É justamente o contrário, a cada dia minha fé em minha promessa só aumenta. Eu vou amando mais e mais meu estilo de vida. Mas amo acima de tudo os meus três ideais básicos:

Viver pelo Conhecimento. Tonar das existências “Fracas” Fortes. E principalmente, Trazer Ordem a Partir do Caos.

Basicamente é isso. A forma que eu encontro de Viver é buscando meu conhecimento, meus amigos, meus amores, meus ideais. Vivendo em prol do que amo e da forma como escolhi viver. E não é como se minha vida fosse perfeita. Ela não é. Não venho família rica, como você pode pensar erroneamente, venho de família pobre. Tenho milhões de problemas como todas as pessoas. Então não quero me fazer de superior ou o certo, ou qualquer merda assim. Da mesma forma que não gosto da humildade, detesto a arrogância. Entende?
Então eu meio que vivo. Tudo o que passei e que passo, e acredite, não é pouca coisa: fazem-me assim. Me dão a força necessária para manter e lutar pelos meus Ideais. A força necessária para ajudar a mudar esse mundo, por mais insignificante que seja. E meio que isso sou “eu”.

Só tento viver à minha maneira distorcida, a maneira à lá Victor Said. Apenas tento Viver. Apenas isso.

30 de setembro de 2012

O Ministério - Capítulo 1: Parte 3



Três dos treze triângulos estouraram ao meio, porém os círculos mantiveram-se intactos. Victor olhou atônito àquela cena. Ele acabará de usar um poderoso encantamento. Por mais que não parecesse, aquela magia de libertação era capaz de estraçalhar quaisquer que fosse o selamento, mas aquele era diferente: ele manteve-se. Ou será que não? Aguçando seus olhos em meio à escuridão ele visualizou uma pequena rachadura nos três círculos, isso foi o suficiente para que ele conjur...
-     Scorpion. Dark Lucius. Elizabeth. – Não! Não foi o suficiente. Gato Negro havia previsto aquele movimento! Enquanto Victor se preocupava em destruir o contrato ele já havia efetuado a invocação de três de seus Ministros Santos. E não eram quaisquer Ministros. Eles eram os três Ministros mais fortes. Eles eram superiores de outros seis Ministros. Eles eram conhecidos como a Elite de Guerra do Ministério. Eles eram a Guarda Pessoal de Gato Negro.
E por mais que soe como uma loucura: Victor não deixou de conjurar seu encantamento. Pelo contrário! Ele continuou com a maior calma do mundo. Parecia até que tudo até ali fora uma muito bem pensada armação. Sua antiga face desesperada, agora estava calma, aliás, calma não é o adjetivo correto. Correto seria dizer que sua face transparecia a segurança e determinação do mais convicto dos humanos. O baiano sabia que agora seu mais ousado devaneio poderia tornar-se verdade. E por mais que ele soubesse que as chances de dar certo eram quase nulas: ele iria prosseguir. Não importava o sacrifício necessário, fosse sua vida ou de sua Guarda, seu plano deveria se concretizar.
-     A Quebra. A Troca. A Razão. Os conceitos outrora desvendados se tornam enigmáticos. Como em um devaneio: eu inverto, eu troco, eu oponho. Desequilíbrio Celeste! Venha minha Guarda Pessoal: LILITH! IBIS! Eu os invoco!
-     Em pensar que você usaria uma invocação completa para chamar sua Guarda Pessoal. Parece que ainda não há uma ligação forte o suficiente entre vocês. Invocação Total. – A elegância na voz de Gato Negro era notável, mas a sua calma era o que mais chamava a atenção. Ao término de sua frase aconteceram diversas coisas no mesmo instante. Naquele instante seguiram-se os seguintes fatos:
A Lua se mostrou e esta estava cheia. E como estava! Parecia que ela sabia daquele evento sobrenatural, aquele evento que mudaria as vertentes daquele Universo, se não do Todo. Seu brilho irradiou Gato Negro e Victor, mas não apenas estes. Ao lado de Gato Negro haviam três, enquanto ao lado de Victor haviam dois. Sob o brilho de tamanha lua cheia aquele momento pareceu único, todos os seis estavam agora iluminados por aquela belíssima luz prateada.
Victor agora em pé sobre o Elevador Lacerda era iluminado de forma majestosa, ao seu lado direito estava Lilith, enquanto do lado esquerdo estava Ibis. Os três de pé sobre o grande elevador observando seus inimigos suspensos no ar. A Cidade Baixa agora estava tão movimentada, pessoas e mais pessoas seguindo seu rumo. A grande maioria voltando para casa, enquanto uma pequena parcela ia aos seus trabalhos, mas ambas sem saber o que estava acontecendo naquele momento. As vertentes do Universo estavam prestes a mudar, e eles lá, apenas seguindo seus rumos preocupados apenas com seus pequenos problemas.
A natureza estava decidida a colaborar com aquele evento, tudo naquela noite estava girando ao redor daquele momento único: sincronismo. Essa era a palavra, parece que o dia, a hora e o local fora agendado não entre os Ministros e Ex-Ministros, mas sim com a natureza, que hoje decidirá ser a grande responsável pelos efeitos sonoros visuais. A Lua agora ainda maior iluminou com força o ambiente, enquanto o vento rugia violentamente fazendo cabelos voarem.
Eles finalmente se encararam.

Palavras Aleatórias de uma Crônica Verídica



Ah, que nostálgico fim. Esperava mais. Muito mais. Venha, vamos, volte, surja, ressurja, brinque. Volte! Ah, eu quero. Ah, eu sei. Ah, eu vou. Ah, eu fui. Oh, que Trágico. Inverossímil? Inconstante. Indiretas? Diretas. Fatos? Verdade.s; Verdade.s? Assim. O que fazer? Viver.
O que querer? Morrer.
Eis o Fim? Nostálgico Fim.
Até onde? Até quando.
Hoje? Sempre.
Quereis? Sonho.
Vive? Existo(?).
Fale? Grite.
Viva? Descanse.
Verdade? Mentira. Dor. Ilusão? Conceito. Retorno? Dança. Louca? Ah. Que fim?
Recomeço? Começo.

Na Inconstância? Do Viver.

29 de setembro de 2012

Devaneios...? Inconstantes...?


Devaneio? Inconstante? Afinal, o que é um devaneio? E por que diabos ele é inconstante?
Estes são, provavelmente, questionamentos naturais ao adentrar neste blog, afinal este é o seu título. Entender o que são devaneios, talvez seja algo indispensável, pois esse é o tema do blog. Sendo assim hoje, caro leitor, estas dúvidas chegarão ao fim! Pois você irá entender o porquê de tal título e o que são esses tais “Devaneios Inconstantes”.
Inicialmente valho-me de duas definições: devaneio e inconstante. Segundo o Dicionário Online de Português, encontrado no endereço www.dicio.com.br, o Devaneio é “Ausência de razão; Estado de espírito de quem se deixa levar por lembranças, sonhos e imagens; Resultado de sonhos, quimeras, fantasias, ficções”. Enquanto a mesma fonte esclarece que inconstante é algo “Volúvel, pronto a mudar: ser inconstante nas suas resoluções; Mudável, instável; Pessoa que muda de opinião ou de gostos com frequência”.
Pois então, já que devaneio é sinônimo de Sonho, Fantasias, Quimeras e Ficções, então este pode ser interpretado como sendo a Loucura humana, sendo loucura não uma ofensa, mas sim, um elogio. Como assim, Victor? Como podes dizer que loucura é um elogio? Observe que é inegável a natureza louca da nossa raça, e se alguém ousar dizer o contrário: és tu tão ou mais louco que um louco de fato.
 Afinal, a “loucura” se apresenta das mais diversas formas, através de um mero pensamento, das expectativas, das crenças, da fantasia, do amor, do próprio Devaneio. Quando observamos os “planos para o futuro” que sempre nos atemos a fazer, perceberemos isso. Como podemos nós, antes mesmo de acontecer, resolver prever o futuro e designar como as coisas podem acontecer? Como podemos simplesmente dizer que será assim e não daquele outro jeito, sem se quer pensar na relatividade e inconstância das situações.
Ora, neste mundo instável possibilidades não faltam, e para arruinar nossos tão idealizados planos é daqui para ali, mas ainda assim, quando tudo falha nos sentimos frutados, depressivos, tristes se não coisa pior. E se o senhor(a) vier me dizer que isso não é loucura, então meu car@ eu desconheço, então, o que seja tão falada Loucura.
Porém, deixando de lados tais explicações, atentemo-nos aos Devaneios Inconstantes. Pois então, além de ser minha palavra preferida, o Devaneio irá representar toda essência fantástica da natureza humana, e neste caso, estará sendo representado pela diversidade e inconstância que esta mesma natureza é capaz de assumir.
Inegavelmente nossos Devaneios, além de loucos, são inconstantes. Afinal eles podem assumir diversas facetas, diversas expressões, diversos sentidos, mas tudo isso de um momento para o outro. Sem jamais se manter contínuo. Da mesma forma que posso estar idealizando um ser amado agora, logo após posso idealizar a sua morte por não me retribuir o amor (e é assim que as coisas funcionam na prática).
É justamente sobre essa diversidade, essa inconstância, essa capacidade de mudar, remudar e mudar mais uma vez que refiro-me ao Devanear de Forma Inconstante. É sobre todas estas faces e todos esses sentidos. Sobre todos estes sonhos e todas as suas prerrogativas. É sobre um mundo que não assume uma única face. É sobre um mundo que assume Todas as Faces. Isso é Devaneios Inconstantes. Isto é este blog.


Isto Sou Eu. E esta é Minha Essência.



25 de setembro de 2012

A Filosofia da Educação

Quando observado a estrutura da disciplina "Filosofia" ensinada nas escolas atualmente, em minha concepção, percebe-se graves falhas em sua estrutura metodológica. Para explanar tais falhas, Inicialmente valho-me do objetivo principal desta disciplina: "Ensinar os Alunos Brasileiros (e me apego ao conceito de alunos enquanto seres sem luz) a pensar (se é que é possível ensinar um ser humano a pensar)". Aliás, segundo esta disciplina e sua colega sociologia seus objetivos são fazê-los (os alunos) aprenderem a pensar de forma crítica.
Pois então, valho-me do óbvio: como pode um ser/instituição intitular a outra pessoa como O "Sábio" e forçar (sim a palavra é essa) pessoas a aceitarem aquela ideia como a certa? Será que um indivíduo pode mesmo arbitrar o que é ser sábio? O que é correto? O que devemos aprender? Me pergunto como pode um indivíduo ser arrogante a tal ponto.
Mas sabe o que mais impressiona? O fato das instituições/indivíduos renegarem o direito individual de cada um impondo o que é certo, sem se quer se importar com o que o outro pensa sobre esse "certo e errado", sem levar em consideração o que ELE considera certo e errado. Simplesmente apresenta um conceito pré-definido, um conceito PRONTO e quer que ele assuma como verdade?!
Sinceramente eu não compreendo. E não que eu esteja tentando desmerecer tal disciplina de altíssimo valor antropogênico, não! Eu não estou fazendo isto. O que eu estou fazendo é uma crítica a forma como esta disciplina é abordada. Será que estes professores que tanto falam de Sócrates nada aprenderam com este?
Será que o indivíduo através de já tão consagrada Maiêutica não poderia chegar as suas próprias conclusões? Sejam elas filosóficas e/ou ideológicas? Será que não são capazes de efetuar um julgamento? De definir, em suas concepções, o que é certo e errado?
Me parece que a sede por "filosofar" fez dos nossos filósofos sofistas denominados "professores" desaprenderem o verdadeiro conceito de Filosofia. O Verdadeiro conceito de Filosofar. Me parece até que eles esqueceram o conceito de Ensinar.

Infelizmente, Me parece que Sim.