3 de novembro de 2012

O Ministério - Capítulo 1: Parte 5



Se Dark Lucius e o homem alto e moreno, cujo nome é Scorpion, estavam respectivamente à sua esquerda e direita, havia ainda uma terceira figura para compor aquele quarteto. E está é uma figura importante em nossa história, afinal, será ela a chave para diversos acontecimentos futuros, mas isso nem eu posso lhe garantir, porque no fim das contas o único que de fato domina o futuro é o Todo Poderoso, Destino.
Enquanto mulher, esta era a mais bela de todas. Sua beleza era extrema. Seus traços eram leves, seus olhos verdes como uma jade. Seu nariz era perfeitamente proporcional ao seu rosto, seus lábios vermelhos e carnudos, enquanto suas orelhas, que carregavam brincos em formato de um gato negro – por que será? –, eram extremamente uniformes e alinhados aquela face, o que fazia dela uma total perdição e objeto de desejo para quem quer que a olhasse.
Isso sem falar em sua maquiagem imprópria para o momento, mais parecia estar maquiada para uma festa do que para uma crise universal! Um batom negro moldava sua boca, dando aquele belíssimo ser um ar de excentricidade e escuridão, enquanto suas bochechas rosadas juntamente com os efeitos estéticos nos olhos, davam o equilíbrio necessário para que sua maquiagem fosse extremamente inovadora e bela. Seus grandes cílios faziam dos seus olhos ainda mais bem definidos e belos: era inegável a sua beleza.
O grande quimono rosa bebê, estampado por flores de Lótus brancas formavam um desenho extremamente diferente, que quando bem observado formava uma segunda lótus, porém muito maior e mais bela, trabalhada nas variações do tom branco. Indo do mais alvo ao mais envelhecido, e já quase amarelado, tom de branco. Sua beleza era tão grande quanto sua dona. Aquele quimono muito justo se tornava ainda mais com a utilização daquele largo e grande cinto negro, desenhado não por lótus, mas sim por diversas flores, dos mais diversos tons, havendo duas que chamavam mais atenção: as rosas e as flores de laranjeira. Porém essas quando unidas às outras flores formavam o nome: “O Ministério”.
Mas haviam outros detalhes que muito chamavam a atenção. Seus leques estavam entre eles. Preso a seu sinto, tinha-se dois deles. Um negro e com a mesma estampa do sinto, porém totalmente em dourado e o outro totalmente branco, porém com as estampa em lótus rosa. Diferente das peças maiores, estes não formavam nomes ou símbolos algum, apenas estavam dispostos de forma elegante sob toda a superfície destes leques.
Seus cabelos eram outro ponto. Loiros acinzentados, porém luminosos como o sol. Era algo inconstante. Ora loiro acinzentado, ora loiros dourados e luminosos. E independente de qual fosse o tom, eram lindos. Ondulados e volumosos, pareciam seda de tão lisos, mas ao mesmo tempo contrastava pelo volume das ondas.
Enfim, aquela bela dama de unhas vermelhas, era sem sombra de dúvidas um dos espécimes femininos mais belos, se não o mais belo. É claro que não foram relatadas algumas outras belezas deste ser, inclusive aquelas extremamente carnais. Mas espero que saibam: estas eram ainda mais volumosas e belas que seus cabelos.
Seu nome? Elizabeth, a esposa de Gato Negro.
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31 de outubro de 2012

E Quem é Ela? Ela é Victória!

E logo hoje!
Ah, e foi hoje?!
Há de ter sido
E não por falta de se saber
Mas por que há de ser
E neste redundante e nada cotidiano dia
Ela há de ter nascido!
Mas que loucura?!
Como pode ter nascido?
Nascido assim?
Nascido como ela!
E quem é ela?
Ela é Victória!
E quem há de ser?
Há de ser a estranha, aliás
A Extranha!
Aquela que Devora,
Que come
E que consome
O saber! Livros?
Histórias? Contos e Encantos?
Tudo isso e Mais um pouco! E por quê?!
Porque ela é Victória!
Com seus cabelos voantes
Com seus degraus insanos
Seu sorriso desengonçado!
Suas histórias cativantes
Suas opiniões de tão sinceras
Quase inconstantes!
Vão caminhando e buscando
Apenas encontrando
Mas quem é ela?!
Ela é Victória!
A arte, a música, o rock!
Ah, ela gosta e como gosta!
E por quê?!
Oras! Ela é Victória!
E quem dera eu, Com tão pobres palavras
Poder descrever
E Por quê?!
Porque ela é Victória!
Mas afinal, o que de fato importa?!
Nada há de importar,
Afinal hoje só temos que comemorar!
E eu?
Meus parabéns a lhe desejar
Mas afinal, por que fazê-lo?
Basta responder:

E quem é ela?
Ela é Victória!

30 de outubro de 2012

Uma Noite Diurna - Por que tudo é tão Cinza?


O Mundo Hoje Parece tão Cinza. Me parece que as cores se esvaíram... Aliás, esta é uma verdade: elas sempre se esvaem. É tão rápido e forte. Tão desajeitado e frio. Às vezes dói, mas às vezes acalma. Eu realmente não sei, mas este mundo ele parece tão cinza.
As cores vêm e voltam, como sempre fizeram, se perdendo e se esvaindo. Há, afirmo-te, é belo! Não que de todo seja ruim, pois não é. Até, muitas vezes, me agrada. Faz-me reflexivo, pinta meu mundo de novas cores. Mas outras, é engraçado, ele me faz triste, depressivo. Mas como um todo: é diferente.
O Mundo Cinza me traz sentimentos diferentes de tudo que já senti, e não é algo habitual, ele apenas surge e quando surge: BAM! Ele me faz ver as coisas de outra forma. É agradável, e muito. É tão profundo... É tão profano... é um sentimento indescritível. Não estou nem bem, nem mal. Nem muito feliz nem muito triste. E muito menos estou normal. Apenas é uma parcela, extranha (sim, com x) parcela de meu eu que busca incessantemente uma introspecção na noite diurna.
É engraçado, e como é, se ver em um humor que lhe é cara e assim sendo não o é. O Mundo Cinza faz de mim sério, reflexivo e compreensível. Ao mesmo tempo em que me retira a graça e aplica a seriedade incaracterística de meu ser. Tudo se resume a uma fase de espírito, há um mundo (mais um deles) onde sou apenas mais um deus pagão, um mundo onde busco a reflexão, a loucura e a perdição. Onde só posso encontrar a razão. Em meio a uma tormenta de paradoxos, de loucuras, insanidades e devaneios. É tão louco, que de louco se torna belo.
E não que a loucura não seja bela, mas apenas sei que quero, mais uma vez, me perder neste mundo sem cores. Onde a luz não tem vez. Quem dera poder, e olhe que haveria de querer, no fim, este nada mais é do que um, dos muitos, inconstantes e devaneantes humores deste infeliz autor.

29 de outubro de 2012

A Profana Lua Que À meus Olhos Alitera

Sob o brilho da Loucura
Profano a Solidão
Não sei mais se posso encontrar a Razão
À Muito me perdi
E por isso me Iludi
Mas que faça do meu mundo a sua perdição!
Oh, Nostalgia do Destino
Irrefutável Noite fúnebre
A Lua me Olha com tão belos olhos
As lágrimas caem
O Desespero grita
É tamanho que nem posso ouvir
Só sei! E como sei!
Que não mais poderei resistir
Ah, a beleza do profano me instiga
É nostálgico, constrangedor e sujo
Torne-me a aliteratura do seu fim!
E que me perdoem o neologismo
A Aliteratura de meu ser, enobre: enegrece: e apodrece o meu querer!
Enfim este foi um fatídico fim.

27 de outubro de 2012

Quando será que Perdi?


À medida que Vivo
Perco os Sentidos
É Engraçado Notar
Friamente Vago
Tortuosamente Ando
Raramente Escuto
Às vezes Enxergo
Nem sempre Falo
Adoraria Cantar
Mas quando Percebo,
Só o que Vejo
É a beleza
A beleza de um Mundo
Que não posso Enxergar
Quem dera eu Pudesse
Quem dera me Permitissem
Quem dera eu Fosse
Quem dera eu Queresse
Apenas Gostaria
Apenas Sonho
E só no sonho Fico
Adoraria
Recuperar meus Sentidos...
(?)