20 de novembro de 2012

Palavras em Crônica


O Medo
A Verdade
A Vida
O Fluxo
Em tormento sincero observo
Uma vez mais
O caminho de seus olhos.
É inerente e consequente.
Inerente e consequente?
Sendo paradoxo e paz.
Com faces Múltiplas?
4.
Caminho de Luz?
Reino de Trevas
Apenas ódio?
Talvez amor.
Indiferença?
O Contrário: Atenção.
Muita?
Infinita.
É amor?!
Talvez.
Talvez?
Sem certeza.
E por quê?
Porque não deveria ser.
E por quem?
Por ninguém.
E é verdade?
Há de Ser: Tem de ser.
E como pode?
Aprendendo a ser.
Você ama...(?)
Prove.
E tem como?
Não sei.
Como pode não saber?
Tudo bem, eu amo.
Disso eu já sei!
E o que quereis saber?
Oras! Já não disse? Quem é.
E que diferença faz? Já está morto mesmo.
Morto?
Sim.
E desde quando?
Há pouco tempo.
E como morreu?
Eu o matei.

17 de novembro de 2012

A Canção do Meu Coração





Bird Song



Well I didn't tell anyone but
A bird flew by, and saw what I'd done
It set up a nest outside
And he sang about what I'd become



He sang so loud
He sang so clear
I was afraid all the neighbours would hear
So I invited him in, just to reason with him
I promised I wouldn't do it again...

But he sang louder and louder inside the house
And now I couldn't get him out
So I trapped him under a cardboard box
And stood on it to make him stop

I picked up the bird and above the dim I said
"That's the last song you'll ever sing"
Held him down, broke his neck
Taught him a lesson he wouldn't forget


But in my dreams began to creep
That old familiar 'tweet tweet tweet'

I opened my mouth to scream and shout
I waved my arms and flapped about
But I couldn't scream and I couldn't shout
Couldn't scream and I couldn't shout 

I opened my mouth to scream and shout
I waved my arms and flapped about
But I couldn't scream, I couldn't shout
The song was coming from my mouth

From my mouth (15x)
Canção do Pássaro

Florence + The Machine

Canção do Pássaro
Bem, eu não contei para ninguém
Mas um pássaro voou por aqui, viu o que eu tinha feito
Ele fez um ninho lá fora
E ele cantou sobre o que eu havia me tornado

Ele cantou tão alto
Ele cantou tão claramente
Que fiquei com medo de todos os vizinhos ouvirem
Então convidei-o para entrar, apenas para justificar
Eu prometi que não iria fazer aquilo novamente

Mas ele cantou cada vez mais alto dentro de casa
E, agora, eu não podia expulsá-lo
Então eu o prendi debaixo de uma caixa de papelão
Fiquei sobre ela para fazê-lo parar

Peguei o pássaro e sufocando o barulho eu disse:
"essa é a última canção que você vai cantar"
Segurei-o de cabeça pra baixo, quebrei seu pescoço
Ensinei-lhe uma lição que ele jamais esqueceria

Mas nos meus sonhos começou a assombrar
Aquele velho conhecido 'piu, piu, piu'

Abri a boca para gritar e berrar
Agitei meus meus braços desorientada
Mas eu não conseguia gritar, eu não conseguia berrar
Eu não conseguia gritar, eu não conseguia berrar

Abri a boca para gritar e berrar
Agitei meus meus braços desorientada
Mas eu não conseguia gritar, eu não conseguia berrar
O som estava vindo da minha boca

Da minha boca (15x)

11 de novembro de 2012

Os Objetivos de Deus





"Deus costuma usar a solidão

Para nos ensinar sobre a convivência.

Às vezes, usa a raiva para que possamos

Compreender o infinito valor da paz.

Outras vezes usa o tédio, quando quer

nos mostrar a importância da aventura e do abandono.

Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar

sobre a responsabilidade do que dizemos.

Às vezes usa o cansaço, para que possamos

Compreender o valor do despertar.

Outras vezes usa a doença, quando quer

Nos mostrar a importância da saúde.

Deus costuma usar o fogo,

para nos ensinar a andar sobre a água.

Às vezes, usa a terra, para que possamos

Compreender o valor do ar.

Outras vezes usa a morte, quando quer

Nos mostrar a importância da vida."

O Cansaço que me Aflige



Sabe, estou cansando de sempre ser forte, de demonstrar força, de ser aquele que guia. Estou Cansado também das pessoas. Elas simplesmente agem em prol do seu bem estar, e fodam-se os outros. Estou Cansado de ser o melhor amigo possível e receber indiferença. Estou Cansado de dias péssimos e de noites frias. Estou Cansado deste meu sentimento de solidão. Estou Cansado também do IFBA, dos professores e da Petrobrás. Estou Cansado, e muito, de abraços falsos e “bom dia’s” sínicos. Cansado estou também dos “melhores amigos” que omitem, escondem e são infiéis. Cansado de mesmo tendo tantos “amigos” me sentir tão só. De me sentir tão fraco, Estou Cansado! Esta solidão que me aflige, toda esta dor que me consome por dentro. Que me faz tão triste e deprimido. Cansado de tentar, tentar e tentar mais uma vez e no final falhar. Estou Cansado da humanidade, de seus atos, de suas decisões. Fatos, consequências e escolhas também me fazem Cansado. As pessoas fazem escolhas tão “Meu Deus!”, e isto me tem Cansado muito. Minha doença tem me Cansado. Minha relação com ela também, ela está me deixando Cansado. Estou Cansado de mim mesmo. Das minhas escolhas. Das minhas amizades. Das minhas máscaras. Das opiniões, pensamentos e ideologia. Estou Cansado de meu tratamento e da forma como sou tratado. Estou Cansado do mundo e Cansado de estar Cansado. Este mundo, estas pessoas, O Meu Mundo, tudo isso e muito mais! As coisas, as quais amo. Minha família, meus cães, Pai, mãe, irmãos, estou Cansado de tudo isso! Cansado da Vida, Cansado da Morte. Cansado do Destino e de suas decisões. Estou, mais do que claramente, Cansado! Eu quero paz. Paz para poder descansar, para poder destruir tamanho cansaço. Sim, eu estou Cansado até mesmo de me confidenciar. Quando será que poderei descansar?

O Ministério - Capítulo 1: Parte 6



Victor, Lilith, Ibis. Estes eram os três traidores e os três responsáveis por todo aquele conflito. Um plano. Tudo aquilo se resumia a um plano, um simples plano. Talvez não tão simples assim, porém um plano tão problemático e complexo que mudaria as vertentes daquele Universo.
Ibis, o Braço Esquerdo de Victor, era alto, possuía 1,88 de altura. Era relativamente forte, mas especialmente nos braços possuía músculos bem definidos. Sua pele era branca, mas levemente bronzeada. Sua expressão era quase sempre fechada, mas quando ao lado de pessoas amadas e em condições propícias mostrava-se uma excelente companhia. Adorava escutar história, e ponha adorar nisso. Não se preocupava em pensar, apenas seguia seu instinto, o que o difere muito de seus companheiros.
Por não se preocupar com pensamentos, vive observando as pessoas, este era como um hobby, mas um que ele jamais se cansara de praticar. Mas deixando de lado o seu ser, atentemo-nos a sua aparência. Seus olhos cor de mel estavam muito bem contornados por maquiagens egípcias usadas por faraós. Elas deixavam-no ainda mais belo. Seus cabelos castanhos estavam bagunçados, como sempre. Usava uma fina tiara de ouro maciço em sua cabeça, exatamente no meio da testa havia um pequeno pingente em forma de águia representando a deusa Isis; seu olhar, já costumeiro, estava desleixado. Seu ombro esquerdo carregava a grande alça que prendia a sua, ainda maior, espada.
Cleópatra, este era seu nome. Uma grande espada com bem mais que dois metros, na verdade, ela era tão grande que quase era o dobro de seu dono. Sua lâmina era negra, totalmente trabalhada em detalhes que variavam entre o branco e prata, havia no centro, cortando-a verticalmente, uma grande linha sem bordas definidas e completamente inconstante que variava continuamente. Ora formando ramos que a atravessavam até sua outra face, ora retornando a sua face original, ou ainda se desfazendo por completo e formando os detalhes mais belos que uma espada era capaz de possuir.
Aquele efeito sobreposto à lâmina negra parecia um fluido metálico, e, diga-se de passagem, era um efeito e fluido belíssimos! Cleópatra era uma espada em forma de meia-lua, e para seu tamanho descomunal, sua largura era desproporcional, afinal ela era muito fina (em comparação a seu comprimento), algo entre 10 e 15 centímetros.
Quanto às roupas, eram igualmente egípcias. Havia uma grande túnica que se estendia a suas coxas em um movimento de abertura em “V”, sendo a túnica completamente revestida por dobras; o tecido não era liso, ele era completamente dobrado de forma a dar uma sensação de dualidade de cores. O bege se dispunha em tons claros e escuros.
A túnica, na verdade, não era bem uma túnica. Confesso que descrever tal peça é um tanto quanto problemático. Deixe-me tentar mais uma vez.
Imagine uma jaqueta. Esta jaqueta é bege. Ela não se fecha, deixando assim o peito e pernas expostos. Ela vai até metade da coxa. Seu movimento de crescimento é em “V”, como assim? Imagine que ela é reta até a cintura, mas à medida que desce em direção às pernas para a se estreitar em “V”. Essa “jaqueta” não é bem uma “jaqueta”. Afinal, jaquetas não vão até os joelhos (ao menos eu acho que não).
Tal peça era presa por um largo cinto branco e completamente trabalhada em estampas da mesma cultura, sendo suas bordas douradas. Sobre esta peça há uma, agora, túnica de fio de ouro extremamente leve e fina, que o cobre até os pés. Esta túnica torna sua roupa deveras elegante e bonita. Em seu baço há um bracelete de ouro que contrasta bem com seu tom de pele.
Mas há um detalhe que muito chama a atenção a cada vez que este fala: em sua língua parece haver uma espécie de símbolo. Em sua língua há cravado uma cruz egípcia, a cruz ansata, símbolo egípcio da vida eterna. Como explicarei outrora (ou não) Ibis foi presenteado por Anubis, o Deus da morte, com aquele símbolo no momento de sua morte, a fim de dar-lhes a vida eterna em um pacto de vingança e obediência.
Indiferente a sua história, aquele era Ibis, o braço esquerdo de Victor: o homem que ele mais confiava.