15 de dezembro de 2012

A Noite Estrelada


"Noite Estrelada - Van Gogh"

A noite, ah, a noite grita como uma criança
Ela faz de sua voz insana
Perceptível dança
Cantando constantemente, em um mundo de prantos
Em que uma criança surge, esbelta e bela
E ela canta, e dança e chora
Ela talvez reza
A noite insana, toca com seus belos dedos e grandes olhos
Cheira a estrelas brevemente acasaladas
É comum entre os céus, raro pelas manhãs, mas contínuo a noite
E ela cai! E como cai. É um tormento proveitoso.
Insano e desgostoso.
Ela vem de todos os lados, com todos os hábitos
Faz sentir a solidão, mas fervorosa é sua aversão
Como em um sonho singelo
As almas voam, em plena paz,
Ou talvez,
Em derradeira perdição
É escutado a verdade.
Como em fim à típico
É casado e delimitado, mas é brevemente encantado
A derradeira e indecisa salvação
Em caminhos de grande solidão
Muito se faz sentir, escutar
E se ouve falar
Mas pouco há de mudar
Porque as estrelas, à muito, estão à Bailar.

13 de dezembro de 2012

O Devaneio MSV #2



É indiscutível a minha incapacidade quando falamos das artes. Sou, definitivamente um fracasso quando falamos de poemas, textos, esculturas, pinturas e desenhos; Isto é um Fato. Mas apesar de minha incapacidade natural de expressar-me através deste recurso tão belo e diverso, nada me impede de tentar insistentemente até que consiga produzir algo digno. Assim como em tudo o que faço, só me contento ao produzir o máximo que posso dar, e isto ocorreu com: O Devaneio MSV.

Originalmente, eu e meu grupo, Tamires Gregório e Victória Cabral (minhas meninas), iríamos projetar as faces do mundo. As suas belezas e horrores, fossem elas naturais, fossem elas antropogênicas. Porém ao consultarmos o, brilhante, pai de Victória, que é um artista, hã, brilhante(!) ele nos disse que retratar isto em um quadro seria problemático, afinal seria algo, no mínimo, muito complexo.

Porém, apesar dos sábios conselhos de senhor Cabral, optamos por arriscar. E assim foi feito, e posso confessar: valeu à pena termos prosseguido. Apesar de o projeto original ter se sido alterado, o resultado final foi satisfatório. “O Devaneio MSV” tem este nome por motivos bem simples: 1º Devaneio é minha palavra preferida, e as meninas sabendo disso aceitaram por no nome “Devaneio”. 2º MSV é a sigla para Meneses, Said e Victória. Que significam, respectivamente, Divindade Mitológica, Felicidade e Vitória.

Estas siglas juntas compõem então o significado: “A Vitória da Mitologia Feliz”. Que é o nome do nosso grupo, e isto é algo extremamente coeso, afinal nós adoramos transformar o impossível em real, transpor nossas limitações e as limitações impostas fazendo algo diferente e, por que não dizer, inovador.

Dentre todos os nossos trabalhos, talvez tenha sido o Devaneio MSV (Agora pregado na parede de meu quarto) que tenha conseguido nos envolver, cativar e principalmente: ter nos dado mais trabalho. Ora, foram duas semanas de trabalhos intensivos para chegarmos até ele! Começamos expressando nossa ideia a Sr. Cabral que nos apresentou algumas possibilidades e nos levou ao ateliê o qual ele trabalha para começarmos a produzir.

Lá nós  começamos a montar o coração em argila nas proporções que Victória junto com Senhor Cabral já havia projetado. Foi muito engraçado e legal! Fomos amontoando argila e aos poucos dando forma a ela, profundidade e vida. À medida que nossas mãos iam tocando aquela argila e dando forma a mesma, ela ia começava a se mostrar, agora, como um grande coração, tal qual o da Terra por nos receber.

Quando já moldado, foi posta uma camada de "cera", resina de fibra de vidro e cera para, quando solidificada, formasse o coração tridimensional (profundidade, comprimento e altura [três dimensões]). Quando sólido, Vik pintou-o de branco para facilitar o próximo passo: a pintura.
É indiscutível a minha incapacidade quando falamos das artes. Sou, definitivamente um fracasso quando falamos de poemas, textos, esculturas, pinturas e desenhos; Isto é um Fato. Mas apesar de minha incapacidade natural de expressar-me através deste recurso tão belo e diverso, nada me impede de tentar insistentemente até que consiga produzir algo digno. Assim como em tudo o que faço, só me contento ao produzir o máximo que posso dar, e isto ocorreu com: O Devaneio MSV.

Originalmente, eu e meu grupo, Tamires Gregório e Victória Cabral (minhas meninas), iríamos projetar as faces do mundo. As suas belezas e horrores, fossem elas naturais, fossem elas antropogênicas. Porém ao consultarmos o, brilhante, pai de Victória, que é um artista, hã, brilhante(!) ele nos disse que retratar isto em um quadro seria problemático, afinal seria algo, no mínimo, muito complexo.

Porém, apesar dos sábios conselhos de senhor Cabral, optamos por arriscar. E assim foi feito, e posso confessar: valeu à pena termos prosseguido. Apesar de o projeto original ter se sido alterado, o resultado final foi satisfatório. “O Devaneio MSV” tem este nome por motivos bem simples: 1º Devaneio é minha palavra preferida, e as meninas sabendo disso aceitaram por no nome “Devaneio”. 2º MSV é a sigla para Meneses, Said e Victória. Que significam, respectivamente, Divindade Mitológica, Felicidade e Vitória.

Estas siglas juntas compõem então o significado: “A Vitória da Mitologia Feliz”. Que é o nome do nosso grupo, e isto é algo extremamente coeso, afinal nós adoramos transformar o impossível em real, transpor nossas limitações e as limitações impostas fazendo algo diferente e, por que não dizer, inovador.

Dentre todos os nossos trabalhos, talvez tenha sido o Devaneio MSV (Agora pregado na parede de meu quarto) que tenha conseguido nos envolver, cativar e principalmente: ter nos dado mais trabalho. Ora, foram duas semanas de trabalhos intensivos para chegarmos até ele! Começamos expressando nossa ideia a Sr. Cabral que nos apresentou algumas possibilidades e nos levou ao ateliê o qual ele trabalha para começarmos a produzir.

Lá nós  começamos a montar o coração em argila nas proporções que Victória junto com Senhor Cabral já havia projetado. Foi muito engraçado e legal! Fomos amontoando argila e aos poucos dando forma a ela, profundidade e vida. À medida que nossas mãos iam tocando aquela argila e dando forma a mesma, ela ia começava a se mostrar, agora, como um grande coração, tal qual o da Terra por nos receber.

Quando já moldado, foi posta uma camada de "cera", resina de fibra de vidro e cera para, quando solidificada, formasse o coração tridimensional (profundidade, comprimento e altura [três dimensões]). Quando sólido, Vik pintou-o de branco para facilitar o próximo passo: a pintura.
É indiscutível a minha incapacidade quando falamos das artes. Sou, definitivamente um fracasso quando falamos de poemas, textos, esculturas, pinturas e desenhos; Isto é um Fato. Mas apesar de minha incapacidade natural de expressar-me através deste recurso tão belo e diverso, nada me impede de tentar insistentemente até que consiga produzir algo digno. Assim como em tudo o que faço, só me contento ao produzir o máximo que posso dar, e isto ocorreu com: O Devaneio MSV.

Originalmente, eu e meu grupo, Tamires Gregório e Victória Cabral (minhas meninas), iríamos projetar as faces do mundo. As suas belezas e horrores, fossem elas naturais, fossem elas antropogênicas. Porém ao consultarmos o, brilhante, pai de Victória, que é um artista, hã, brilhante(!) ele nos disse que retratar isto em um quadro seria problemático, afinal seria algo, no mínimo, muito complexo.

Porém, apesar dos sábios conselhos de senhor Cabral, optamos por arriscar. E assim foi feito, e posso confessar: valeu à pena termos prosseguido. Apesar de o projeto original ter se sido alterado, o resultado final foi satisfatório. “O Devaneio MSV” tem este nome por motivos bem simples: 1º Devaneio é minha palavra preferida, e as meninas sabendo disso aceitaram por no nome “Devaneio”. 2º MSV é a sigla para Meneses, Said e Victória. Que significam, respectivamente, Divindade Mitológica, Felicidade e Vitória.

Estas siglas juntas compõem então o significado: “A Vitória da Mitologia Feliz”. Que é o nome do nosso grupo, e isto é algo extremamente coeso, afinal nós adoramos transformar o impossível em real, transpor nossas limitações e as limitações impostas fazendo algo diferente e, por que não dizer, inovador.

Dentre todos os nossos trabalhos, talvez tenha sido o Devaneio MSV (Agora pregado na parede de meu quarto) que tenha conseguido nos envolver, cativar e principalmente: ter nos dado mais trabalho. Ora, foram duas semanas de trabalhos intensivos para chegarmos até ele! Começamos expressando nossa ideia a Sr. Cabral que nos apresentou algumas possibilidades e nos levou ao ateliê o qual ele trabalha para começarmos a produzir.

Lá nós  começamos a montar o coração em argila nas proporções que Victória junto com Senhor Cabral já havia projetado. Foi muito engraçado e legal! Fomos amontoando argila e aos poucos dando forma a ela, profundidade e vida. À medida que nossas mãos iam tocando aquela argila e dando forma a mesma, ela ia começava a se mostrar, agora, como um grande coração, tal qual o da Terra por nos receber.

Quando já moldado, foi posta uma camada de "cera", resina de fibra de vidro e cera para, quando solidificada, formasse o coração tridimensional (profundidade, comprimento e altura [três dimensões]). Quando sólido, Vik pintou-o de branco para facilitar o próximo passo: a pintura.


O Processo de pintura do coração foi feito por partes. Primeiro um tom único e uniforme de vermelho, procedido de diversos tons em áreas diferentes para se assemelhar a um coração, afinal este é heterogêneo e não homogêneo. Depois de aplicada as diversas cores ao coração, pudemos deixá-lo "descansando" para que a tinta secasse. Enquanto ele secava iniciamos o processo de fabricação do "mar e dos continentes".

Recortamos a forma dos continentes que retiramos da web e colamos em papelão para dar altura. Feito isso, pegamos uma massa especial e coloramos ela no tom do mar e cobrimos todo o espaço vazio no papelão e nas bordas dos continentes para, assim, projetar o pequeno mar. Daí colamos com cola instantânea na tela do quadro, juntamente com o coração e começamos a preencher os espaços vazios na tela com muita massa, além de preencher as bordas do próprio coração que antes estava secando junto com os continentes.



Quando preenchemos todo o quadro com massa e a borda do coração para ajudar na fixação deste (porque o tamanho e forma dele estava impossibilitando a fixação, apesar de toda a cola instantânea que aplicamos, recobrimos a área ao redor do continente com massa para deixá-los do mesmo tom e com maior volume. Seguiu-se então a inserção da massa especial feita com pó de serra e cola sobre os continentes para dar volume nestes e um tom morto.

Porém apesar da intenção, sem querer Vik pintou um deles de verde então com a ajuda de Tamires seguiu-se toda a pintura dos continentes com a mesma cor. Por fim, inserimos as veias com massa em tom "rosa" e passamos verniz sobre toda a obra para deixá-la luminosa e protegida de intempéries.




E foi desta forma, surgida de uma ideia indefinida que esta singela obra foi feita. E assim nasceu:

O Devaneio MSV







10 de dezembro de 2012

Um Dia Nublado

O dia está nublado
Assemelha-se tanto com a noite
Porém não tão escuro
Não tão sublime
E não tão belo
Não há estrelas,
Não há Lua
Não há o silêncio característico
E muito menos os pensamentos
É engraçado
Não chove.
Logo quando anseio
Logo quando preciso
Logo hoje...
Mas está nublado,
Então também está belo
As pessoas vêem
Com olhar tortuoso
Mas vêem
Mas apesar de ver,
Não enxergam
Quem dera enxergassem...
O Dia Hoje Está Nublado...

8 de dezembro de 2012

Máscaras - Pitty



Máscara
Diga, quem você é me diga
Me fale sobre a sua estrada
Me conte sobre a sua vida
Tira, a máscara que cobre o seu rosto
Se mostre e eu descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro, jeito de ser
Ninguém merece ser só mais um bonitinho
Nem transparecer, consciente, inconsequente
Sem se preocupar em ser adulto ou criança
O importante é ser você
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja
Tira, a máscara que cobre o seu rosto
Se mostre e eu descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro, jeito de ser
Ninguém merece ser só mais um bonitinho
Nem transparecer, consciente, inconsequente
Sem se preocupar em ser adulto ou criança
O importante é ser você
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja...
O meu cabelo não é igual
A sua roupa não é igual
Ao meu tamanho, não é igual
Ao seu caráter, não é igual
Não é igual, não é igual, não é igual
I had enough of it
But I don't care
I had enough of it
But I don't care
I had enough of it
But I don't care
I had enough of it
But I don't care
Diga quem você é, me diga
Me fale sobre a sua estrada
Me conte sobre a sua vida
E o importante é ser você
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho, seja você

O Processo da "Evolução Humana"

Imagem extraída do website "hypescience.com".


Estava vagando pelos artigos do site "hypescience.com" sobre "evolução humana" quando vi um comentário extremamente simples, porém bastante esclarecedor. Acredito que não sejam todas as pessoas que vejam as coisas dessa forma, então sendo assim, acredito que a explicação dada pelo leitor Cesar Grossmann torna-se bastante cabível por sua simplicidade e clareza.

"A evolução não acontece com um indivíduo. Algumas pessoas acham que um belo dia uma macaca teve um filho que era um humano, mas isto não é evolução, é mágica, é que nem fazer um boneco de barro e ele sair andando e falando. As pessoas ainda procuram a mágica, apesar de saberem que não há mágica.
Respondendo à tua pergunta, não apareceu de repente um homem ou uma mulher que ficou procurando por um parceiro. Foi uma população inteira que foi se alterando com o passar das gerações. Os pais eram parecidos com os filhos, mas os filhos tem sempre uma diferença dos pais, algo em torno de 100 mutações. Parece pouco, mas com o passar das gerações, estas mudanças foram sendo passadas adiante e se acumulando. Em algum momento a diferença entre o primeiro ancestral e a geração que havia era tanta que não se tratava mais do mesmo animal, mas de outro.
Mas foi uma mudança gradual."

Caso deseje ter acesso ao artigo original, está disponível em: http://hypescience.com/de-onde-viemos-veja-a-arvore-genealogica-humana/