7 de dezembro de 2012

A Jornada


Que Jornada mais engraçada
Estar por vir; De cavalo virá
Como um Pêndulo saltitante
Se é que há de existir tal pêndulo
Mas ele vem, e como vem
Vêm saltitante e de armadura
Vem com tudo, armas e espadas
Com elmo e maça, mas ele vem
Pesada e firme, crente e sincero
Esta Jornada está por chegar
E por incrível que pareça
Desapegada ela será
As coisa virão, surgirão, vivenciarão
E logo após, sumirão
E tudo bem se ela vir
Com cavalos brados, saltos e garfos
Escolha sincera e anomalia adversa
Nesta Guerra insana, onde a Jornada começa
As coisas terminam, afinal
Todo começo precede um fim
Eis que fica a questão:
Que fim é este?

5 de dezembro de 2012

À Luz Que Há de Chegar

Eu não tenho medo.
Não temo o que possa chegar.
É engraçado, a escuridão está à chegar.
Mas mesmo assim, aqui estou eu a esperar.
Que venha, e venha com tudo!
Eu sei, eu sei que vou lutar.
É engraçado, eu sei, mas não vou deixar você escapar.
Eu vou, eu vou lutar.
Não sei, não sei até onde posso chegar.
Mas sabe, pouco me importa, só sei que vou ganhar.
Não me venha, não! Com este olhos rasos.
Não me procure, não! Com a sua loucura.
Não me Venha, não! Não com seu ódio.
Só me procure, sim! Quando seus olhos brilharem.
Só me venha, sim! Quando sua loucura, devaneio se tornar.
Eu só quero, sim! Só te quero, quando você chegar.
E pouco importa se essa luz não há de chegar.
Ah, pouco importa se tudo se acabar.
Eu serei a luz, a luz que você precisa encontrar.
Serei  a beleza que você está a procurar.
Serei o sol que necessita brilhar.
E acima de tudo: serei a Vitória, que necessita chegar.
Pois que venha e desta vez, tudo há de se acabar.
Ou talvez, Recomeçar?

28 de novembro de 2012

O Sentido que Falta



A caminho e despeito de belas prosas
Vão e voltam belos olhares
Faltam palavras, aliás,
Apesar de Prosa: palavras faltam
Seja por comunicação extrema
Ou quem sabe: por falta de comunicação
Mas com ou sem, em excesso ou falta:
A prosa é bela!
E o caminho que se segue, é, até então
O Correto
Ou talvez não haja o certo
E também não o errado
Mas pouco importa:
Hoje não estou a fim de afirmar
Mas é poema singelo
Fala tirana e verdade inquestionável
E é comunista ao mesmo tempo
Mas que diabo de poema insano!
Começa com Prosa e termina em comunismo
E não é por falta de assunto
Ou talvez inspiração
A fala é bela
A tirania também, mas o comunismo não há de ser
E o que diabos tem o comunismo a ver?!

23 de novembro de 2012

Paciência - Lenine



Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

A vida não pára!...
A vida é tão rara!...

As Lágrimas que Caem



As Lágrimas Caem e desta vez não é por tristeza profunda.
Talvez, por inconstância (mais uma vez), seja por felicidade?
Talvez, por mais que diria que não. É uma mistura.
Talvez, por ser uma mistura de vários tipos.
Talvez, por ser daquelas que vão e voltam. Que vão e Ficam.
Talvez, por serem lágrimas de uma tristeza de uma intangível.
Talvez, por serem de uma grandeza e felicidade imensurável.
Talvez, por serem incalculáveis. De uma compreensão e incompreensão.
Talvez, por ser de amizades de Verdade. Ou por outrora amizade Verdadeira.
Talvez, por que dói tanto. E ao mesmo tempo acalma tanto.
Talvez, por estas mesmas lágrimas caírem que eu seja feliz.
Talvez, por que eu realmente me sinto trites.
Talvez, por haver tantas dúvidas. Mas uma certeza tão grande.
Talvez, por eu simplesmente não conseguir suprir o meu ser.
Talvez, por eu sobreviver. Mas ao mesmo tempo morrer.
Mas Sabe?
Talvez, por acaso do destino, e simples escolha aleatória, por inconstância constante.
Talvez, por amor e por ódio. Admiração e rancor.
Talvez, por eu querer morrer, e só por isso, eu escolhi viver.
Talvez, tudo isso não passou de um sonho.

Ou Talvez não?