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20 de setembro de 2012

O Ministério - Capítulo 1: Parte 2



Victor encarou Gato Negro fixamente. Seu olhar agora beirava a irritação, seu coração batia de forma acelerada, suas mãos suavam, cada célula de seu corpo gritava pelo sangue de Gato Negro, mas ele sabia que não podia perder o controle, pois perder o controle seria a maior falha contra aquele gênio da manipulação. Retomando o controle sobre si mesmo, olhou bem fundo nos olhos de Gato Negro e falou:
-     Pois que hoje, não apenas sua alma irá sofrer, mas a sua carne também, Gato Negro, Ministro Universal Mor. Se prepare, pois hoje será o dia da sua deposição do cargo que vem ocupando desde sempre. – O clima ameno de antes, agora estava se tornando completamente hostil. O ar ao redor transbordava de energia, energia dispersa de forma intensa por Victor que agora se punha em posição de defesa, e de forma calma e controlada pelo ser negro. Gato Negro olhou uma última vez, encarando-o, e com um suspiro disse:
-     Que assim seja, sua decisão está tomada, espero que não se arrependa, Victor. – Era muito raro aquele homem chamar outros indivíduos pelo nome, eram sempre através de adjetivos, pronomes ou o que fosse. Chamá-lo pelo nome era uma demonstração clara da criticidade da situação. – Retenção Apocalíptica. O Chamado Ministerial. – Sussurrou o Ministro.
Como em um passe de mágica surgiram ao redor de Gato Negro treze triângulos 2D, cada um contendo um grande círculo completamente fechado e com cores especificas. À medida que os círculos se materializavam – o que levou não mais do que 1 segundo –, iam surgindo números e ao lado dos números nomes.
O Chamado de Gato Negro havia funcionado. Atrás deste, os trezes triângulos se organizaram de forma a representar um segundo triângulo maior, porém não tão uniforme quanto um triângulo de fato. Ele possuía pontas e espaços vazios que formavam outros triângulos, mas não triângulos como os outros, triângulos invertidos. O grande triângulo de pontas estava agora completo. Os treze nomes. Os treze números. Victor encarou-o, agora sério. Contudo, sua seriedade não vinha por medo, mas sim pelo o que via.
Dentro daqueles círculos, inscritos dentro dos triângulos estava inscrito o nome e número dos treze ministros e suas respectivas posições, indo do mais forte ao mais fraco, do menor ao maior. E l
01 – Sophie; 02 – Stefani; 03 – Christian; 04 – Sebastian; 05 – Esther; 06 – Luck; 07 – Ibis; 08 – Lilith; 09 – Elizabeth; 10 – Dark Lucius; 11 – Scorpion; 12 – Victor; 13 – Gato Negro.


-     O que o nosso nome faz aí?! – Gritou Victor, porém ao perceber a seriedade da situação disse, agora sussurrando: Droga. À medida que seus olhos encaravam aquele estranho triângulo ele percebia o inevitável: eles nunca deixaram de ser controlados por Gato Negro. Aquela era a união de duas técnicas: Retenção Apocalíptica e O Chamado Ministerial. Um objeto ou pessoa era prendida à outra,  isso era a Retenção Apocalíptica. Localizar, comunicar, monitorar, invocar. Esses eram alguns dos efeitos dessa técnica, e era justamente à ela que Victor e sua Guarda Pessoal estavam submetidos. – Libertação Utópica: a Quebra do Contrato! – Victor agora gritava, rezando para seu encantamento não fosse cancelado pelo outro – Décimo Segundo - Victor; Oitavo - Lilith; Sétimo – Ibis: Libertar!!!

15 de setembro de 2012

Às Vezes...



Às Vezes...
Às Vezes... Me pego refletindo
Às Vezes... Sobre a beleza do Amor,
Às Vezes... Observo o Luar
Às Vezes... E por muitas Vezes
Às Vezes... Hei de estar lá
Às Vezes... Esperando você voltar
Às Vezes... Não cansarei de Esperar
Às Vezes... Torno-me imortal
Às Vezes... Sou apenas mais um
Às Vezes... Sou apenas um imortal
Às Vezes... Um imortal Apaixonado
Às Vezes... Às Vezes Nunca há de chegar
Às Vezes... Às Vezes não tem vez
Às Vezes... Porque isso jamais acontecerá (...?)

14 de setembro de 2012

O Ministério - Capítulo 1: Parte 1


Opa, Opa! Minna! Venho trazer hoje mais uma capítulo de "O Ministério", porém parcialmente. Infelizmente os capítulos são relativamente grandes, então posta-los de uma única vez fariam dos posts cansativos e como sabem, este não é o objetivo, é justamente o contrário. Então, espero que se divirtam, semana que vem trago outro pedaço, Boa Leitura! =D
Capítulo Um: A Chegada



Era inerente há Victor lembranças daquele lugar. Quantas vezes já havia brincado ali? Quantas vezes já havia dormido enquanto observava as estrelas? Quantas vezes aquele local não foi testemunha de sua solidão? E quantas outras aquele local não serviu de refúgio para sua singular existência? Acredite, não foram poucas. Aquele era um local quase sagrado, tamanho o número de lembranças e sentimentos que ele carregava.
Os olhos de Victor brilhavam há cada vez que ele observava aquele horizonte, apesar de hoje não estava tão belo, pois apesar de já sob o crepúsculo, a lua havia simplesmente sumido, nenhum sinal desta era perceptível naquela imensidão azul. Parecia que ela estava se reservando para os grandes acontecimentos que estavam por vir. Mas se assim o fosse, o Destino estava a brincar, mais uma vez, aliás.
E de novo, Victor olhou para o horizonte uma vez mais, e por mais que olhasse e cansasse de olhar, aquela vista jamais deixava de agradá-lo. A sensação nostálgica que aquela visão lhe transmitia era extremamente satisfatória.
-     Ah, que Nostálgico. – Disse de forma melancólica o homem cujos cabelos somente as pontas eram vermelhas, mas todo o resto era branco, tão branco quanto a neve, porém tão luminescente quanto a Lua. Enquanto seus olhos brilhavam, Victor se aconchegou um pouco mais em sua cadeira improvisada: o Elevador Lacerda. Suas pernas estavam agora estiradas enquanto seus braços estavam apoiando o resto do corpo e sua coluna estava um pouco inclinada.
Houve uma breve brisa, seus cabelos foram suspensos de forma majestosa, o sol finalmente se pôs. O dia agora era noite. A cidade? Mais bela impossível. Os faróis dos carros iluminavam as ruas, enquanto os postes de energia buscavam fazer o mesmo e eram ajudados pelos prédios e casas que ali havia. Por um breve instante Victor sorriu, ajeitando seus cabelos e pondo uma mecha atrás da orelha e enquanto fazia isso disse: “Seja bem vindo, My Lord, aliás, Gato Negro”.
E após dizer isto, diante dele surgiu um homem alto, vestido dos pés a cabeça de preto. Seus cabelos eram negros, mas um negro profundo que transmitia uma escuridão quase profana. Mas obscuro do que todo o seu visual gótico, era a calma de seus olhos negros que pareciam engolir tudo aquilo que viam. Aquele era Gato Negro, O Ministro Universal.
Gato Negro, este era seu nome. O nome do Maior de Todos os Ministros Universais. O mais poderoso, o mais sábio, o mais inteligente, o mais forte, o mais rápido e o “mais” em tudo o que você puder imaginar. Gato Negro era sinônimo de Perfeição. Tudo nele era de um sincronismo extremo. Suas botas, altas e com um leve salto, vinham inscritas de forma quase invisível (talvez pelo fato das inscrições serem negras, mas um negro luminoso), eram símbolos mágicos e camadas densas de proteção que iriam impedir danos graves em suas pernas, ao menos, nas áreas protegidas por elas, ou será que não? Ele bem sabia que dependendo do inimigo este tipo de preparo era inútil. Provavelmente, este era o caso. Afinal seu inimigo, por mais que jovem, era formidável.
Sua calça era justa e igualmente negra e luminosa, parecia até uma única peça com a bota. Era possível ver a luminosidade emitida por pequenas letras e inscrições (ou seja lá o que fosse aquilo!), mas sua função era clara: proteger o usuário de danos graves. Usava uma camisa de manga, assim como todo o resto, tão justo quanto suas botas e calças. Na verdade, aquela roupa parecia muito com uma peça única totalmente inscrita de forma mágica e que se assemelhava muito com as roupas usadas por espiões. Mas sobre essa peça única havia um grande sobretudo que descia até seus pés. A cor? Negra e repleta de inscrições.
Seus cabelos negros e lisos iam até seus ombros e eram repicados, com uma franja diagonal que cobria um de seus olhos, sendo que sua franja era a única coisa reta em seu cabelo. Suas mãos estavam cobertas por luvas igual a todo o resto. Mas havia uma coisa que chamava mais atenção do que todo o conjunto negro, a única coisa que fugia a esse tom e que não poderia ser escondida: a cor rosada de sua face.
A única camada de pele visível parecia ser extremamente macia e fofa, dava até vontade de apertar, mas quando entrava em contraste com aqueles olhos, talvez  – um talvez com muita certeza – essa ideia fosse repelida tão rapidamente quanto à luz. Victor ainda sorria quando o Gato Negro o respondeu:
-     Obrigado, Victor. – Disse em um tom completamente cortês e com uma educação digna de um Lorde. Suas expressões, sua forma de falar, de agir, de respirar, tudo. Tudo naquele ser era onipotente. Ele transmitia uma segurança tão grande que dava até medo estar no mesmo local que ele. Sua presença era forte, decidida e gentil. Ele parecia ser um ser de outra dimensão, tamanho o porte e elegância contido nele. – Ainda persiste com essa ideia? Ou optou por um caminho mais ameno e menos doloroso para nós dois?
-     Para nós dois? – Falou com ar de desafio o, agora, desajeitado menino. (Desajeitado não por medo, mas sim porque comparar qualquer pessoa, por mais educada que seja, a Gato Negro, significava pô-la em um nível de quase grossura, tamanho o porte elegância do Ministro).

-     Inegavelmente. Para você em carne, para mim em alma. Não fazes ideia da dor que sinto ao ferir uma criança. Então meu menino, lhe imploro, desista dessa ideia imatura e deixá-lo-ei retornar ao local, de onde jamais deveria ter saído: o seu lar. – Victor sorriu ao escutar o que para ele era um disparate, apesar de soar estranho: aquilo era uma verdade. Gato Negro era tão velho quanto aquele Universo. Ele é conhecido por ser uma das “Obras Primas de Deus”, afinal foi Deus em pessoa quem deu vida à Gato Negro, após o Grande Conflito. Chamar Victor de criança era quase um elogio, mas, obviamente, não naquele momento.

11 de setembro de 2012

O Ministério: A Introdução


Capítulo Zero: A Introdução


Terra, Salvador, Elevador Lacerda – 25 anos depois

Victor, agora um homem, estava sentado sobre o Elevador Lacerda. A construção histórica foi inaugurada em 1873, tendo 72 metros de altura que ligava da Cidade Baixa à Cidade Alta, era inegavelmente um dos principais monumentos da Bahia, se não do Brasil, sua estrutura já foi reformada e reforçada diversas vezes, a forma a qual o vemos hoje é a de um “novo Elevador Lacerda”. Apesar da estrutura, no sentido construtivo, ainda ser a mesma. Mas o que realmente importa, é que para Victor aquele local era um dos seus preferidos, ali ele se sentia bem, muito bem.
À vista a 72 metros acima do solo possibilitava um relaxante natural aos olhos. Era estonteante ver toda a Cidade Baixa em um tom roseado, por estar em frente a um mar que se perdia no horizonte e que refletia um belíssimo pôr-do-sol era tudo o que este jovem rapaz desejava, aliás, era mais do que Victor havia pedido para aquela tarde amaldiçoada. A beleza era tão grande, que acabou fazendo-o esquecer o porquê de estar ali, mas infelizmente logo se lembrou.
Será que havia como esquecer? Victor estava no ponto de encontro marcado há exatos dois meses. E durante aqueles dois meses ele jamais esqueceu o porquê de estar ali, naquela hora e naquele local, local que ele mesmo escolhera. Aquele seria o ponto de encontro ideal para uma talvez visão final, aquele pub era o seu lugar mais amado e querido, fora o seu lar, que ficava logo as suas costas. Victor havia decidido que caso o que iria ser iniciado ali resultasse em fracasso, ao menos ele fracassaria ao lado das coisas que ele amava. Mas isso não irá acontecer. Tudo foi pensado meticulosamente, não há como haver falhas. Pensou ele. Mas a verdade seja dita: ele de fato não poderia falhar. Muita coisa estava em jogo para que houvessem quaisquer erros, por menores que fossem.
Depois daquele dia tudo seria diferente. O mundo seria diferente, a galáxia seria diferente, o Universo seria diferente. Por isso, falhas não seriam toleradas. Foram cinco longos anos pensando em tudo, do início ao fim, como as coisas seriam e como elas acabariam. Não seria agora, em um momento de extremo pessimismo que ele iria falhar. Não, não era apenas ele que não poderia falhar, eles, não poderiam falhar. E quando digo eles, falo de seu braço direito e esquerdo. Falo de sua Guarda Pessoal. Os dois, espere, os três, afinal Victor era um deles. Os três que foram considerados o fruto podre do Ministério estavam ali, reunidos mais uma vez, e nenhum deles poderia falhar. Nem Victor, nem Lilith, nem Ibis. Os três traidores. O fruto Humano. O Veneno Ministerial. Os três Ministros Santos Traidores.

5 de setembro de 2012

Uma Breve Reflexão




"Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...

Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.

Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe."

Charles Chaplin

1 de setembro de 2012

...Sonhos...




...Sonhos...

Em um Sonho Fui Humano...
Deste último pouco me Lembro...
Me Pergunto o que terá acontecido para me deixado tão Feliz ao Despertar...
Neste Sonho apenas me lembro de ter encontrado o Amor...
Sonhei que Você me amava e não me enganava... Não Mentia...
Neste Sonho não era tão Odiado quanto Sou...
Neste Sonho haviam Dores, mas haviam Amores...
Neste Sonho não havia perdido aquele que Um Dia foi o meu Melhor Amigo...
Neste Sonho eu não era tão Desumano... Quanto Sou...
Neste Sonho eu não era 4... Eu era Apenas 1...
Neste Sonho eu era Livre... 
Livre para expressar quem Sou...
Sem Nenhum Preconceito... De me Idealizar...
Neste Sonho eu não havia Perdido a Capacidade de Sonhar...







(Será Que Isso Foi Um Sonho...?)

29 de agosto de 2012

O Ministério: O Prólogo




Olá, Pessoal! Boa noite, passando apenas para deixar mais um capítulo de meu livro: O Ministério. Espero que se divirtam e apreciem ele! Boa Leitura.


Era noite, o Pelourinho estava iluminado e, como sempre, estava festejando. Difícil era saber o que era festejado, mas se havia um motivo aquele povo iria festejar, afinal aquela era a sua fama: os festeiros (e preguiçosos). Talvez por inveja, ou sabe-se lá o motivo, o povo daquela região foi apelidado daquela forma, mas no fim das contas um daqueles adjetivos era verdade: eles eram festeiros, e como eram! Porém não eram nada preguiçosos. A verdade seja dita: se possível eles evitavam trabalhar, mas jamais deixariam de fazê-lo quando necessário, pois bem sabiam a vida que levariam e a que poderiam levar caso não trabalhassem.
Mas pouco importa o que dizem, no fim das contas, eles sabem o quão trabalhadores são, pois são eles os pais e mães de família que acordam antes do Sol raiar para poder batalhar para que nada falte a sua família, e são justamente esses pais e mães de família que agora estavam a festejar, pois como já dito: tudo é motivo de festa para os baianos.
Apesar, que desta vez, há um motivo para toda essa comemoração. E se há. Acabara de nascer o tão esperado filho de uma de suas mais queridas amigas, a mulher mais querida da região, acabará de nascer o filho de Carmem, acabara de nascer: Victor, o Vitorioso, como dizia a origem de seu nome em latim. Carmem via em seu filho, antes mesmo de seu nascimento, a luz que faltava aquela terra cheia de corrupção. Afinal, por mais que houvesse um povo trabalhador ali, também havia os governantes, como quase todos, corruptos.
Aquele, sem sombra de dúvidas, foi um dos dias mais festivos de todos os tempos, pois a festa perdurou por três dias e três noites, sem jamais parar. Carmem viu o quão querida era por seus amigos e familiares, mas viu principalmente nos olhos daquela criança o poder para Mudar o Mundo.


26 de agosto de 2012

O Início



Não sei ao certo o porquê, mas hoje não estou disposto a escrever, mas isso não quer dizer que não venha a escrever, isso apenas quer dizer que o que poderia ser excelente, agora pode sair péssimo. Mas que seja, apenas irei escrever.

Este blog iniciou-se hoje dia 26 de agosto de 2012 às 03:36 da manhã. Não há um motivo para criá-lo, isso é um fato, porém, ainda assim resolvi fazê-lo. Talvez por não saber o que estava buscando ao criá-lo que me veio a incessante ideia de fazê-lo, mas isso é bom. Afinal eu posso facilmente, com o tempo, compreender a essência deste blog, e vocês também. Contudo, não podemos esquecer que a essência deste blog é a minha essência, e a sua também, já que este blog será você e você será ele, assim como nós seremos um.

Talvez, por saber da inconstância da natureza humana tenha decidido fazer um blog sem tema algum, apenas um blog que fala sobre tudo e ao mesmo tempo não fala sobre nada. Ele falará de mim, de minha arte, de minha poesia, de meu ser, do seu ser, ele falará de minha vida, e das de quem eu amo. Ele será um bom porto seguro e refúgio, um local onde possa ter paz e me confessar, um local onde possa devanear. Este palavra: Devaneio. Ela estará muito presente neste blog, é minha palavra favorita, infelizmente para alguns, enquanto será felizmente para outros, já que vocês irão escutá-la constantemente, aliás, lê-las constantemente.

Mas uma coisa eu sei que este blog retratará: o Meu Mundo. E isso inclui não apenas o Meu, mas o de outras pessoas, afinal como diria eu mesmo: "meu mundo sempre engole o mundo alheio". E devido à isso, é perceptível  que não estou só. Tanto é que vocês puderam ver a fotos de alguns de meus amigos na imagem de abertura e plano de fundo temporário (ou talvez não?), vocês viram a face de alguns deles, de meus estranhos amigos, 8 deles especificamente. E talvez ao longo dessa jornada vocês venham a conhecer mais e mais deles, ou talvez não.

Mas pouco importa, não é mesmo? Afinal esse blog não é obrigado a retratar nada. De toda forma, espero que vocês se divirtam, se entediem, compartilhem, comentem, gostem, odeiem, amem, chorem, sorriam, leiam e apreciem o meu blog, assim como o meu trabalho. Sejam muito Bem Vindos, e se preparem para muitos Devaneios Inconstantes!

O Ministério


E por mais estranho que pareça, eu escrevo um livro. É inevitável o pensamento de alguns: “ele será péssimo, não irei perder meu tempo lendo uma coisa de um novato, de um amador”. E eu sinceramente vos compreendo, porém antes de julgarmos baseado no senso comum, é um tanto quanto interessante observarmos o trabalho do outro e, depois de termos o devido conhecimento sobre ele, criticarmos. E é justamente isso que eu peço à vocês que irão ler esta tão simplória obra denominada: “O Ministério”. Pretendo disponibilizar semanalmente, cada semana um capítulo, talvez não role, mas mesmo assim irei me esforçar. Espero que gostem do capítulo de hoje: “Epílogo: O Devaneio”. Após ler, apesar de ser muito pouco, gostaria que dessem suas opiniões (com respeito, sempre), seja através do comentário, seja através da reação, apenas para que eu poça saber como estou indo. Espero que apreciem meu trabalho, boa leitura!


Epílogo: O Devaneio
Recordo-me como hoje, eu tinha quatro anos de idade e possuía um hábito um tanto quanto estranho, aliás, um hábito muito natural à minha época. Lá estava eu a brincar loucamente, segurando um cabo de vassoura, com um cobertor enrolado no pescoço e me sentindo o maior dos heróis lutando contra o mal e protegendo, não a Terra, mas sim o Universo. A permanência da Vida precisava de mim, eu deveria lutar em prol dos seres vivos e fazer de suas existências cada vez melhores, eu estava decidido: vou mudar a ordem do Universo.
Este grande herói, cujo nome não havia, então percebeu este singelo fato: ele não possuía nome. Isso o deixou intrigado. Isso o levou a decidir parar o salvamento Universal, utilizar um poderoso encantamento de parada do tempo e refletir sobre o seu nome real. “O Grande Salvador”? Não, muito brega, pensou ele. “O Vingador Universal”? No. Muito clichê. “O Destemido herói da Justiça em Busca da Ordem Universal”? Grande demais. Confesso que até chegar a esse nome o salvador levou muito tempo, mas enfim o encontrou: Gato Negro. Este seria o nome do destemido herói que iria reinstaurar a paz do Universo.
Mas, apesar do nome, algo ainda faltava àquela história para que ela fosse a melhor possível, a incomparável, a incrível, a história mais bela. Faltava aquela história duas coisas, quem sabe três: um Enredo, Heróis e Vilões. É isso!, pensou, esta história contará a incrível trajetória de Gato Negro o ser nascido para governar aquele universo: Gato Negro, O Ministro Universal.
Mas quem disse que parou por aí? Aquela criança de imaginação fértil fundou um mundo alheio ao seu mundo, um mundo de sonhos, magia. Um mundo encantado. Um mundo onde havia diversidade. E como havia! Magos, bruxos, alquimistas, ninjas, demônios, anjos, seres mitológicos, Deuses e muito mais!  Todas as espécies, todos os contos, toda a magia das lendas estava contida naquele mundo.
Mas aquele mundo de vilões e heróis, de magos e feiticeiros, de luz e escuridão precisava de ordem e foi nesta ordem que ele viu onde encaixar seu “Gato Negro”. O Ministério Universal. Uma instituição responsável por reger todo aquele espaço infinito denominado Universo. Mas quem dera houvesse apenas Um Ministério e Um Universo, havia não um, mas sim Quatro: Os Quatro Grandes Universos e seus Quatro Grandes Ministérios. Cada um deles regido por sua forma de Vida, Destino, Fé e Morte.
Cada um daqueles universos possuía seu Deus Regente, e olhe que eles já foram citados e você se quer percebeu. Eram eles, os Quatro Grandes Deuses, Senhores cada um de seu próprio Universo e de seu próprio Ministério, eram eles: Deus, Destino, Vida e Morte. Os Quatro Grandes Deuses e, em sentido literal, o Poder Máximo daquele Todo, que, aliás, é o nome dado por aquela criança à união dos Quatro Grandes Universos e todas as dimensões alternativas que nele estava contida: O Todo.
Ou se preferir, O Verdadeiro Infinito. Não que os Quatro Grandes Universos não fossem infinitos, eles são. Mas como, talvez, você saiba ou venha a descobrir, existem camadas ou níveis de Infinito – Veja como aquela era uma criança devaneante. Ah, sim! Se preparem para DEVANEAR, pois esta palavra e suas formas conjugadas *quer existam elas, quer não* estarão muito presente nesta devaneante obra.
Mas retomando as rédeas deste epílogo, Gato Negro, Ministro Universal, não poderia sozinho reger o Universo, afinal, ele é infinito – seja qual for seu nível –. E é, obviamente, necessário para reger tamanha vastidão um Corpo Ministerial, formado por Treze Ministros Santos e suas Treze Sessões Ministeriais formadas por milhares de ministros das mais diversas áreas, respeitando, é claro, sua devida hierarquia. Mas esta você somente descobrirá ao longo da história. Assim como vários detalhes omitidos por mim.
Enfim, baseado nos sonhos e devaneios de uma criança que esta história teve início e será assim até o fim. Por que no fim, serei eu uma eterna criança. E foi assim, dessa estranha maneira que surgiu está obra e é assim que ela irá terminar. Eis que começa:

O MINISTÉRIO
O CREPÚSCULO DO DIVINO